domingo, 29 de março de 2009

1991 Algures no tempo, no espaço e na mente...

Hoje vem-me à cabeça pensamentos alegres pois ao contrário dos outros dias, tudo, na globalidade me está a correr bem.
Mas vou falar de algo, a que dou bastante importância e que cada vez mais me repugna e revolta, o desinteresse, a insignificância que todos lhes dão.
A Sinceridade, a Amizade, a Liberdade e o Amor.
Seria bonito, maravilhoso, se existisse a Sinceridade, se não existisse a hipocrisia, a qual, todos usam, todos levam sempre dentro do bolsinho, para chegar à rua e despejá-la em todos, em tudo.
A Amizade, essa é outra que fazem questão de não dar a ninguém (talvez por nos seus interiores, esse sentimento puro, não existir), nem de retribuí-la, quando a, mais honestamente, recebem.
A Liberdade!!! O Homem tem-na para se limitar, o que é irónico. Apenas temos liberdade de pensar, pois toda a restante que temos, é-nos imposta por outros. Então não pode ser a minha Liberdade, é a Liberdade dos que a dão. É o nosso limite.
Amor? Para esta utopia depravadamente pura existir, é preciso termos tudo o que escrevi, interiormente e isso só tenho no meu mundo!
E o que é o meu mundo, onde está o meu mundo? Não é este. É o real que vai no nosso imaginário. No meu mundo sou feliz, consigo ser feliz. Consigo, no meu mundo, atingir o clímax da felicidade. Neste é-me impossível. Mas vou tentando e consigo-o não me submetendo ao que me impõem, não porque é melhor para mim, para nós, mas sim ao que está correcto para eles. Não se pode fugir aos padrões normais pois somos logos considerados loucos.
Crise existencial? Talvez! Problemática demais? Talvez, mas é assim que consigo viver e não sobreviver. É assim que consigo ser EU e não o que os outros querem que eu seja.
Talvez nisto tudo haja uma ingenuidade. Se há, estou ciente dela, o que me faz, afinal, não ser tão ingénua.
Quero ser apenas a...

Anónima!

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