Mick, para ti!
O meu coração foi contigo!
domingo, 13 de dezembro de 2009
13/12/2009 Suspiro
Ai.
A vida voltou a estar cinzenta.
O Sol lá fora não me aquece.
Não sei o que fazer para passar mais depressa,
esta fase de angústia,
de desgosto,
de nada fazer sentido para mim,
nada me sorrir.
Não quero agir emocionalmente,
mas não me consigo desligar das emoções.
Não agora, que passo mais uma das muitas fases difíceis
que a vida me obriga a passar.
Ainda não percebi bem para quê!?
Se viver é só antecipar morrer,
não deveria ser tudo básico?
Então porque amamos?
Porque sofremos por amor?
Que dor é esta que existe para além da dor física?
Só se realmente há mais para além disto...
Só isso justifica tantas provações,
tantos golpes duros.
Estas partidas que a vida me prega têm que significar mais...
Mais que a dor que sinto, que me consome.
Mais que as lágrimas que choro, que me deixam rouca.
Mais que os pensamentos que me atormentam, que me esgotam.
Pois este sofrimento todo,
estas emoções fortes, maiores que nós próprios,
têm que servir para alguma coisa.
Não faz sentido sofrer este vazio e esta dor imensos,
quando perdemos um amor tão grande e inacabado,
se for tudo por nada.
Como posso ter vivido um grande amor
e dizerem-me que acabou porque ele morreu?
Como pode ele morrer e já está?!
Conforma-te, a vida é mesmo isto?
Como sabem?
Como podem negar o contrário?
Não posso acreditar que amei tanto,
para além do meu ser
e agora ter este amor imenso dentro de mim,
para ele, só por ele,
e nada poder fazer...
Não posso dar este amor a mais ninguém.
Não quero.
Não o conseguiria também!
Mas como pode ter morrido o ser pensante,
o ser que sentia, que agia,
que se destacava,
que sensatamente me acalmava,
agora,
depois de termos crescido,
depois de vermos que quando amamos realmente alguém,
cedemos, desculpamos, temos paciência,
tudo por amor,
tudo porque sózinhos não estamos bem melhor
e até podemos não querer ter este sentimento,
mas sentimos e não sabemos porquê.
Sentimos e não entendemos porquê
e não podemos deixar de sentir,
só porque queremos,
pois não controlamos este sentimento que é nosso.
Então se é nosso porque não o comandamos?
E se existe e nem o conseguimos ver ou ordenar,
porque não o resto também?
Não acredito que é só isto,
mas também não quero acreditar só para me conformar.
Quero que seja verdade.
Quero voltar a ver o meu amor,
quero voltar a sentir este meu amor,
por ele, só por ele!
Não é de mais ninguém!!!
E o meu amor tem muito mais poder que eu!
O amor tem muito mais poder que a vida ou morte!
A vida voltou a estar cinzenta.
O Sol lá fora não me aquece.
Não sei o que fazer para passar mais depressa,
esta fase de angústia,
de desgosto,
de nada fazer sentido para mim,
nada me sorrir.
Não quero agir emocionalmente,
mas não me consigo desligar das emoções.
Não agora, que passo mais uma das muitas fases difíceis
que a vida me obriga a passar.
Ainda não percebi bem para quê!?
Se viver é só antecipar morrer,
não deveria ser tudo básico?
Então porque amamos?
Porque sofremos por amor?
Que dor é esta que existe para além da dor física?
Só se realmente há mais para além disto...
Só isso justifica tantas provações,
tantos golpes duros.
Estas partidas que a vida me prega têm que significar mais...
Mais que a dor que sinto, que me consome.
Mais que as lágrimas que choro, que me deixam rouca.
Mais que os pensamentos que me atormentam, que me esgotam.
Pois este sofrimento todo,
estas emoções fortes, maiores que nós próprios,
têm que servir para alguma coisa.
Não faz sentido sofrer este vazio e esta dor imensos,
quando perdemos um amor tão grande e inacabado,
se for tudo por nada.
Como posso ter vivido um grande amor
e dizerem-me que acabou porque ele morreu?
Como pode ele morrer e já está?!
Conforma-te, a vida é mesmo isto?
Como sabem?
Como podem negar o contrário?
Não posso acreditar que amei tanto,
para além do meu ser
e agora ter este amor imenso dentro de mim,
para ele, só por ele,
e nada poder fazer...
Não posso dar este amor a mais ninguém.
Não quero.
Não o conseguiria também!
Mas como pode ter morrido o ser pensante,
o ser que sentia, que agia,
que se destacava,
que sensatamente me acalmava,
agora,
depois de termos crescido,
depois de vermos que quando amamos realmente alguém,
cedemos, desculpamos, temos paciência,
tudo por amor,
tudo porque sózinhos não estamos bem melhor
e até podemos não querer ter este sentimento,
mas sentimos e não sabemos porquê.
Sentimos e não entendemos porquê
e não podemos deixar de sentir,
só porque queremos,
pois não controlamos este sentimento que é nosso.
Então se é nosso porque não o comandamos?
E se existe e nem o conseguimos ver ou ordenar,
porque não o resto também?
Não acredito que é só isto,
mas também não quero acreditar só para me conformar.
Quero que seja verdade.
Quero voltar a ver o meu amor,
quero voltar a sentir este meu amor,
por ele, só por ele!
Não é de mais ninguém!!!
E o meu amor tem muito mais poder que eu!
O amor tem muito mais poder que a vida ou morte!
sexta-feira, 12 de junho de 2009
10/09/1994 3:12pm Inacabado
Penso ser o correcto.
Ir de encontro às coisas que não podemos assumir.
Quando cá dentro nada se consegue tirar,
não fingir um sentimento que não existe.
Penso ser o correcto...
não magoar.
Não andar...
Ir de encontro às coisas que não podemos assumir.
Quando cá dentro nada se consegue tirar,
não fingir um sentimento que não existe.
Penso ser o correcto...
não magoar.
Não andar...
21/07/1994 10:15pm pequenina
Queria ser pequenina.
Queria sentir abraços, carinho.
Queria ser pequenina.
Queria que me desculpassem de todos os meus erros...
não foram por mal,
não foram mal intencionados.
Queria ser pequenina.
Queria os meus pais para sempre comigo.
Queria ser pequenina.
Que alguém me proteja.
Queria sentir abraços, carinho.
Queria ser pequenina.
Queria que me desculpassem de todos os meus erros...
não foram por mal,
não foram mal intencionados.
Queria ser pequenina.
Queria os meus pais para sempre comigo.
Queria ser pequenina.
Que alguém me proteja.
1/06/1994 11:05am
Como posso me rir,
como posso viver feliz,
se para sempre me há-de faltar
o que nunca mais pode voltar.
Como posso me rir
sabendo que não estou feliz
pois para sempre me há-de faltar
o que nunca mais pode voltar.
Como posso me rir,
viver um amor feliz,
se já não tenho
o que sempre nunca me faltou
mas que foi embora e não voltou
e não volta mais?!!!
como posso viver feliz,
se para sempre me há-de faltar
o que nunca mais pode voltar.
Como posso me rir
sabendo que não estou feliz
pois para sempre me há-de faltar
o que nunca mais pode voltar.
Como posso me rir,
viver um amor feliz,
se já não tenho
o que sempre nunca me faltou
mas que foi embora e não voltou
e não volta mais?!!!
1/06/1994 10:58am
Porquê preocupar-me
o que (os filhos da puta)
possam dizer de mim,
quando sei que o fazem por trás
e que nunca poderei saber,
se o fazem ou não,
o que dizem ou não.
Então que tal,
desligar-me de uma vez
para nunca mais me preocupar
com o que os outros possam falar?
o que (os filhos da puta)
possam dizer de mim,
quando sei que o fazem por trás
e que nunca poderei saber,
se o fazem ou não,
o que dizem ou não.
Então que tal,
desligar-me de uma vez
para nunca mais me preocupar
com o que os outros possam falar?
1/06/1994 10:50am Confusão
Como é que eu posso,
como é que eu posso ser feliz
se até ao fim dos meus dias
há-de algo me faltar.
Hei-de ter sempre a saudade
de quem mais gosto, que foi embora
e cada vez que os dias passarem
outros alguém que me são queridos
também se irão embora
e eu nunca poderei ser feliz.
como é que eu posso ser feliz
se até ao fim dos meus dias
há-de algo me faltar.
Hei-de ter sempre a saudade
de quem mais gosto, que foi embora
e cada vez que os dias passarem
outros alguém que me são queridos
também se irão embora
e eu nunca poderei ser feliz.
10/05/1994 10:02 Para o meu mano Paulo
Às vezes tenho mesmo que chorar,
tenho mesmo que explodir,
de raiva por nada poder fazer.
O vazio que sinto dentro de mim,
é tão grande que me enche a alma,
de um vazio enorme,
enorme vazio!
É uma dor não física,
mas que dói mais que qualquer espada cravada no peito.
Dói mais que qualquer queda que damos nesta vida.
Dói porque, tu, eu, nós, ninguém, pode fazer nada.
Ninguém pode modificar algo sem retorno.
Ninguém sabe como fazer voltar
e só por isso, a saudade aumenta.
Só de pensar em todos os anos que tenho pela frente,
sem o ver,
aperta-me uma saudade enorme, infinita
e um vazio, finito por eu mesmo o ser,
e infinito numa existência em que ninguém sabe, onde está o fim?!!
E num medo asfixiador, da morte,
espero pelo dia em que eu o possa abraçar,
se o que eu penso acreditar,
realmente acontecer!!!
tenho mesmo que explodir,
de raiva por nada poder fazer.
O vazio que sinto dentro de mim,
é tão grande que me enche a alma,
de um vazio enorme,
enorme vazio!
É uma dor não física,
mas que dói mais que qualquer espada cravada no peito.
Dói mais que qualquer queda que damos nesta vida.
Dói porque, tu, eu, nós, ninguém, pode fazer nada.
Ninguém pode modificar algo sem retorno.
Ninguém sabe como fazer voltar
e só por isso, a saudade aumenta.
Só de pensar em todos os anos que tenho pela frente,
sem o ver,
aperta-me uma saudade enorme, infinita
e um vazio, finito por eu mesmo o ser,
e infinito numa existência em que ninguém sabe, onde está o fim?!!
E num medo asfixiador, da morte,
espero pelo dia em que eu o possa abraçar,
se o que eu penso acreditar,
realmente acontecer!!!
29/05/1994 3:e tal pm
Aflige-me pensar
que um dia possa estar
aqui onde estou
mas à minha volta
apenas recordações do que passou.
Sem a minha mãe,
sem o meu pai
e sem nada poder fazer
a não ser, continuar a viver
suspirando de vez em quando um "ai",
de tristeza, de solidão
que me vão enchendo o coração,
de saudade...
daquela idade.
que um dia possa estar
aqui onde estou
mas à minha volta
apenas recordações do que passou.
Sem a minha mãe,
sem o meu pai
e sem nada poder fazer
a não ser, continuar a viver
suspirando de vez em quando um "ai",
de tristeza, de solidão
que me vão enchendo o coração,
de saudade...
daquela idade.
quinta-feira, 11 de junho de 2009
10/05/1994 0:10am Oreganão
Não sinto nada,
não consigo sentir nada.
As coisas, os acontecimentos,
não me parecem reais
passando-me tudo ao lado.
Não sei porquê
e, não sei também,
porque não consigo me libertar.
Nada me escapa do que me rodeia.
Não consigo me abstrair de nada
ou apenas concentrar numa coisa.
É escusado tentar.
Mesmo aqui a escrever
sinto tudo
e vejo tudo,
o que a minha irmã fez assim que chegou a casa.
(Nada de especial, a bem dizer).
Não me apeteceu falar.
Não me apetece nada.
Não tenho vontade de nada.
E mesmo andando numa angústia,
mesmo estando angustiada...
eu não sinto essa angústia.
não consigo sentir nada.
As coisas, os acontecimentos,
não me parecem reais
passando-me tudo ao lado.
Não sei porquê
e, não sei também,
porque não consigo me libertar.
Nada me escapa do que me rodeia.
Não consigo me abstrair de nada
ou apenas concentrar numa coisa.
É escusado tentar.
Mesmo aqui a escrever
sinto tudo
e vejo tudo,
o que a minha irmã fez assim que chegou a casa.
(Nada de especial, a bem dizer).
Não me apeteceu falar.
Não me apetece nada.
Não tenho vontade de nada.
E mesmo andando numa angústia,
mesmo estando angustiada...
eu não sinto essa angústia.
9/05/1994 – 23:45 ñ posso "nomear" mas exigi mt?! Até tinha tudo mas procurava 1 ot Né!!
...que gostes de ‘tar comigo.
...que gostes de falar comigo.
...que gostes de ir curtir para o Bairro comigo.
...mas também queria que gostásses de mim!
23:47
...que gostásses de me cheirar.
...que gostásses de me tocar.
...que gostásses de me sentir.
...que gostásses realmente de mim!
23:51
...que gostásses, ter-me para ti.
...que gostásses, que eu fosse tua.
...que gostásses, fazer tudo comigo.
...mas que gostásses apenas de olhar!
23:56
...que me quizesses como quem quer muito.
...como quem quer e não quer perder.
...como quem não deixa ninguém mexer.
...por me proteger!
E nada disto tu sentes ou dizes ter.
Será que eu peço muito?!...
...que gostes de falar comigo.
...que gostes de ir curtir para o Bairro comigo.
...mas também queria que gostásses de mim!
23:47
...que gostásses de me cheirar.
...que gostásses de me tocar.
...que gostásses de me sentir.
...que gostásses realmente de mim!
23:51
...que gostásses, ter-me para ti.
...que gostásses, que eu fosse tua.
...que gostásses, fazer tudo comigo.
...mas que gostásses apenas de olhar!
23:56
...que me quizesses como quem quer muito.
...como quem quer e não quer perder.
...como quem não deixa ninguém mexer.
...por me proteger!
E nada disto tu sentes ou dizes ter.
Será que eu peço muito?!...
7/05/1994 2:54pm Paulo Branco
O meu amor foi-se embora
e eu não sei o que fazer.
Não, não sei.
Só sei que tenho que chorar,
deixem-me chorar.
Talvez me sentisse bem
se só tivesse que chorar.
Agora que te perdi,
perdi o melhor amigo
que alguma vez conheci.
Agora que me apercebi
faz-me ficar tão mal por dentro.
Sim, tenho de chorar.
Deixem-me chorar,
chorar e chorar.
Agora que eu te perdi,
perdi o melhor amigo,
que alguma vez alguém teve.
Agora que me apercebi
faz-me ficar com raiva
e eu digo-vos,
o meu amor foi embora
e eu não sei o que fazer.
Não sei, eu não sei.
tenho de chorar.
Deixem-me chorar.
Eu sentir-me-ia um pouco melhor.
Deixem-me chorar.
e eu não sei o que fazer.
Não, não sei.
Só sei que tenho que chorar,
deixem-me chorar.
Talvez me sentisse bem
se só tivesse que chorar.
Agora que te perdi,
perdi o melhor amigo
que alguma vez conheci.
Agora que me apercebi
faz-me ficar tão mal por dentro.
Sim, tenho de chorar.
Deixem-me chorar,
chorar e chorar.
Agora que eu te perdi,
perdi o melhor amigo,
que alguma vez alguém teve.
Agora que me apercebi
faz-me ficar com raiva
e eu digo-vos,
o meu amor foi embora
e eu não sei o que fazer.
Não sei, eu não sei.
tenho de chorar.
Deixem-me chorar.
Eu sentir-me-ia um pouco melhor.
Deixem-me chorar.
7/05/1994 2:33 p.m. I can't find no love
Terras pequenas,
terras distantes,
que ninguém consegue descobrir,
que ninguém colhe
como quem colhe uma rara flor.
Aqui não!
Aqui não encontro amor,
não encontro simpatia.
Que espécie de amor
é que eles têm para mim?
Eu vou à minha maneira,
caminho para a felicidade
onde eu me possa encontrar
e alguma paz e descanso também.
Quando falo dos meus problemas
toda eu sinto medo das coisas tristes.
Nem todos parecem perceber.
Nem todos parecem preocupar-se.
Nem todos sentem o mesmo medo.
Talvez esteja bem assim.
Eu tenho de as tirar de mim.
Com ajuda ou sem ajuda,
sou eu que procuro a minha liberdade.
Não consigo encontrar amor,
nem simpatia.
Mas vou no meu caminho,
rumo à felicidade.
Onde possa encontrar
a minha paz, o meu descanso.
terras distantes,
que ninguém consegue descobrir,
que ninguém colhe
como quem colhe uma rara flor.
Aqui não!
Aqui não encontro amor,
não encontro simpatia.
Que espécie de amor
é que eles têm para mim?
Eu vou à minha maneira,
caminho para a felicidade
onde eu me possa encontrar
e alguma paz e descanso também.
Quando falo dos meus problemas
toda eu sinto medo das coisas tristes.
Nem todos parecem perceber.
Nem todos parecem preocupar-se.
Nem todos sentem o mesmo medo.
Talvez esteja bem assim.
Eu tenho de as tirar de mim.
Com ajuda ou sem ajuda,
sou eu que procuro a minha liberdade.
Não consigo encontrar amor,
nem simpatia.
Mas vou no meu caminho,
rumo à felicidade.
Onde possa encontrar
a minha paz, o meu descanso.
3/05/1994 11:00am
Sinto por vezes uma grande confusão.
Como se não soubesse pensar,
como se não soubesse nada!
Sinto todas as minhas vontades
(se ainda as tiver)
numa confusão,
numa mistura infinda
e eu não as sabendo separar.
Mas quem sou eu para saber alguma coisa?
Cada vez me assusto mais ao me aperceber,
de quão pequena sou,
num mundo enorme,
dominado por monstros enormes
e quem sou eu para ter algum poder de decisão?
Sinto-me impotente para tudo!
Aliás, não me sinto nada...
Penso-me muito!
E será por me pensar muito,
que me confundo,
que me perco,
cada vez pensando mais,
cada vez sentindo menos?
Àz vezes já não sei o que fazer.
Queria apenas parar de pensar
e numa calma, não ansiosa,
lentamente tentar sentir,
pois até as emoções já não as sinto...
Penso-as!!!
Como se não soubesse pensar,
como se não soubesse nada!
Sinto todas as minhas vontades
(se ainda as tiver)
numa confusão,
numa mistura infinda
e eu não as sabendo separar.
Mas quem sou eu para saber alguma coisa?
Cada vez me assusto mais ao me aperceber,
de quão pequena sou,
num mundo enorme,
dominado por monstros enormes
e quem sou eu para ter algum poder de decisão?
Sinto-me impotente para tudo!
Aliás, não me sinto nada...
Penso-me muito!
E será por me pensar muito,
que me confundo,
que me perco,
cada vez pensando mais,
cada vez sentindo menos?
Àz vezes já não sei o que fazer.
Queria apenas parar de pensar
e numa calma, não ansiosa,
lentamente tentar sentir,
pois até as emoções já não as sinto...
Penso-as!!!
Maio 1994
Sinto-me completar-me todos os dias que passo.
Constantemente apreendendo reacções, actitudes, conhecimentos.
Tudo que completa o meu comportamento humano.
Esse comportamento egoísta, mesquinho, provocador, maldoso,
que todos os Homens têm e que os torna animais,
desumanos para eles próprios
quanto mais para aqueles que não lhes dizem nada.
Todos os dias descubro nos outros,
ou em mim,
comportamentos totalmente novos,
para mim.
Não por uma questão de ingenuidade,
mas por serem tão subtís
(devido à maldade que contêm isso mesmo implicar),
tão camuflados,
que só mesmo numa imparcialidade desmedida,
de 1000 observações por milésima de segundo,
porque se quer estar totalmente por fora,
consigo ver o que se esconde por trás de uma acção.
A intenção!!!
A intenção que está no que se diz,
no que se pergunta,
no que se faz
e podem ser tão mesquinhos!
Constantemente apreendendo reacções, actitudes, conhecimentos.
Tudo que completa o meu comportamento humano.
Esse comportamento egoísta, mesquinho, provocador, maldoso,
que todos os Homens têm e que os torna animais,
desumanos para eles próprios
quanto mais para aqueles que não lhes dizem nada.
Todos os dias descubro nos outros,
ou em mim,
comportamentos totalmente novos,
para mim.
Não por uma questão de ingenuidade,
mas por serem tão subtís
(devido à maldade que contêm isso mesmo implicar),
tão camuflados,
que só mesmo numa imparcialidade desmedida,
de 1000 observações por milésima de segundo,
porque se quer estar totalmente por fora,
consigo ver o que se esconde por trás de uma acção.
A intenção!!!
A intenção que está no que se diz,
no que se pergunta,
no que se faz
e podem ser tão mesquinhos!
terça-feira, 9 de junho de 2009
26/04/1994 10:58pm Saudades
Paulo, querido Paulo,
quem te levou?
Quem te tirou de mim,
quem te abraçou?
Foram elas, as traiçoeiras,
foram elas, tão certeira.
O que te consumiu,
que te afastou de nós.
Levou-te numa loucura,
ouvias uma outra voz.
Paulo, querido Paulo,
quem te levou?
Quem te tirou de mim,
quem te abraçou?
Foi a morte que te esperava,
era a morte que te abraçava
e eu não fiz nada,
não pude fazer nada
e agora já é tarde
e eu morro de raiva por dentro por não ter feito nada.
Paulo, querido Paulo,
quem te levou?
Quem te tirou de mim,
quem te abraçou?!
quem te levou?
Quem te tirou de mim,
quem te abraçou?
Foram elas, as traiçoeiras,
foram elas, tão certeira.
O que te consumiu,
que te afastou de nós.
Levou-te numa loucura,
ouvias uma outra voz.
Paulo, querido Paulo,
quem te levou?
Quem te tirou de mim,
quem te abraçou?
Foi a morte que te esperava,
era a morte que te abraçava
e eu não fiz nada,
não pude fazer nada
e agora já é tarde
e eu morro de raiva por dentro por não ter feito nada.
Paulo, querido Paulo,
quem te levou?
Quem te tirou de mim,
quem te abraçou?!
15/03/1994 12:02pm Nós!
... e por exemplo...
porque havemos nós,
de sermos como não somos,
só para iludirmos alguém
e acabarmos por nos iludirmos a nós?
porque havemos nós,
de sermos como não somos,
só para iludirmos alguém
e acabarmos por nos iludirmos a nós?
9/03/1994 11:14am Espontaneidade
Sinto-me representar
pois tudo o que digo ou faço
foi pensado antes soando tudo muito a falso.
No entanto é espontâneo,
só que não o é,
mesmo saíndo de mim em primeira mão.
O que agora é espontâneo em mim,
é o pensar primeiro,
e só depois,
o que sai de mim.
E é aí que digo que saio e não consigo voltar,
pois perco-me.
Não quero agir tendo a sensação de tudo ter planeado antes
e perco-me por não querer ser assim
e já não conseguir voltar
pois o que devia sair espontaneamente já não o sai
e o pensamento, esse, é tão espontâneo em mim!!!
pois tudo o que digo ou faço
foi pensado antes soando tudo muito a falso.
No entanto é espontâneo,
só que não o é,
mesmo saíndo de mim em primeira mão.
O que agora é espontâneo em mim,
é o pensar primeiro,
e só depois,
o que sai de mim.
E é aí que digo que saio e não consigo voltar,
pois perco-me.
Não quero agir tendo a sensação de tudo ter planeado antes
e perco-me por não querer ser assim
e já não conseguir voltar
pois o que devia sair espontaneamente já não o sai
e o pensamento, esse, é tão espontâneo em mim!!!
8/03/1994 11:11am Porquê?
Não sei o que sinto,
não sei o quero,
não sei o que pensar.
Sinto-me confusa,
não me percebo.
Às vezes penso que não tenho sentimento algum dentro de mim.
Estou constantemente a pensar,
o que me faz crer,
que a nada me consigo prender.
Nada sinto real e no entanto,
estão bem presentes pois nunca os consigo ignorar.
Mas porquê com ele?
Porquê com alguém com quem me sinto bem...
não sei o quero,
não sei o que pensar.
Sinto-me confusa,
não me percebo.
Às vezes penso que não tenho sentimento algum dentro de mim.
Estou constantemente a pensar,
o que me faz crer,
que a nada me consigo prender.
Nada sinto real e no entanto,
estão bem presentes pois nunca os consigo ignorar.
Mas porquê com ele?
Porquê com alguém com quem me sinto bem...
2/03/1994 7:01pm Hum... I see...
Posso 1 dia mais tarde ler,
posso até nem compreender,
mas agora,
por agora,
é o que sinto,
é o que quero,
é o que tenho.
Tenho e não quero perder.
Mesmo que 1 dia me venha a rir de tudo,
hoje não quero perder!
posso até nem compreender,
mas agora,
por agora,
é o que sinto,
é o que quero,
é o que tenho.
Tenho e não quero perder.
Mesmo que 1 dia me venha a rir de tudo,
hoje não quero perder!
24/02/1994 – 0:50 K e muito "óreganos"
Sinto-me deslocada
Todos aqueles que me rodeiam,
Perdem o significado ao pé de ti
...
Eu não consigo!
Já não consigo ser eu.
Digo eu,
pois tudo o que digo é pensado primeiro não conseguindo ser natural.
Não para os outros mas para mim.
E, se eu, do que sai de mim não sei o que é verdade...
então não me conheço ou, não sou eu.
E tudo, por medo de não me aceitarem,
E me gozem,
E me ridicularizem
E o façam pelas costas,
Sem hipótese de me defender.
Apenas me quero defender das mentiras.
A verdade, boa ou má
Não interessa.
Se é, é porque eu assim a quis ou fiz.
E, é por isso que preciso de um tal tempo
Um tempo para ‘tar comigo,
Um tempo para me encontrar.
Um tempo para me descobrir,
Um tempo para ser eu.
Dizes que não me ajudas
Ou que não quero a tua ajuda.
Só não me ajudas
Por não o fazeres.
Não basta uma simples palavra
Para todas as dúvidas desaparecerem.
Se calhar é preciso muito mais.
Se calhar eu preciso muito mais.
E também preciso de ti.
As dúvidas desaparecem
Quando tudo fica mais claro.
Quando do teu lado não as há,
Tens mais força para me ajudar
E tens mais poder para me fazer acreditar.
Acredita “querido”
Muito está por tua decisão
Vamos ser cúmplices no nosso jogo,
E não deixarmos,
Nada nem ninguém,
Apagar o nosso sonho,
As nossas vontades
Amo-te!
Todos aqueles que me rodeiam,
Perdem o significado ao pé de ti
...
Eu não consigo!
Já não consigo ser eu.
Digo eu,
pois tudo o que digo é pensado primeiro não conseguindo ser natural.
Não para os outros mas para mim.
E, se eu, do que sai de mim não sei o que é verdade...
então não me conheço ou, não sou eu.
E tudo, por medo de não me aceitarem,
E me gozem,
E me ridicularizem
E o façam pelas costas,
Sem hipótese de me defender.
Apenas me quero defender das mentiras.
A verdade, boa ou má
Não interessa.
Se é, é porque eu assim a quis ou fiz.
E, é por isso que preciso de um tal tempo
Um tempo para ‘tar comigo,
Um tempo para me encontrar.
Um tempo para me descobrir,
Um tempo para ser eu.
Dizes que não me ajudas
Ou que não quero a tua ajuda.
Só não me ajudas
Por não o fazeres.
Não basta uma simples palavra
Para todas as dúvidas desaparecerem.
Se calhar é preciso muito mais.
Se calhar eu preciso muito mais.
E também preciso de ti.
As dúvidas desaparecem
Quando tudo fica mais claro.
Quando do teu lado não as há,
Tens mais força para me ajudar
E tens mais poder para me fazer acreditar.
Acredita “querido”
Muito está por tua decisão
Vamos ser cúmplices no nosso jogo,
E não deixarmos,
Nada nem ninguém,
Apagar o nosso sonho,
As nossas vontades
Amo-te!
9/02/1994 2:26pm K Só tu sabes!
Só tu sabes onde me encontrar.
Só tu sabes como me procurar.
Só tu tens o dom de me encantar,
com palavras meigas, que por medo,
penso serem para me enganar.
Só tu conheces a fórmula,
para mexer comigo,
para me pôr louca,
sem saber o que dizer,
sem saber o que fazer.
Só te querendo a ti!
Só tu sabes como me procurar.
Só tu tens o dom de me encantar,
com palavras meigas, que por medo,
penso serem para me enganar.
Só tu conheces a fórmula,
para mexer comigo,
para me pôr louca,
sem saber o que dizer,
sem saber o que fazer.
Só te querendo a ti!
8/02/1994 12:10pm
Agarra-me! Leva-me contigo.
Rouba-me de mim, sem o medo que eu me perca.
Nada vejo no caminho, por passar por tantos outros.
Ainda que nada me digam.
E sem pensar que algo me surpreende,
Leva-me para dentro de ti.
Descobrindo-te... Todo tu que me fascinas.
Olhando-te com admiração por pensar que não te tinha.
Adorando-te, por seres meu.
Diante do teu ser, sentindo-me Eu.
O que acontece por me fazeres sentir bem, feliz.
Retorno a mim, apenas com a consciência do que passei.
O que foi bom e me fez querer voltar.
-
Toma-me todo o meu tempo, tentando ser tua.
E é quando eu me consigo sentir louca.
(não para ser mas por tu achares!).
Rouba-me de mim, sem o medo que eu me perca.
Nada vejo no caminho, por passar por tantos outros.
Ainda que nada me digam.
E sem pensar que algo me surpreende,
Leva-me para dentro de ti.
Descobrindo-te... Todo tu que me fascinas.
Olhando-te com admiração por pensar que não te tinha.
Adorando-te, por seres meu.
Diante do teu ser, sentindo-me Eu.
O que acontece por me fazeres sentir bem, feliz.
Retorno a mim, apenas com a consciência do que passei.
O que foi bom e me fez querer voltar.
-
Toma-me todo o meu tempo, tentando ser tua.
E é quando eu me consigo sentir louca.
(não para ser mas por tu achares!).
8/02/1994 12:01pm Inevitavelmente
A morte...
inevitalvelmente chegará.
Todos os medos que tenho, são em vão.
Nada posso fazer para evitar que venha.
Não posso alterar
nem fugir-lhe quando chegar.
Tudo o que posso fazer
já que o risco me atrai,
é não passar o limite.
Pois é estranho,
o medo que me assola.
Tenho tanto medo dela
e há tanta coisa que mata,
que só por não ser instantâneo,
só por ser a longo prazo...
eu não as deixo.
... e elas vão-me consumindo.
E tantos limites a que já fui
(não muitos num absoluto,
mas tantos para a minha reles existência)
que fácil será pisar o risco!
E quando ela vier,
há-de ser quando ela quiser,
há-de ser como ela quiser.
Então porquê perder o tempo
a ter medo??
inevitalvelmente chegará.
Todos os medos que tenho, são em vão.
Nada posso fazer para evitar que venha.
Não posso alterar
nem fugir-lhe quando chegar.
Tudo o que posso fazer
já que o risco me atrai,
é não passar o limite.
Pois é estranho,
o medo que me assola.
Tenho tanto medo dela
e há tanta coisa que mata,
que só por não ser instantâneo,
só por ser a longo prazo...
eu não as deixo.
... e elas vão-me consumindo.
E tantos limites a que já fui
(não muitos num absoluto,
mas tantos para a minha reles existência)
que fácil será pisar o risco!
E quando ela vier,
há-de ser quando ela quiser,
há-de ser como ela quiser.
Então porquê perder o tempo
a ter medo??
3/02/1994 9:56am K
Agarra-me!
Embala-me e adormece-me.
Entonteces-me com o teu cheiro quente.
Embriagas o meu ser
Só com um olhar,
só com um sorriso (torto) teu.
Embala-me e adormece-me.
Entonteces-me com o teu cheiro quente.
Embriagas o meu ser
Só com um olhar,
só com um sorriso (torto) teu.
3/02/1994 9:53am
Nós caminhamos para a consciência da realidade
mas cada vez mais caminhamos para a fantasia!
Tentando chegar ao absoluto?!?!?!!
mas cada vez mais caminhamos para a fantasia!
Tentando chegar ao absoluto?!?!?!!
14/12/1993 10:52am Óreganos, ai óreganos.
Às vezes perco o controlo de mim
e a personalidade dos outros,
torna a minha quase nula.
Não me consigo impor, afirmar
e então sinto-me inferior, a todos aqueles cuja personalidade sobressai.
Mas eu é que o deixo acontecer.
Deixo que os pensamentos dos outros valham mais que um pensamento meu
e sinto-me pequenina e frágil
e fico nervosa tentando-me controlar
e entro em desespero!
Perdi-me e já não me consigo encontrar.
Mas porquê?
Porquê incomodar-me o que possam pensar de mim?
Com ele sinto-me protegida,
sinto que ele pode, quer e consegue me proteger!
Mas para ele, também às vezes me sinto pequena.
Não por ele assim me fazer sentir,
mas porque o que dantes fazia por gozo,
fazendo-o por necessidade,
torna-me vulnerável
e é por isso que quero parar!
Mas quando e ainda o faço por gozo,
consigo-me divertir, ser eu e sinto-me feliz.
Não uma felicidade ilusória
pois sei que o que estou a passar
é real, é verdadeiro.
É um momento meu.
É um momento dele.
No fim,
são muitos momentos nossos!
e a personalidade dos outros,
torna a minha quase nula.
Não me consigo impor, afirmar
e então sinto-me inferior, a todos aqueles cuja personalidade sobressai.
Mas eu é que o deixo acontecer.
Deixo que os pensamentos dos outros valham mais que um pensamento meu
e sinto-me pequenina e frágil
e fico nervosa tentando-me controlar
e entro em desespero!
Perdi-me e já não me consigo encontrar.
Mas porquê?
Porquê incomodar-me o que possam pensar de mim?
Com ele sinto-me protegida,
sinto que ele pode, quer e consegue me proteger!
Mas para ele, também às vezes me sinto pequena.
Não por ele assim me fazer sentir,
mas porque o que dantes fazia por gozo,
fazendo-o por necessidade,
torna-me vulnerável
e é por isso que quero parar!
Mas quando e ainda o faço por gozo,
consigo-me divertir, ser eu e sinto-me feliz.
Não uma felicidade ilusória
pois sei que o que estou a passar
é real, é verdadeiro.
É um momento meu.
É um momento dele.
No fim,
são muitos momentos nossos!
sábado, 18 de abril de 2009
14/12/1993 10:36am Óreganos filosóficos.
Estou aqui!
Algures nesta sala falam de Filosofia.
Mas será que alguém pensa Filosofia?
Não!
Os pensamentos, aqui, dividem-se infinitamente.
Todos pôem a mesma máscara,
séria, atentamente ouvindo quem fala...
Mas ninguém escuta nada
e mesmo os que escutam,
nada percebem!
Os que percebem,
nada escutam,
porque a mente aberta que os faz perceber,
também não deixa acontecer
e a mente, que divaga sem querer,
perde-se num sonho profundo,
acordando num sobressalto,
pois quem fala, chama.
Vê-se que nada mais há senão 4 paredes,
outros pensantes...
e quem chamou?
Foi a realidade.
Podem guardar as máscaras,
pois todos andamos no mesmo barco!
Os mares que se navegam é que não são os mesmos!
Algures nesta sala falam de Filosofia.
Mas será que alguém pensa Filosofia?
Não!
Os pensamentos, aqui, dividem-se infinitamente.
Todos pôem a mesma máscara,
séria, atentamente ouvindo quem fala...
Mas ninguém escuta nada
e mesmo os que escutam,
nada percebem!
Os que percebem,
nada escutam,
porque a mente aberta que os faz perceber,
também não deixa acontecer
e a mente, que divaga sem querer,
perde-se num sonho profundo,
acordando num sobressalto,
pois quem fala, chama.
Vê-se que nada mais há senão 4 paredes,
outros pensantes...
e quem chamou?
Foi a realidade.
Podem guardar as máscaras,
pois todos andamos no mesmo barco!
Os mares que se navegam é que não são os mesmos!
30/11/1993 10:10am Estupidamente feliz!
Sinto-me um pouco vazia por dentro.
Um pouco, tanto.
No entanto sinto-me cheia,
a rebentar pelas costuras.
Mas tal deve-se ao fumo que inspiro,
e à poluição que já! (devido ao estado avançado)
expiro, claro, para fora de mim.
Isto tudo sem hiperbolismos
pois é como me sinto na realidade.
Mas sinto-me vazia.
Será que não sinto realmente nada,
como eles tanto fazem questão de me dizer?
Não, vazia não estou,
pois pelo menos 1 sentimento tenho em mim,
que me enche por ser tão grande,
só me sentindo vazia por querer mais e ser tão pouco
ou por não te ter ao pé de mim.
Mas nunca estou completamente vazia,
pois, apesar de ter só 1 pensamento
e esse pensamento seres tu,
é esse pensamento que me enche o ser
e me consegue manter feliz.
Estupidamente feliz!
Um pouco, tanto.
No entanto sinto-me cheia,
a rebentar pelas costuras.
Mas tal deve-se ao fumo que inspiro,
e à poluição que já! (devido ao estado avançado)
expiro, claro, para fora de mim.
Isto tudo sem hiperbolismos
pois é como me sinto na realidade.
Mas sinto-me vazia.
Será que não sinto realmente nada,
como eles tanto fazem questão de me dizer?
Não, vazia não estou,
pois pelo menos 1 sentimento tenho em mim,
que me enche por ser tão grande,
só me sentindo vazia por querer mais e ser tão pouco
ou por não te ter ao pé de mim.
Mas nunca estou completamente vazia,
pois, apesar de ter só 1 pensamento
e esse pensamento seres tu,
é esse pensamento que me enche o ser
e me consegue manter feliz.
Estupidamente feliz!
24/11/1993 Ot vez Né. ñ fosse a "equitação" e teria sido p sempre. Só foi este o nosso problema...sempre!
Sózinhos na noite,
Tentando aproveitar
O tempo que se perdeu, por não poder,
O tempo que se escapa sem eu querer.
Estupidamente,
O ódio de não te poder ter sempre,
Faz com que te queira mais
...
10:55
Sózinhos na noite,
Tentando aproveitar
O tempo que se perdeu, por não poder,
O tempo que passa depressa por ser tão bom
O tempo que foge sem eu querer.
Não consigo!
Estupidamente,
O ódio de não te ter sempre,
Faz–me triste,
Chateada por nada e por tudol.
Não sabendo aproveitar
O pouco tempo que resta.
Todos os breves minutos
Todos os longos sorrisos que passam correndo
São tão poucos para te ter
São tão grandes só por te ter
Só por te querer!
E são tão bons.
E são tão poucos.
E são tão nossos!
11:00
Queria sem querer,
Que fosses meu,
Só meu.
Mas, ao seres meu,
Teria medo.
Medo que por já teres,
Percas tudo o que dizes ter.
Medo que, por ser normal
Perca a loucura que nos envolve
E que torna tudo depravadamente puro.
E repito-me outra vez,
Por ser tão verdade!
Não importa como é.
É preciso apenas que seja.
karla
Tentando aproveitar
O tempo que se perdeu, por não poder,
O tempo que se escapa sem eu querer.
Estupidamente,
O ódio de não te poder ter sempre,
Faz com que te queira mais
...
10:55
Sózinhos na noite,
Tentando aproveitar
O tempo que se perdeu, por não poder,
O tempo que passa depressa por ser tão bom
O tempo que foge sem eu querer.
Não consigo!
Estupidamente,
O ódio de não te ter sempre,
Faz–me triste,
Chateada por nada e por tudol.
Não sabendo aproveitar
O pouco tempo que resta.
Todos os breves minutos
Todos os longos sorrisos que passam correndo
São tão poucos para te ter
São tão grandes só por te ter
Só por te querer!
E são tão bons.
E são tão poucos.
E são tão nossos!
11:00
Queria sem querer,
Que fosses meu,
Só meu.
Mas, ao seres meu,
Teria medo.
Medo que por já teres,
Percas tudo o que dizes ter.
Medo que, por ser normal
Perca a loucura que nos envolve
E que torna tudo depravadamente puro.
E repito-me outra vez,
Por ser tão verdade!
Não importa como é.
É preciso apenas que seja.
karla
22/11/1993 3:06am
As noite são lutas contra a vontade de te ter.
Queria-te aqui, ao pé de mim.
Abraçados,
sentindo prazer só no tocar,
só no sentir.
Só estar já é tão bom.
Não importa como é,
é preciso apenas que seja.
E é tão bom.
E é tão nosso!
Queria-te aqui, ao pé de mim.
Abraçados,
sentindo prazer só no tocar,
só no sentir.
Só estar já é tão bom.
Não importa como é,
é preciso apenas que seja.
E é tão bom.
E é tão nosso!
14-15/11/1993 6:00am Paulo Branco
Não me tires o meu mano, POR FAVOR!
Não me tires o meu mano.
Não mo tires de mim.
Não o tires do meu menino,
que precisa tanto de um pai.
Não o tires da minha Paula,
que o ama tanto e tanto passa por ele.
Não o tires da minha mãezinha,
que ele é o menino dos olhos dela.
Não o tires do meu paizinho,
que o meu paizinho não aguenta.
Não o tires das manas,
que sem ele não ficamos completas.
Não me tires o meu mano,
que eu não vou aguentar!!!
Não me tires o meu mano.
Não mo tires de mim.
Não o tires do meu menino,
que precisa tanto de um pai.
Não o tires da minha Paula,
que o ama tanto e tanto passa por ele.
Não o tires da minha mãezinha,
que ele é o menino dos olhos dela.
Não o tires do meu paizinho,
que o meu paizinho não aguenta.
Não o tires das manas,
que sem ele não ficamos completas.
Não me tires o meu mano,
que eu não vou aguentar!!!
11/11/1993 11:52pm Pensamentos!
Todas as pessoas que me magoam são aquelas que eu gosto.
As que eu não gosto,
ou não conheço ou não têm importância nenhuma.
Eu tento não magoar as que eu gosto!!!
E nem sempre consigo...
mas tento...
e esforço-me!!!!
As que eu não gosto,
ou não conheço ou não têm importância nenhuma.
Eu tento não magoar as que eu gosto!!!
E nem sempre consigo...
mas tento...
e esforço-me!!!!
9/11/1993 10:35am Outro exemplo para mim, bem maior!!!
Eu disse-te que não eras tu.
Eu disse-te que não conseguias.
Eu disse-te que tinha tanto medo por ti!!!
Tive tanto medo de nunca mais te ver.
De nunca mais estar contigo.
Senti um vazio encher-me a alma!...
e não fui a única!!
Mais uma vez não ligáste ao que eu te disse.
Mais uma vez nem ouviste o que eu te disse!
Disse-te, não para te zangar.
Disse-te, independentemente do que realmente acontecia,
não para te chatear!...
e não fui a única!!
Mais uma vez te chateáste com o que eu te disse.
Mais uma vez nem pensáste no que eu te disse!
Queria tanto que não voltásses,
que não deixásses voltar ao mesmo.
Tu és capaz...
tu não queres!...
e eu também não!!...
e não sou a única!!
Não sou a única a sentir, tudo isto que eu sinto!
Não sendo a única,
já viste que são tantos,
todos aqueles que realmente te amam??
Eu disse-te que não conseguias.
Eu disse-te que tinha tanto medo por ti!!!
Tive tanto medo de nunca mais te ver.
De nunca mais estar contigo.
Senti um vazio encher-me a alma!...
e não fui a única!!
Mais uma vez não ligáste ao que eu te disse.
Mais uma vez nem ouviste o que eu te disse!
Disse-te, não para te zangar.
Disse-te, independentemente do que realmente acontecia,
não para te chatear!...
e não fui a única!!
Mais uma vez te chateáste com o que eu te disse.
Mais uma vez nem pensáste no que eu te disse!
Queria tanto que não voltásses,
que não deixásses voltar ao mesmo.
Tu és capaz...
tu não queres!...
e eu também não!!...
e não sou a única!!
Não sou a única a sentir, tudo isto que eu sinto!
Não sendo a única,
já viste que são tantos,
todos aqueles que realmente te amam??
28/10/1993 11:26pm Eis a questão!
Por ser quem sou;
Queria não ser quem sou;
Mas vou ser quem sou!
Por não ser o que sou;
Queria ser o que não sou;
Vou ser o que sou!
Por ser, às vezes, o que não quero ser;
Queria não ser, às vezes, o que não quero ser;
Não vou ser o que não quero ser!!!
Não! Há que resistir!!!
Queria não ser quem sou;
Mas vou ser quem sou!
Por não ser o que sou;
Queria ser o que não sou;
Vou ser o que sou!
Por ser, às vezes, o que não quero ser;
Queria não ser, às vezes, o que não quero ser;
Não vou ser o que não quero ser!!!
Não! Há que resistir!!!
26/10/1993 11:14am Ser ou não ser? Não eis a questão!
Estou alegre,
mas, à parte de mim,
sinto todas as dores...
por ser quem sou.
Por não ser o que sou.
Por ser às vezes o que não quero ser.
Tenho medo de ser única.
Tenho medo de ser tão diferente,
que às vezes não me reconheçam!
Tenho medo de não ser eu.
Queria não ser quem sou.
Queria ser o que não sou.
Queria não ser às vezes o que não quero ser.
Pois não me compreendem.
Não me vêm como normal.
Não entendem este meu eu!
Mas vou ser quem sou.
Vou ser o que sou.
Não vou ser o que não quero ser!!!
mas, à parte de mim,
sinto todas as dores...
por ser quem sou.
Por não ser o que sou.
Por ser às vezes o que não quero ser.
Tenho medo de ser única.
Tenho medo de ser tão diferente,
que às vezes não me reconheçam!
Tenho medo de não ser eu.
Queria não ser quem sou.
Queria ser o que não sou.
Queria não ser às vezes o que não quero ser.
Pois não me compreendem.
Não me vêm como normal.
Não entendem este meu eu!
Mas vou ser quem sou.
Vou ser o que sou.
Não vou ser o que não quero ser!!!
22/10/1993 12:00am
Às vezes não vimos o que está diante dos nossos olhos,
apenas com o medo de os abrir!
apenas com o medo de os abrir!
19/10/1993 11:10am Diferente ou talvez não!?.
Tentar ser o que não somos.
Porquê? Para quê?
Para idolatrares a tua imagem
como se eu fosse um espelho?
Gostarias de ti
e nunca de mim!
Então vou ser eu!
Vou ser o eu que sou,
independentemente das pessoas concordarem ou não.
Mas porquê se chocarem?
Será que sou tão diferente assim??!
Nunca foi essa a minha intenção.
Ser diferente!!
Nunca o quis,
apenas não queria ser igual.
Não há nada a seguir.
Todos os demais,
não servem nem de exemplo, nem de molde.
Usam todos uma máscara
e já não a conseguem tirar.
São demais!
e, criticam-se por isso mesmo.
E, são todos iguais!
Porquê? Para quê?
Para idolatrares a tua imagem
como se eu fosse um espelho?
Gostarias de ti
e nunca de mim!
Então vou ser eu!
Vou ser o eu que sou,
independentemente das pessoas concordarem ou não.
Mas porquê se chocarem?
Será que sou tão diferente assim??!
Nunca foi essa a minha intenção.
Ser diferente!!
Nunca o quis,
apenas não queria ser igual.
Não há nada a seguir.
Todos os demais,
não servem nem de exemplo, nem de molde.
Usam todos uma máscara
e já não a conseguem tirar.
São demais!
e, criticam-se por isso mesmo.
E, são todos iguais!
18-19/10/1993 4:33am
Amo o eu que sou,
sem nunca ter sido.
Mas conheço-o e sei que o tenho em mim...
só não o consigo encontrar!!!
sem nunca ter sido.
Mas conheço-o e sei que o tenho em mim...
só não o consigo encontrar!!!
18-19/10/1993 3:20am Que a ames!
Que a ames maduramente,
numa infantilidade inocente!
Que necessites desesperadamente!
Que ames o seu jeito!
Não a amas quando ela passa a porta,
porque tu desejáste e ela percebeu,
e ela assim o quis?
Ama-me o quanto quizeres.
Ama-me duas vezes por dia,
Uma por ontem,
uma por amanhã.
No entanto ama-me, sempre, hoje!
Ama-me uma vez,
faz-me perder o sono.
Ama-me duas vezes hoje,
estou fraca, és o meu dono.
Dou-te luta, desafiei-te no meu jogo.
Aguentas-te mais um pouco!
Envolvo-te no meu abraço, quente...
ponho-te louco.
Começou o teu jogo.
Ama-me só uma vez,
deixa-me entrar no teu jogo
e juntos construiremos
aquilo que a todos agrada,
e ninguém, por preconceito, o admite:
o jogo chamado "loucura"!
numa infantilidade inocente!
Que necessites desesperadamente!
Que ames o seu jeito!
Não a amas quando ela passa a porta,
porque tu desejáste e ela percebeu,
e ela assim o quis?
Ama-me o quanto quizeres.
Ama-me duas vezes por dia,
Uma por ontem,
uma por amanhã.
No entanto ama-me, sempre, hoje!
Ama-me uma vez,
faz-me perder o sono.
Ama-me duas vezes hoje,
estou fraca, és o meu dono.
Dou-te luta, desafiei-te no meu jogo.
Aguentas-te mais um pouco!
Envolvo-te no meu abraço, quente...
ponho-te louco.
Começou o teu jogo.
Ama-me só uma vez,
deixa-me entrar no teu jogo
e juntos construiremos
aquilo que a todos agrada,
e ninguém, por preconceito, o admite:
o jogo chamado "loucura"!
18/10/1993 1:00am 1 Amor estupidamente feliz.
Só queria que alguém me amásse de verdade.
Queria um amor sincero, não forçado, sem mentiras.
Algo romântico, com o puro gozo de lutar pelo que se quer,
pelo que se deseja.
A sedução da conquista diária,
do erotismo que o amor envolve e que,
não entendo porquê,
todos temem usar pela má interpretação deste
ou apenas pela vergonha de, apenas, sermos sinceros.
Queria o que muitos chamam de "careta"
por não assumirem o que, no fundo, todos sentimos cá dentro.
Talvez por já terem sido magoados.
Mas é sempre necessário demonstrar o que se sente,
pois por vezes, temos quem nos completa
e nem o vemos por medo de arriscar.
Mais do que palavras para demonstrar o que sentes,
para conseguir ver que o teu amor é real.
É preciso!
Quero algo que só de ver me faça estremecer por dentro.
Quero alguém para compartilhar uma cumplicidade,
que todos percebem,
mas que ninguém entende.
Quero que saiba transmitir no olhar,
tudo o que sente.
E que apanhe todas as mensagens que eu mando,
sem ser preciso falar.
É por isso que quero sentir protecção
e também podê-la dar.
Para não me sentir tão frágil e vulnerável.
Queria algo que "me partísse a cabeça toda".
Deve ser impossível.
Mesmo eu encontrando esse alguém,
nunca vai ser o que eu imaginei.
Nunca vai olhar para mim
e fazer-me sentir o mais importante,
a número 1,
aquela que tudo se faz para não se magoar,
para agradar
e que se quer proteger de todos
e ter orgulho por ser "nossa".
Não devo ser única,
querendo não apenas que olhe,
mas que repare em mim.
Mas ninguém...
e não foi imaginação minha!
Queria algo que durásse.
Que a rotina (sem tal haver) não destruísse.
Que ficasse aceso, somente,
"até do céu, não mais a chuva cair."
até as estrelas se apagarem
e deixarem o que foi tão bom, continuar.
Gostava que sentisse prazer só no tocar.
Às vezes sabe melhor e mais vale,
do que uma noite de amor, de sexo e depravação pura
(No entanto...)
Queria o prazer de receber uma simples flor,
que vale por muitas caras prendas.
"Não acredito em nada disto!!!
É saber dar-te o que precisas!"
Que às vezes pudesse tocar para muita gente,
mas a música só uma a recebesse!!!!
E ela percebe... e mais ninguém percebe...`
É levar-te para cima porque eu vou também.
(e é a loucura sã das coisas simples)
...e é conseguir ver as cores do arco-íris,
num dia chuvoso, escuro e nublado.
Alguém que sinta o meu calor...
Queria que alguém gostásse mesmo de mim,
realmente,
e que o fizesse durar para sempre,
pois hoje era uma noite para fazê-lo...
para ter uma noite do mais lento amor.
Lento para durar para sempre!!!
Tudo o que quero para mim
é tudo o que me sei capaz de dar!
Só tu, só eu e termos 1 amor...
depravadamente puro,
1 amor estupidamente feliz!
2:43am
Queria um amor sincero, não forçado, sem mentiras.
Algo romântico, com o puro gozo de lutar pelo que se quer,
pelo que se deseja.
A sedução da conquista diária,
do erotismo que o amor envolve e que,
não entendo porquê,
todos temem usar pela má interpretação deste
ou apenas pela vergonha de, apenas, sermos sinceros.
Queria o que muitos chamam de "careta"
por não assumirem o que, no fundo, todos sentimos cá dentro.
Talvez por já terem sido magoados.
Mas é sempre necessário demonstrar o que se sente,
pois por vezes, temos quem nos completa
e nem o vemos por medo de arriscar.
Mais do que palavras para demonstrar o que sentes,
para conseguir ver que o teu amor é real.
É preciso!
Quero algo que só de ver me faça estremecer por dentro.
Quero alguém para compartilhar uma cumplicidade,
que todos percebem,
mas que ninguém entende.
Quero que saiba transmitir no olhar,
tudo o que sente.
E que apanhe todas as mensagens que eu mando,
sem ser preciso falar.
É por isso que quero sentir protecção
e também podê-la dar.
Para não me sentir tão frágil e vulnerável.
Queria algo que "me partísse a cabeça toda".
Deve ser impossível.
Mesmo eu encontrando esse alguém,
nunca vai ser o que eu imaginei.
Nunca vai olhar para mim
e fazer-me sentir o mais importante,
a número 1,
aquela que tudo se faz para não se magoar,
para agradar
e que se quer proteger de todos
e ter orgulho por ser "nossa".
Não devo ser única,
querendo não apenas que olhe,
mas que repare em mim.
Mas ninguém...
e não foi imaginação minha!
Queria algo que durásse.
Que a rotina (sem tal haver) não destruísse.
Que ficasse aceso, somente,
"até do céu, não mais a chuva cair."
até as estrelas se apagarem
e deixarem o que foi tão bom, continuar.
Gostava que sentisse prazer só no tocar.
Às vezes sabe melhor e mais vale,
do que uma noite de amor, de sexo e depravação pura
(No entanto...)
Queria o prazer de receber uma simples flor,
que vale por muitas caras prendas.
"Não acredito em nada disto!!!
É saber dar-te o que precisas!"
Que às vezes pudesse tocar para muita gente,
mas a música só uma a recebesse!!!!
E ela percebe... e mais ninguém percebe...`
É levar-te para cima porque eu vou também.
(e é a loucura sã das coisas simples)
...e é conseguir ver as cores do arco-íris,
num dia chuvoso, escuro e nublado.
Alguém que sinta o meu calor...
Queria que alguém gostásse mesmo de mim,
realmente,
e que o fizesse durar para sempre,
pois hoje era uma noite para fazê-lo...
para ter uma noite do mais lento amor.
Lento para durar para sempre!!!
Tudo o que quero para mim
é tudo o que me sei capaz de dar!
Só tu, só eu e termos 1 amor...
depravadamente puro,
1 amor estupidamente feliz!
2:43am
domingo, 5 de abril de 2009
Outubro 1993 Óreganos
Não consigo me concentrar.
Não consigo ouvir nada.
Só consigo pensar.
Quando penso na fortaleza,
sinto-me pequena
e nada podendo fazer
e nada querendo fazer.
Não posso me intrometer.
Mas quando com a fortaleza falo,
encho a minha alma de algo novo,
encho-me de uma alegria, triste, sem fim.
Não consigo ouvir nada.
Só consigo pensar.
Quando penso na fortaleza,
sinto-me pequena
e nada podendo fazer
e nada querendo fazer.
Não posso me intrometer.
Mas quando com a fortaleza falo,
encho a minha alma de algo novo,
encho-me de uma alegria, triste, sem fim.
13/10/1993 11:26pm
Tanto para dar
sem ninguém a quem o fazer.
A Natureza enche-se
de um azul enegrecido,
por nada poder fazer.
Depois de uma espera intensa,
alcancei o desespero
que me leva a fechar
na imensa solidão do meu quarto,
onde,
por entre o silêncio medonho,
das paredes que se fecham sobre a minha cabeça,
vou encontrando as minhas respostas.
Mas adiantarão certezas,
quando não se sabe como voltar atrás?!!
sem ninguém a quem o fazer.
A Natureza enche-se
de um azul enegrecido,
por nada poder fazer.
Depois de uma espera intensa,
alcancei o desespero
que me leva a fechar
na imensa solidão do meu quarto,
onde,
por entre o silêncio medonho,
das paredes que se fecham sobre a minha cabeça,
vou encontrando as minhas respostas.
Mas adiantarão certezas,
quando não se sabe como voltar atrás?!!
6/10/1993 12:15pm Hoje digo: por culpa dos óreganos!
Sinto-me farta de tudo e descontente com todos.
Não sei o que sou, não sei quem são.
Estou constantemente preocupada com o que os outros pensam de mim, o que é dispensável.
Tudo o que os outros pensam de nós não interessa, não nos afecta.
Só nos pode afectar, se deixarmos que nos atinjam,
se, pelo medo do que pensam, deixarmos de fazer,
o que queremos, o que gostamos.
Foi o que eu, estupidamente fiz,
e agora passo os dias,
constantemente preocupada com o que devo fazer
e perdi-me.
Já não consigo saber quem sou e como sou,
pois ajo em função dos outros.
Apesar de nem sempre acontecer
(NUMA MINORIA DAS VEZES),
tento agradar, tento ser o que se calhar não sou, mas já não o sei,
porque existem tantas Carlas dentro de mim,
que não sei se sou todas
ou se não sou nenhuma.
Sei que todas não consigo ser num dia,
mas que no dia seguinte,
sou a que não fui hoje ou ontem ou quando foi.
Acho que tento, inconscientemente,
atingir a perfeição, quando tal é impossível.
Tento agir sempre correctamente,
estar correctamente.
O falar, os movimentos, as posições,
o pensamento, as atitudes,
tudo quero perfeito
e no fundo são coisas banalíssimas,
que não nos fazem mais felizes por isso
e eu apenas quero ser feliz.
Mas já não consigo controlar-me,
a não ser que passe o dia a pensar
como e qual o passo a dar a seguir,
e cada vez estou mais enleada neste novelo,
do qual puxo o fio.
Já não consigo sentir as emoções,
penso-as!
...
E não consigo prestar uma verdadeira dedicação a nada,
por me perder em pensamentos vários.
Não sei o que sou, não sei quem são.
Estou constantemente preocupada com o que os outros pensam de mim, o que é dispensável.
Tudo o que os outros pensam de nós não interessa, não nos afecta.
Só nos pode afectar, se deixarmos que nos atinjam,
se, pelo medo do que pensam, deixarmos de fazer,
o que queremos, o que gostamos.
Foi o que eu, estupidamente fiz,
e agora passo os dias,
constantemente preocupada com o que devo fazer
e perdi-me.
Já não consigo saber quem sou e como sou,
pois ajo em função dos outros.
Apesar de nem sempre acontecer
(NUMA MINORIA DAS VEZES),
tento agradar, tento ser o que se calhar não sou, mas já não o sei,
porque existem tantas Carlas dentro de mim,
que não sei se sou todas
ou se não sou nenhuma.
Sei que todas não consigo ser num dia,
mas que no dia seguinte,
sou a que não fui hoje ou ontem ou quando foi.
Acho que tento, inconscientemente,
atingir a perfeição, quando tal é impossível.
Tento agir sempre correctamente,
estar correctamente.
O falar, os movimentos, as posições,
o pensamento, as atitudes,
tudo quero perfeito
e no fundo são coisas banalíssimas,
que não nos fazem mais felizes por isso
e eu apenas quero ser feliz.
Mas já não consigo controlar-me,
a não ser que passe o dia a pensar
como e qual o passo a dar a seguir,
e cada vez estou mais enleada neste novelo,
do qual puxo o fio.
Já não consigo sentir as emoções,
penso-as!
...
E não consigo prestar uma verdadeira dedicação a nada,
por me perder em pensamentos vários.
5/10/1993 5:46pm
Pode-se ser tudo quando se representa,
pois os personagens não pensam, não julgam.
São criados, dizem-lhes tudo o que têm que "pensar",
o que têm que dizer!
pois os personagens não pensam, não julgam.
São criados, dizem-lhes tudo o que têm que "pensar",
o que têm que dizer!
29-30/08/1993 4:07am
Gostáva que me amásses de verdade.
Gostava que visses em mim todas as cores.
Que despertásse em ti todos os desejos.
Que me visses como mulher,
como tua.
Como algo por que tens carinho
e tens que cuidar, que proteger.
Gostava que me pudesses descobrir.
Que compreendesses todo o meu ser, pensador
e que admirásses
e que te fascinásse.
Gostava que olhásses para mim
e que desejásses,
não quisesses apenas,
ver, tocar, beijar.
Sentisses calor quando visses.
Sentisses queimar quando tocásses.
Sentisses amor quando beijásses.
Acima de tudo,
gostava que pensásses bem,
no que estou a escrever.
Gostava que visses em mim todas as cores.
Que despertásse em ti todos os desejos.
Que me visses como mulher,
como tua.
Como algo por que tens carinho
e tens que cuidar, que proteger.
Gostava que me pudesses descobrir.
Que compreendesses todo o meu ser, pensador
e que admirásses
e que te fascinásse.
Gostava que olhásses para mim
e que desejásses,
não quisesses apenas,
ver, tocar, beijar.
Sentisses calor quando visses.
Sentisses queimar quando tocásses.
Sentisses amor quando beijásses.
Acima de tudo,
gostava que pensásses bem,
no que estou a escrever.
30/06/1993 2:10am
Sinto-me feliz,
com segurança...
Mas sinto-me bem como estou...
Mudou tanto sem se mudar nada.
Está diferente,
é especial,
é nosso!
Sinto que está mais forte,
mas sem nos prender.
É nosso.
Só nosso!
com segurança...
Mas sinto-me bem como estou...
Mudou tanto sem se mudar nada.
Está diferente,
é especial,
é nosso!
Sinto que está mais forte,
mas sem nos prender.
É nosso.
Só nosso!
16/06/1993 9:45am Carlota.
Sei que foi sentido,
mas agora sinto-me diferente.
Parece-me que ainda foi ontem
e já foi há tanto tempo.
Tanto tempo que passou
e eu continuo agarrada ao passado
apesar de apenas em pensamento!!
mas agora sinto-me diferente.
Parece-me que ainda foi ontem
e já foi há tanto tempo.
Tanto tempo que passou
e eu continuo agarrada ao passado
apesar de apenas em pensamento!!
sexta-feira, 3 de abril de 2009
3/06/1993 2:05pm Sinto!
Sinto-me bem,
sinto-me tresloucada.
Sinto-me louca,
louca mas sã!
Neste preciso momento sinto em mim,
a vontade louca de amar
ou apenas a vontade,
de tirar prazer do que faço,
das coisas!
sinto-me tresloucada.
Sinto-me louca,
louca mas sã!
Neste preciso momento sinto em mim,
a vontade louca de amar
ou apenas a vontade,
de tirar prazer do que faço,
das coisas!
25-26/05/1993 2:52am Feliz!
Estou feliz!
Uma felicidade não só aparente.
Uma felicidade interior.
Talvez tenha sido a primeira vez que acreditei.
Acreditei de verdade.
Irradio felicidade
porque me senti bem.
Jogámos apenas com os sentimentos.
O resto não existia,
só nós dois.
A dar e a receber.
Foi bom!
É bom!
O amor?!!!??
A paixão!!!
Tudo!!!!
Uma felicidade não só aparente.
Uma felicidade interior.
Talvez tenha sido a primeira vez que acreditei.
Acreditei de verdade.
Irradio felicidade
porque me senti bem.
Jogámos apenas com os sentimentos.
O resto não existia,
só nós dois.
A dar e a receber.
Foi bom!
É bom!
O amor?!!!??
A paixão!!!
Tudo!!!!
25/05/1993 Os 5 da vida airada... faltava só a Rita Pita
Eram 3 amigos,
qual deles o mais louco.
Um dia uni-me a eles,
a loucura aumentou um pouco.
Iamos para a praia
ou apenas à noite sair.
Sempre de viola na mão,
uma broa, um som curtir.
O Pedro toca viola.
O César conduz o carro.
O João desafina um pouco
e a Carla faz o charro.
Para o Pedro "Curte-se 1 mólho"
E cantamos a nossa canção,
mas quando lhe dá para o embirranço,
não há ninguém que lhe mexa a mão.
Para o César "se percebeste, percebeste,
se não percebeste fica a intenção".
O que mais se curte naquele gajo
é aquele ar de engatatão.
Há depois o Sr. Tó,
que é conhecido por João,
toca viola mal e porcamente,
guiar carros, só carrinhos de mão.
A Carla chata como é,
pede sempre a mesma canção.
O Pedro diz "não", o César diz "Carla"
e quem diz "cala-te" é o João.
qual deles o mais louco.
Um dia uni-me a eles,
a loucura aumentou um pouco.
Iamos para a praia
ou apenas à noite sair.
Sempre de viola na mão,
uma broa, um som curtir.
O Pedro toca viola.
O César conduz o carro.
O João desafina um pouco
e a Carla faz o charro.
Para o Pedro "Curte-se 1 mólho"
E cantamos a nossa canção,
mas quando lhe dá para o embirranço,
não há ninguém que lhe mexa a mão.
Para o César "se percebeste, percebeste,
se não percebeste fica a intenção".
O que mais se curte naquele gajo
é aquele ar de engatatão.
Há depois o Sr. Tó,
que é conhecido por João,
toca viola mal e porcamente,
guiar carros, só carrinhos de mão.
A Carla chata como é,
pede sempre a mesma canção.
O Pedro diz "não", o César diz "Carla"
e quem diz "cala-te" é o João.
6/05/1993 4:06pm
Sonho ilusório.
Pura fantasia!
É só o que tenho.
Um sonho,
uma brincadeira talvez!
Sonhava com algo tão bom,
tão bonito!
Tão real!!!
Continuo a sonhar,
pois o sonho continua!
Será que é apenas ilusão!?!...
Pura fantasia!
É só o que tenho.
Um sonho,
uma brincadeira talvez!
Sonhava com algo tão bom,
tão bonito!
Tão real!!!
Continuo a sonhar,
pois o sonho continua!
Será que é apenas ilusão!?!...
5/05/1993 4:20pm Os 5 da vida airada + 1
Porquê a indiferença?
Não há uma estabilidade de sentimentos?
Porquê o desprezo?
Não se pensa em não magoar?
Mas eu não quero saber.
Neste momento sinto-me bem como estou.
Sozinha mas, rodeada de amigos.
Amigos que me deixam ser como sou!
Sei que depois vou sentir,
mas neste momento nada me interessa.
...
Voltei,
já me sinto só outra vez.
Quero algo e que ao mesmo tempo não me diz nada.
Quer magoar?
Porquê querer magoar?
Porquê querer ser superior?
Não há amizade?
Não há uma estabilidade de sentimentos?
Porquê o desprezo?
Não se pensa em não magoar?
Mas eu não quero saber.
Neste momento sinto-me bem como estou.
Sozinha mas, rodeada de amigos.
Amigos que me deixam ser como sou!
Sei que depois vou sentir,
mas neste momento nada me interessa.
...
Voltei,
já me sinto só outra vez.
Quero algo e que ao mesmo tempo não me diz nada.
Quer magoar?
Porquê querer magoar?
Porquê querer ser superior?
Não há amizade?
4/05/1993 4:20pm Já passaram 7 meses
Perdoa-me!
Perdoa-me não me ter lembrado.
O tempo passa depressa
e eu não estou a conseguir acompanhar.
Não dou por ele passar.
Todos os dias são para mim,
o dia em que esperava por ti
e no qual soube que tu morreste.
Para mim foi ontem que estive contigo.
Foi ontem que me abraçáste forte
e que pude sentir o teu cheiro.
Foi ontem que me disseste que éramos loucos
e que era por isso que ia dar certo.
Foi ontem que quiseste comigo ficar
e que para sempre me deixáste.
E há-de ser sempre ontem que te vi
e hoje que por ti choro.
Amanhã queria poder te ver!
Ontem queria poder estar contigo
e beijos dar-te de Parabéns,
de uns anos que não chegáste a completar.
Beijos de sempre para sempre.
Carla
Perdoa-me não me ter lembrado.
O tempo passa depressa
e eu não estou a conseguir acompanhar.
Não dou por ele passar.
Todos os dias são para mim,
o dia em que esperava por ti
e no qual soube que tu morreste.
Para mim foi ontem que estive contigo.
Foi ontem que me abraçáste forte
e que pude sentir o teu cheiro.
Foi ontem que me disseste que éramos loucos
e que era por isso que ia dar certo.
Foi ontem que quiseste comigo ficar
e que para sempre me deixáste.
E há-de ser sempre ontem que te vi
e hoje que por ti choro.
Amanhã queria poder te ver!
Ontem queria poder estar contigo
e beijos dar-te de Parabéns,
de uns anos que não chegáste a completar.
Beijos de sempre para sempre.
Carla
4/05/1993 5:00pm Damaiense: Eu, Rita, Solá, Biris, Janeca e César
Triângulo no mar, fonte da vida.
Paraíso perdido, praia escondida.
Na ilha dos sonhos, na areia molhada.
Paraíso perdido, vida enganada.
Rebolamos na areia, num mar irreal.
Paraíso perdido, desgosto fatal.
Um céu reluzente, um sol tão brilhante.
Paraíso perdido, terra distante.
As lagostas saltam de contente,
vendo um pôr do sol reluzente
E a magia continua...
e mais uma alma aqui chegou
Para nossa tristeza, não trazia chamon
Paraíso perdido, praia escondida.
Na ilha dos sonhos, na areia molhada.
Paraíso perdido, vida enganada.
Rebolamos na areia, num mar irreal.
Paraíso perdido, desgosto fatal.
Um céu reluzente, um sol tão brilhante.
Paraíso perdido, terra distante.
As lagostas saltam de contente,
vendo um pôr do sol reluzente
E a magia continua...
e mais uma alma aqui chegou
Para nossa tristeza, não trazia chamon
30/04/1993 2:51pm Saudades!
Saudade.
Não é preciso estar distante
para se sentir saudade.
Às vezes sente-se, de quem mais perto está
e de quem mais gostamos.
Às vezes pode-se estar perto de algo
e senti-lo tão longe.
Saudade,
sentimento angustiante,
que provoca dentro de nós um vazio imenso,
uma tristeza profunda.
Mas é um sentimento nobre
pois significa que se quer,
que se gosta.
Significa que o que sentimos distante,
não nos é indiferente!
Não é preciso estar distante
para se sentir saudade.
Às vezes sente-se, de quem mais perto está
e de quem mais gostamos.
Às vezes pode-se estar perto de algo
e senti-lo tão longe.
Saudade,
sentimento angustiante,
que provoca dentro de nós um vazio imenso,
uma tristeza profunda.
Mas é um sentimento nobre
pois significa que se quer,
que se gosta.
Significa que o que sentimos distante,
não nos é indiferente!
30/04/1993 10:27 Refúgio d(e) mente... continuação
...Acabei por me banhar
numa cascata límpida de tão transparente.
A água percorria-me o corpo todo,
refrescando-o do calor,
que aquele ambiente me provocava...
estava tão bom!
Despida de medos, de receios.
Sentia-me superior a tudo.
Era eu, a Carla
e apenas a Carla.
Sentia-me superior,
apenas não sendo inferior,
pois também não estava acima de ninguém.
Estava tão bem.
Saí da água
e o meu corpo, despido e molhado, começou a secar
e toda a maravilha foi passando.
Apenas ficou a recordação,
apenas ficou a lembrança,
do lugar onde estive.
numa cascata límpida de tão transparente.
A água percorria-me o corpo todo,
refrescando-o do calor,
que aquele ambiente me provocava...
estava tão bom!
Despida de medos, de receios.
Sentia-me superior a tudo.
Era eu, a Carla
e apenas a Carla.
Sentia-me superior,
apenas não sendo inferior,
pois também não estava acima de ninguém.
Estava tão bem.
Saí da água
e o meu corpo, despido e molhado, começou a secar
e toda a maravilha foi passando.
Apenas ficou a recordação,
apenas ficou a lembrança,
do lugar onde estive.
30/04/1993 9:55pm Refúgio d(e) mente
Ontem refugiei-me
e, como tal não acontece há já algum tempo,
consegui um refúgio total.
Para mim a vida estava como eu queria.
Um prado enorme,
enfeitado por um tapete de flores,
tendo por limite
um alto e imponente penhasco.
Sentia-me forte, decidida, sem medos.
Aproximei-me do fim do penhasco,
segura de mim,
e foi quando vi no horizonte,
os raios de sol,
tocarem o mar azul.
Sem problemas nenhuns,
era como me sentia.
Apaguei o mundo para mim
e sentia-me bem.
Uma cascata saía daquela rocha enorme
e quebrava o silêncio,
a essência de paz daquele lugar.
Mas estava bem,
rodeada de pessoas.
Quando se abriu a porta do meu refúgio,
sentia-me forte na mesma
mas estava mais vulnerável.
Havia já um pouco de insegurança em mim,
mas tentei e consegui não pensar em nada.
Apenas na ilusão quase irreal
que o refúgio me provocava.
Agora estou bem
e foi bom!!!
e, como tal não acontece há já algum tempo,
consegui um refúgio total.
Para mim a vida estava como eu queria.
Um prado enorme,
enfeitado por um tapete de flores,
tendo por limite
um alto e imponente penhasco.
Sentia-me forte, decidida, sem medos.
Aproximei-me do fim do penhasco,
segura de mim,
e foi quando vi no horizonte,
os raios de sol,
tocarem o mar azul.
Sem problemas nenhuns,
era como me sentia.
Apaguei o mundo para mim
e sentia-me bem.
Uma cascata saía daquela rocha enorme
e quebrava o silêncio,
a essência de paz daquele lugar.
Mas estava bem,
rodeada de pessoas.
Quando se abriu a porta do meu refúgio,
sentia-me forte na mesma
mas estava mais vulnerável.
Havia já um pouco de insegurança em mim,
mas tentei e consegui não pensar em nada.
Apenas na ilusão quase irreal
que o refúgio me provocava.
Agora estou bem
e foi bom!!!
29/04/1993 2:58pm Orgulho
Orgulho!
Sentimento pérfido.
Ultrapassa-nos.
Todos o temos
mas há quem o saiba utilizar
e há quem o use mal.
Há quem o use para magoar,
para fazer sofrer o próximo.
Há quem o use para se afirmar,
para determinar uma personalidade fraca.
Mas não vale de nada um orgulho sem motivo.
Não vale de nada.
Só nos torna arrogantes.
Há que ter orgulho sim,
mas em sermos como somos.
Nós próprios!
Sentimento pérfido.
Ultrapassa-nos.
Todos o temos
mas há quem o saiba utilizar
e há quem o use mal.
Há quem o use para magoar,
para fazer sofrer o próximo.
Há quem o use para se afirmar,
para determinar uma personalidade fraca.
Mas não vale de nada um orgulho sem motivo.
Não vale de nada.
Só nos torna arrogantes.
Há que ter orgulho sim,
mas em sermos como somos.
Nós próprios!
28/04/1993 1:00pm Com todos os sentidos!
Correr por esse mundo fora
descobrindo o que há de belo
e que ninguém vê.
Descobrir com os sentidos,
o prazer das coisas belas.
E os sentidos?
São interiores e são tantos.
Ver a maravilha das cores
com as quais se pintou o mundo.
Ver o azul do mar,
contrastando com um céu pintado de rosa,
pelos raios de sol.
Ver, cheirar, o verde dos prados.
Conseguir captar no ar o perfume das flores,
os aromas profundamente naturais.
Ver, cheirar e acariciar,
o veludo das pétalas,
vermelho fogo, de uma papoila.
Rebolar sentindo no corpo,
o toque suave de um campo verdejante.
Ver, cheirar, acariciar e ouvir,
o canto das mais belas aves
que, sem o Homem,
poderiam voar livremente,
pelos céus, por esse azul celeste,
por meio de pomares carregados de frutos
onde podemos ver,
a cor d'ouro das laranjas,
cheirar o aroma dos morangos silvestres,
acariciar a suavidade de um pêssego,
ouvir o sumo dos cocos quando estalam
e saborear o gosto de todas as frutas.
Mas podemos ver, sem olhar,
a beleza interior,
sentir, sem cheirar,
aromas que nos fazem recordar,
algo especial,
que, tal como um afrodisíaco,
nos põe loucos.
Sentir, sem tocar,
a suavidade que transportamos fora de nós,
se a tivermos.
Ouvir e escutar,
palavras meigas que nos saiem.
Saborear o gosto pela vida.
descobrindo o que há de belo
e que ninguém vê.
Descobrir com os sentidos,
o prazer das coisas belas.
E os sentidos?
São interiores e são tantos.
Ver a maravilha das cores
com as quais se pintou o mundo.
Ver o azul do mar,
contrastando com um céu pintado de rosa,
pelos raios de sol.
Ver, cheirar, o verde dos prados.
Conseguir captar no ar o perfume das flores,
os aromas profundamente naturais.
Ver, cheirar e acariciar,
o veludo das pétalas,
vermelho fogo, de uma papoila.
Rebolar sentindo no corpo,
o toque suave de um campo verdejante.
Ver, cheirar, acariciar e ouvir,
o canto das mais belas aves
que, sem o Homem,
poderiam voar livremente,
pelos céus, por esse azul celeste,
por meio de pomares carregados de frutos
onde podemos ver,
a cor d'ouro das laranjas,
cheirar o aroma dos morangos silvestres,
acariciar a suavidade de um pêssego,
ouvir o sumo dos cocos quando estalam
e saborear o gosto de todas as frutas.
Mas podemos ver, sem olhar,
a beleza interior,
sentir, sem cheirar,
aromas que nos fazem recordar,
algo especial,
que, tal como um afrodisíaco,
nos põe loucos.
Sentir, sem tocar,
a suavidade que transportamos fora de nós,
se a tivermos.
Ouvir e escutar,
palavras meigas que nos saiem.
Saborear o gosto pela vida.
27/04/1993 6:20pm Paixão, pelos óreganos???
Paixão!
É o que de mais belo pode haver.
Sentimento arrebatador,
forte, louco, lúcido e ingénuo.
É o que nos une ao que mais gostamos,
pelo puro prazer da paixão
mas que se une por vezes,
a sentimentos muito mais comuns.
É o que de mais belo pode haver.
Sentimento arrebatador,
forte, louco, lúcido e ingénuo.
É o que nos une ao que mais gostamos,
pelo puro prazer da paixão
mas que se une por vezes,
a sentimentos muito mais comuns.
27/04/1993 6:00pm Feliz! A minha amizade amiga
Sinto-me feliz.
Finalmente consegui.
Algo real, palpável.
Sinto uma alegria interior e exterior.
Encontrei a amizade,
que por tanto anseava.
Forte e sincera.
Sinto apenas o medo que nunca me largou.
O medo que sempre me perseguiu.
O de perder.
Perder a amizade que me prende.
Perder a alegria que neste momento sinto.
Perder o que me faz perder a vida,
mas, por achar que vale a pena.
Finalmente consegui.
Algo real, palpável.
Sinto uma alegria interior e exterior.
Encontrei a amizade,
que por tanto anseava.
Forte e sincera.
Sinto apenas o medo que nunca me largou.
O medo que sempre me perseguiu.
O de perder.
Perder a amizade que me prende.
Perder a alegria que neste momento sinto.
Perder o que me faz perder a vida,
mas, por achar que vale a pena.
27/04/1993 5:15pm Love will tear us apart
Quando a rotina se instála
e as ambições são poucas,
O ressentimento surge
e as emoção são loucas.
Nós mudamos o nosso ser,
temos maneiras diferentes de ver...
O amor,
o amor vai unir-nos.
A amizade,
a amizade não nos vai trair,
porque é mais forte que nós!
...
Melâncolia, nostalgia, saudade, infância...
Aproximação, amizade, paixão, amor...
Desilusão, vida...
Sobreviver, dor, alegria,
Refúgio, campo, Deus... alguém escreveu Blues.
e as ambições são poucas,
O ressentimento surge
e as emoção são loucas.
Nós mudamos o nosso ser,
temos maneiras diferentes de ver...
O amor,
o amor vai unir-nos.
A amizade,
a amizade não nos vai trair,
porque é mais forte que nós!
...
Melâncolia, nostalgia, saudade, infância...
Aproximação, amizade, paixão, amor...
Desilusão, vida...
Sobreviver, dor, alegria,
Refúgio, campo, Deus... alguém escreveu Blues.
9/04/1993 2:32pm Mais uma (re)volta... dos óreganos
O ser humano consegue ser o ser mais repugnante à face da terra.
Para atingir os seus objectivos ou para vingar o seu ego,
utiliza todos os meios disponíveis ao seu redor.
Eu preciso da mão direita, que só ele tem.
Ele recusa-se e assim, vinga o seu orgulho,
assim deita a sua ira para fora.
Quer comprar este mundo e o outro,
para poder dizer NÃO!!!
Para atingir os seus objectivos ou para vingar o seu ego,
utiliza todos os meios disponíveis ao seu redor.
Eu preciso da mão direita, que só ele tem.
Ele recusa-se e assim, vinga o seu orgulho,
assim deita a sua ira para fora.
Quer comprar este mundo e o outro,
para poder dizer NÃO!!!
23-24/03/1993 "Mas, qual é que é a tua pá?!..."
Adorava quando te rias.
Todos os teus modos de ser.
Tudo em ti era uma utopia.
Mas eu adorava essa maneira de viver.
Passámos por longos momentos
em que nada mais havia que um insinuar,
um toque, uma palavra sábia
ou a magia de um olhar.
Adorava quando falavas,
quando me dizias a louca que eu era.
Que podíamos fugir os dois,
pois os demais eram coisa mera.
Os ciúmes que me querias causar,
até isso em ti adorava.
Para mim estavas completo,
só uma coisa faltava.
Depois de tudo passado,
finalmente cedemos um pouco.
Houve mais que um toque ou palavra,
houve o de mais puro e louco.
Feliz, sim, estava feliz.
Tinha algo que me completava.
Tudo estava lindo, perfeito,
Nada mais me faltava.
Foi a noite mais linda,
que contigo passei.
Eras só tu, tu e eu.
De todos os que nos rodeavam me apaguei.
Foi a mais linda, foi a única,
a mais bela história que existe,
pois tudo no outro dia para mim acabou,
quando soube que tu partiste.
Morreste, deixáste-me só,
chorando, sofrendo por dentro.
Mas tudo o que passámos os dois,
isso nem apagará o tempo.
Continuo por dentro a chorar,
tendo sempre uma recordação,
mais que o teu abraço e o teu beijo,
ficará sempre a nossa canção.
E nunca, nunca hei-de esquecer,
em 92 aquele Verão!!!
Para o Carlota que nunca hei-de esquecer.
Foi o menor e o maior de sempre
e para sempre há-de cá ficar!
"Mas, qual é que é a tua pá?!..."
Todos os teus modos de ser.
Tudo em ti era uma utopia.
Mas eu adorava essa maneira de viver.
Passámos por longos momentos
em que nada mais havia que um insinuar,
um toque, uma palavra sábia
ou a magia de um olhar.
Adorava quando falavas,
quando me dizias a louca que eu era.
Que podíamos fugir os dois,
pois os demais eram coisa mera.
Os ciúmes que me querias causar,
até isso em ti adorava.
Para mim estavas completo,
só uma coisa faltava.
Depois de tudo passado,
finalmente cedemos um pouco.
Houve mais que um toque ou palavra,
houve o de mais puro e louco.
Feliz, sim, estava feliz.
Tinha algo que me completava.
Tudo estava lindo, perfeito,
Nada mais me faltava.
Foi a noite mais linda,
que contigo passei.
Eras só tu, tu e eu.
De todos os que nos rodeavam me apaguei.
Foi a mais linda, foi a única,
a mais bela história que existe,
pois tudo no outro dia para mim acabou,
quando soube que tu partiste.
Morreste, deixáste-me só,
chorando, sofrendo por dentro.
Mas tudo o que passámos os dois,
isso nem apagará o tempo.
Continuo por dentro a chorar,
tendo sempre uma recordação,
mais que o teu abraço e o teu beijo,
ficará sempre a nossa canção.
E nunca, nunca hei-de esquecer,
em 92 aquele Verão!!!
Para o Carlota que nunca hei-de esquecer.
Foi o menor e o maior de sempre
e para sempre há-de cá ficar!
"Mas, qual é que é a tua pá?!..."
10/03/1993 14:43 Interiormente...
Tudo é simples mas tão complicado.
É mais fácil acreditar nos insultos,
nas ofensas.
Há o medo de não se estar a ser sincero
e ao mesmo tempo parecer tão real,
tão puro e selvagem.
Mas há o medo.
Até se fizermos o mesmo jogo.
Aí tem-se medo de estar enganado.
Aí tem-se medo de se magoar.
Quero ter uma coisa bonita, simples,
pura e sem mentiras.
Quero ter algo real, de real.
Não preciso desesperadamente,
mas, quero!
...
Estou bem, apenas sentindo algo.
Quero é, pelo menos, poder estar como estava antes...
A mente é aberta
e sai o que de mais puro e sincero,
no fundo todos temos.
(Mas há quem não se queira interiorizar).
É mais fácil acreditar nos insultos,
nas ofensas.
Há o medo de não se estar a ser sincero
e ao mesmo tempo parecer tão real,
tão puro e selvagem.
Mas há o medo.
Até se fizermos o mesmo jogo.
Aí tem-se medo de estar enganado.
Aí tem-se medo de se magoar.
Quero ter uma coisa bonita, simples,
pura e sem mentiras.
Quero ter algo real, de real.
Não preciso desesperadamente,
mas, quero!
...
Estou bem, apenas sentindo algo.
Quero é, pelo menos, poder estar como estava antes...
A mente é aberta
e sai o que de mais puro e sincero,
no fundo todos temos.
(Mas há quem não se queira interiorizar).
17-18/02/1993 1:04am Kiffen & Kaya O k podem pensar? Não interessa na realidade
Sinto uma vontade,
um desejo enorme de estar contigo.
Neste momento,
agora!
Sentimentos puros, sinceros,
que devagar aumentam.
Sentimentos que me fazem sentir bem.
E, o medo que sinto,
nada mais é do que o receio.
O receio de que o mundo que caiu à minha volta
e que estou a tentar reconstruir,
vá todo abaixo, outra vez!
Medo que as nuvens voltem a não deixar passar,
este raio de sol
que começou agora a raiar na minha cabeça.
Insegurança, receio, medo,
num mundo de flores murchas, adormecidas,
que aos poucos estão a acordar.
E eu não quero perder este despertar!...
um desejo enorme de estar contigo.
Neste momento,
agora!
Sentimentos puros, sinceros,
que devagar aumentam.
Sentimentos que me fazem sentir bem.
E, o medo que sinto,
nada mais é do que o receio.
O receio de que o mundo que caiu à minha volta
e que estou a tentar reconstruir,
vá todo abaixo, outra vez!
Medo que as nuvens voltem a não deixar passar,
este raio de sol
que começou agora a raiar na minha cabeça.
Insegurança, receio, medo,
num mundo de flores murchas, adormecidas,
que aos poucos estão a acordar.
E eu não quero perder este despertar!...
17/02/1993 4:10pm Kiffen & Kaya
Às vezes não te percebo
e é isso que me faz ter medo.
Às vezes sinto que algo te faz gostar de estar ao pé de mim.
Outras sinto que te passo ao lado.
Como agora quando te falei.
E gostei tanto de ouvir a tua voz
e a ouvi tão mal.
Parecia distante,
a voz,
tu!
Mas sinto-me bem ao pé de ti.
Consigo sentir a tal alegria do arco-íris.
Consigo imaginar o meu paraíso.
Mesmo que não estejas lá por inteiro.
Mesmo que só metade de ti se encontre lá,
eu consigo imaginá-lo
e isso já significa muito para mim!
e é isso que me faz ter medo.
Às vezes sinto que algo te faz gostar de estar ao pé de mim.
Outras sinto que te passo ao lado.
Como agora quando te falei.
E gostei tanto de ouvir a tua voz
e a ouvi tão mal.
Parecia distante,
a voz,
tu!
Mas sinto-me bem ao pé de ti.
Consigo sentir a tal alegria do arco-íris.
Consigo imaginar o meu paraíso.
Mesmo que não estejas lá por inteiro.
Mesmo que só metade de ti se encontre lá,
eu consigo imaginá-lo
e isso já significa muito para mim!
17/02/1993 2:10pm Kiffen, meu índio lindo
Aqui estou eu,
sentada, só,
rodeada de pessoas,
pessoas não verdadeiramente estranhas.
Estranhos são os que se dizem sãos.
Mas nada me está a afectar,
pois o que me rodeia não me diz nada.
Estou com um escudo.
Estou com um pensamento.
Tu!
A vontade de estar contigo,
junto de ti.
Sinto que me compreendes
ou que, pelo menos, tentas.
Vejo em ti a pureza enganadora,
mas sincera.
E tenho medo.
Medo que me julgues pelo que não sou
se me exceder,
se me der demais.
Tenho medo que não gostes do meu jogo,
mas não o "game called "go insane"".
O jogo que eu faço,
ser apenas a Carla!
Só que eu vivo noutro mundo
e o teu pode não ser o meu.
Gostava de poder uni-los
e criar o ideal.
Juntar-se a verdade à mentira pura.
O real à imaginária loucura.
A pureza da ternura,
com a fantasia selvagem pura.
Queria poder unir,
o Homem-Anjo, Mulher Diabo,
a Mulher-Anjo, Homem-Diabo.
Em ti vejo,
a inocência (não ingenuidade) sábia!
Aqui estou eu,
sentada, só,
rodeada de pessoas.
Mas não me sinto só,
pois tenho-te aqui,
comigo,
na minha mente.
sentada, só,
rodeada de pessoas,
pessoas não verdadeiramente estranhas.
Estranhos são os que se dizem sãos.
Mas nada me está a afectar,
pois o que me rodeia não me diz nada.
Estou com um escudo.
Estou com um pensamento.
Tu!
A vontade de estar contigo,
junto de ti.
Sinto que me compreendes
ou que, pelo menos, tentas.
Vejo em ti a pureza enganadora,
mas sincera.
E tenho medo.
Medo que me julgues pelo que não sou
se me exceder,
se me der demais.
Tenho medo que não gostes do meu jogo,
mas não o "game called "go insane"".
O jogo que eu faço,
ser apenas a Carla!
Só que eu vivo noutro mundo
e o teu pode não ser o meu.
Gostava de poder uni-los
e criar o ideal.
Juntar-se a verdade à mentira pura.
O real à imaginária loucura.
A pureza da ternura,
com a fantasia selvagem pura.
Queria poder unir,
o Homem-Anjo, Mulher Diabo,
a Mulher-Anjo, Homem-Diabo.
Em ti vejo,
a inocência (não ingenuidade) sábia!
Aqui estou eu,
sentada, só,
rodeada de pessoas.
Mas não me sinto só,
pois tenho-te aqui,
comigo,
na minha mente.
17/02/1993 2:00pm
Para representar, basta não se ser obrigado.
e sermos tudo o que na realidade podemos ser.
Basta sermos o que queremos ser.
e sermos tudo o que na realidade podemos ser.
Basta sermos o que queremos ser.
15/02/1993 11:02pm Quem és tu? Não és tu, meu indiozinho!
Estou bem,
sinto-me bem mas tenho medo.
Tenho medo de não ser compreendida.
Tenho medo que isso leve ao afastamento.
Sinto-me cansada demais para passar por mais cenas.
Sinto-me bem
mas tenho medo.
Tudo à minha volta cai.
Apetecia-me procurar algo.
Não procurei, achei,
veio ao meu encontro,
mas será que foi apenas a beleza exterior,
de que tanto falas?
Tenho medo que a beleza interior para ti não valha tanto.
Ou, simplesmente não a entendas!!!
sinto-me bem mas tenho medo.
Tenho medo de não ser compreendida.
Tenho medo que isso leve ao afastamento.
Sinto-me cansada demais para passar por mais cenas.
Sinto-me bem
mas tenho medo.
Tudo à minha volta cai.
Apetecia-me procurar algo.
Não procurei, achei,
veio ao meu encontro,
mas será que foi apenas a beleza exterior,
de que tanto falas?
Tenho medo que a beleza interior para ti não valha tanto.
Ou, simplesmente não a entendas!!!
3/02/1993 15:42 Muitos óreganos mais
Sinto-me um pequeno andróide
que já tem as suas coordenadas.
Sinto-me algo que vai para onde o vento o leva.
Estou apática.
Move-me o que me rodeia.
É isso que me move,
mas resume-se apenas
a uma rotina disfarçada.
Refugio-me
mas entrei na rotina.
É irónico.
Entrei para sair dela.
Para me refugiar dela.
Faço o que quero
mas sem motivo.
Não tenho A vontade.
Sinto-me andar,
porque movo as pernas.
Sinto-me falar
apenas não estando calada.
Sinto-me viver
apenas porque respiro...
apenas no refúgio.
Mas não me sinto EU!
que já tem as suas coordenadas.
Sinto-me algo que vai para onde o vento o leva.
Estou apática.
Move-me o que me rodeia.
É isso que me move,
mas resume-se apenas
a uma rotina disfarçada.
Refugio-me
mas entrei na rotina.
É irónico.
Entrei para sair dela.
Para me refugiar dela.
Faço o que quero
mas sem motivo.
Não tenho A vontade.
Sinto-me andar,
porque movo as pernas.
Sinto-me falar
apenas não estando calada.
Sinto-me viver
apenas porque respiro...
apenas no refúgio.
Mas não me sinto EU!
3/02/1993 15:42 Muitos óreganos
Estou a sobreviver.
Ocupo o meu espaço apenas.
Ocupo o meu tempo para não sentir nada.
Mas não vivo.
Sobrevivo.
Sobrevivo em subterfúgios.
Refúgios psicológicos que a nada me levam.
Sinto-me apática, inerte.
Há uma nuvem branca que me rodeia
e que não me deixa ver claramente.
Vejo vultos, apenas vultos...
mas, mesmo assim
continuo a penetrar nos seus interiores
e a não gostar
e a desiludir-me.
Não encontro nada que me prenda.
Não encontro motivo algum para estar,
apenas estar.
Sinto-me flutuar sobre tudo, sobre todos
porque não vivo no meu mundo.
Mas aqui também não tenho os pés no chão.
O meu mundo é lindo,
é superior a este.
O meu mundo existe
apenas é transcendente a este.
É o real que vai no nosso imaginário...
Ocupo o meu espaço apenas.
Ocupo o meu tempo para não sentir nada.
Mas não vivo.
Sobrevivo.
Sobrevivo em subterfúgios.
Refúgios psicológicos que a nada me levam.
Sinto-me apática, inerte.
Há uma nuvem branca que me rodeia
e que não me deixa ver claramente.
Vejo vultos, apenas vultos...
mas, mesmo assim
continuo a penetrar nos seus interiores
e a não gostar
e a desiludir-me.
Não encontro nada que me prenda.
Não encontro motivo algum para estar,
apenas estar.
Sinto-me flutuar sobre tudo, sobre todos
porque não vivo no meu mundo.
Mas aqui também não tenho os pés no chão.
O meu mundo é lindo,
é superior a este.
O meu mundo existe
apenas é transcendente a este.
É o real que vai no nosso imaginário...
18/01/1993 5:25pm Acabou...outra vez???
Acabou.
Tenho medo que seja de vez.
Por um lado choro.
Por outro sinto-me livre,
aliviada...
mas triste!
Não encontro nenhum motivo plausível para cá andar.
Não tenho uma razão de viver.
Eras tu essa razão
mas parece-me que desististe.
Não percebi nada.
Não sei como ficou.
Faláste em sufoco!
Eu sufoco-te?
Porquê?
Por querer que não voltes?
Faláste em não ajuda!
A mim?
Aquela que faz tudo por ti.
Aquela que sempre teve junto de ti,
para quando precisasses
e tu disseste não!?!
Magoáste-me muito
e nem te deste conta.
Iludiste-me muito,
para com uma pequena palavra
destruíres a minha ilusão.
Odeio-te...
mas amo-te tanto!!!
Tenho medo que seja de vez.
Por um lado choro.
Por outro sinto-me livre,
aliviada...
mas triste!
Não encontro nenhum motivo plausível para cá andar.
Não tenho uma razão de viver.
Eras tu essa razão
mas parece-me que desististe.
Não percebi nada.
Não sei como ficou.
Faláste em sufoco!
Eu sufoco-te?
Porquê?
Por querer que não voltes?
Faláste em não ajuda!
A mim?
Aquela que faz tudo por ti.
Aquela que sempre teve junto de ti,
para quando precisasses
e tu disseste não!?!
Magoáste-me muito
e nem te deste conta.
Iludiste-me muito,
para com uma pequena palavra
destruíres a minha ilusão.
Odeio-te...
mas amo-te tanto!!!
quinta-feira, 2 de abril de 2009
10/01/1993 6:40am Quase a desistir...
Nem chorar posso.
Mas a vontade é enorme.
Neste momento é superior à vontade de te ver.
Nada valho,
nem para ninguém, nem para ti.
Sou apenas um ponto,
que preenche algo,
mas que de nada serve.
Mesmo que não existisse,
não alterava nada.
Todos aqui, agora, que me rodeiam,
pensam na parva que sou.
Não me interessa.
Não me importa.
Apenas penso no nada que sou.
NADA!!!
Mas há ainda uma vontade maior...
a de te bater.
Sem ironias,
sem brincadeira.
Apetecia-me bater-te tanto
(que até neste momento em que re-escrevo, 16 anos depois, me lembro do que senti e sinto a pontinha da ira que senti, por te teres deixado levar na onda dessa merda. Tinha que o dizer)
que iguala o apetecer-me amar-te tanto.
Mas não interessa, de nada vale.
Um dia escreveste-me:
"She's like heroin to me"
E eu não sou nada para ti!
Mas a vontade é enorme.
Neste momento é superior à vontade de te ver.
Nada valho,
nem para ninguém, nem para ti.
Sou apenas um ponto,
que preenche algo,
mas que de nada serve.
Mesmo que não existisse,
não alterava nada.
Todos aqui, agora, que me rodeiam,
pensam na parva que sou.
Não me interessa.
Não me importa.
Apenas penso no nada que sou.
NADA!!!
Mas há ainda uma vontade maior...
a de te bater.
Sem ironias,
sem brincadeira.
Apetecia-me bater-te tanto
(que até neste momento em que re-escrevo, 16 anos depois, me lembro do que senti e sinto a pontinha da ira que senti, por te teres deixado levar na onda dessa merda. Tinha que o dizer)
que iguala o apetecer-me amar-te tanto.
Mas não interessa, de nada vale.
Um dia escreveste-me:
"She's like heroin to me"
E eu não sou nada para ti!
9-10/01-1993 Foste...a cavalo!
Apetece-me chorar, gritar.
Partir tudo,
de raiva, de ódio...
por amar.
Queria pôr no papel, toda a ira que tenho,
tudo o que sinto.
Não pensas como estou neste momento.
Não sabes como estou,
nem queres saber.
Estou triste.
Estou só entre 4 paredes.
Lá fora está a noite,
escura, fria.
Está o mundo,
vermelho, quente,
esplodindo nos 4 cantos...
Mas eu não quero saber.
Neste momento nada me interessa,
nada me preocupa.
Apenas o medo de não te ter.
O amor que sinto por ti,
absorve todos os meus outros pensamentos...
mas tu não queres saber.
Esperei, mais uma vez, por um telefonema apenas.
O desejo de te ter e não te ter
leva à satisfação enorme de te poder ouvir.
De poder ouvir,
a tua voz que me aquece,
que me acalma a ira,
que me pôe louca
e com mais vontade ainda de te ter.
Mas tu não queres saber.
O que interessa o que eu sinto?
O que vale um sentimento meu?
Nada!
Merda!
Sinto-me como tal.
Estou cansada,
sem forças e sem ninguém que me consiga ajudar,
pois só tu o sabes fazer.
Mas... mais uma vez...
não queres.
Eu queria só uma noite,
só uma noite para te poder amar,
como nunca amei com ninguém.
Queria pôr fora de mim,
Esta loucura que me tortura,
que dá mil voltas dentro de mim
querendo sair para te amar.
Sem ti nada interessa,
nada tem sentido.
Sem ti quero, vou morrer!!!
Partir tudo,
de raiva, de ódio...
por amar.
Queria pôr no papel, toda a ira que tenho,
tudo o que sinto.
Não pensas como estou neste momento.
Não sabes como estou,
nem queres saber.
Estou triste.
Estou só entre 4 paredes.
Lá fora está a noite,
escura, fria.
Está o mundo,
vermelho, quente,
esplodindo nos 4 cantos...
Mas eu não quero saber.
Neste momento nada me interessa,
nada me preocupa.
Apenas o medo de não te ter.
O amor que sinto por ti,
absorve todos os meus outros pensamentos...
mas tu não queres saber.
Esperei, mais uma vez, por um telefonema apenas.
O desejo de te ter e não te ter
leva à satisfação enorme de te poder ouvir.
De poder ouvir,
a tua voz que me aquece,
que me acalma a ira,
que me pôe louca
e com mais vontade ainda de te ter.
Mas tu não queres saber.
O que interessa o que eu sinto?
O que vale um sentimento meu?
Nada!
Merda!
Sinto-me como tal.
Estou cansada,
sem forças e sem ninguém que me consiga ajudar,
pois só tu o sabes fazer.
Mas... mais uma vez...
não queres.
Eu queria só uma noite,
só uma noite para te poder amar,
como nunca amei com ninguém.
Queria pôr fora de mim,
Esta loucura que me tortura,
que dá mil voltas dentro de mim
querendo sair para te amar.
Sem ti nada interessa,
nada tem sentido.
Sem ti quero, vou morrer!!!
9-10/01/1993 3:28am Altos e baixos da equitação
É tarde!
É sempre tarde.
Tarde demais para tudo.
Pensava que finalmente te tinha.
Pensava que finalmente eras meu.
mas enganei-me,
não és!
Não és, nem podes ser
enquanto tu não lutares.
Não queres lutar.
Não tens força
e rejeitas a que te dão.
Talvez me tenha enganado mesmo.
Mas em relação a tudo.
Ao amor,
nosso, único,
que pensava existir.
Sinto-me sozinha,
perdida sem ti.
Julgas-me forte
mas basta uma ligeira brisa
para me derrubar.
Tento agarrar a tua mão
mas tu nem te mexes.
Estou no meio do nada
estupidamente inerte,
mas também não tenho para onde me dirigir.
Preciso de ti
mas tu não estás.
Nunca estás.
Desligas-te
quando ultrapassas os teus problemas
ou estupidamente,
quando te submetes outra vez...
E eu?
Fico à espera.
À espera que te queiras erguer
para me pedires uma mão
e eu entregar-me toda.
Resume-se tudo a isto:
Tu existes,
eu apenas sou a tua sombra.
Não pensas que a tua sombra
talvez esteja exausta de te seguir
e queira se pegar ao teu corpo.
Não crês que a tua sombra
talvez pense,
talvez sinta,
talvez ame.
Ama muito!...
Mas quer ser mais que a tua sombra.
Quer fazer parte do teu amanhecer,
quer ser o teu viver,
quer ser a tua droga.
Mas não,
não pode ser.
Não estás preparado.
Não podes.
Dou tudo por tudo para te ter,
luto contra tudo e todos,
nada nem ninguém me impede...
apenas tu!
Sofro por não te ter fisicamente.
Sofro por medo de nem por pensamento te ter
ou por saber que sem ti não vou ser nada.
Não vou conseguir.
Queria que por uma vez pensásses em mim.
Não sou um monte de aço,
forte, indestrutível.
Sou uma pena que o vento leva
e que o fogo queima e destrói.
Choro por não te ter,
por não quereres saber.
Não te preocupas comigo,
não queres saber
e eu sinto ódio.
Para mim há uma vida,
uma razão de viver
e uma maneira de viver.
Eu luto pela que mais quero,
a que anseio um dia ser.
Luto pela razão de viver...
Mas não queres
e eu já destruí a maneira de viver.
Eu não quero essa maneira de viver.
E sem ti, eu não tenho,
nem maneira nem razão de viver.
É sempre tarde.
Tarde demais para tudo.
Pensava que finalmente te tinha.
Pensava que finalmente eras meu.
mas enganei-me,
não és!
Não és, nem podes ser
enquanto tu não lutares.
Não queres lutar.
Não tens força
e rejeitas a que te dão.
Talvez me tenha enganado mesmo.
Mas em relação a tudo.
Ao amor,
nosso, único,
que pensava existir.
Sinto-me sozinha,
perdida sem ti.
Julgas-me forte
mas basta uma ligeira brisa
para me derrubar.
Tento agarrar a tua mão
mas tu nem te mexes.
Estou no meio do nada
estupidamente inerte,
mas também não tenho para onde me dirigir.
Preciso de ti
mas tu não estás.
Nunca estás.
Desligas-te
quando ultrapassas os teus problemas
ou estupidamente,
quando te submetes outra vez...
E eu?
Fico à espera.
À espera que te queiras erguer
para me pedires uma mão
e eu entregar-me toda.
Resume-se tudo a isto:
Tu existes,
eu apenas sou a tua sombra.
Não pensas que a tua sombra
talvez esteja exausta de te seguir
e queira se pegar ao teu corpo.
Não crês que a tua sombra
talvez pense,
talvez sinta,
talvez ame.
Ama muito!...
Mas quer ser mais que a tua sombra.
Quer fazer parte do teu amanhecer,
quer ser o teu viver,
quer ser a tua droga.
Mas não,
não pode ser.
Não estás preparado.
Não podes.
Dou tudo por tudo para te ter,
luto contra tudo e todos,
nada nem ninguém me impede...
apenas tu!
Sofro por não te ter fisicamente.
Sofro por medo de nem por pensamento te ter
ou por saber que sem ti não vou ser nada.
Não vou conseguir.
Queria que por uma vez pensásses em mim.
Não sou um monte de aço,
forte, indestrutível.
Sou uma pena que o vento leva
e que o fogo queima e destrói.
Choro por não te ter,
por não quereres saber.
Não te preocupas comigo,
não queres saber
e eu sinto ódio.
Para mim há uma vida,
uma razão de viver
e uma maneira de viver.
Eu luto pela que mais quero,
a que anseio um dia ser.
Luto pela razão de viver...
Mas não queres
e eu já destruí a maneira de viver.
Eu não quero essa maneira de viver.
E sem ti, eu não tenho,
nem maneira nem razão de viver.
7/01/1993 6:10pm Sempre em luta... por ti!
Absorve-me da vida,
dá-me prazeres inexplicáveis.
Faz-me sentir alguém.
Faz-me sentir,
ter o ego envaidecido
por me fazer sentir tudo de belo,
tudo de bom.
Prazeres não palpáveis,
desejos, ansiedade
de uma felicidade sem fim,
verdadeira.
Consigo abstrair-me
de tudo, quando falo contigo.
De todos os problemas.
Consigo abstrair-me
do mundo, quando estou contigo.
Sinto-me bem,
sinto-me feliz.
Defendo-te com garras
de tudo, de todos
e do que vier mais.
O amor faz com que,
esperançosamente,
seja devotada a ti.
dá-me prazeres inexplicáveis.
Faz-me sentir alguém.
Faz-me sentir,
ter o ego envaidecido
por me fazer sentir tudo de belo,
tudo de bom.
Prazeres não palpáveis,
desejos, ansiedade
de uma felicidade sem fim,
verdadeira.
Consigo abstrair-me
de tudo, quando falo contigo.
De todos os problemas.
Consigo abstrair-me
do mundo, quando estou contigo.
Sinto-me bem,
sinto-me feliz.
Defendo-te com garras
de tudo, de todos
e do que vier mais.
O amor faz com que,
esperançosamente,
seja devotada a ti.
5/01/1993 11:50pm Contigo... sempre tu!
Contigo!
Contigo sinto-me bem.
Contigo, mesmo triste, estou feliz.
Uma felicidade interior
marcada por um semblante triste,
pois o mundo, está a cair todo ao meu redor.
Mas estou feliz, porque te amo.
Estou feliz pelo nosso amor.
Dou por mim sempre perdida em pensamentos.
Dou por mim a pensar em ti.
Estou só, mas sinto-me sempre contigo.
Absorves-me o pensamento.
Tornas-me o sonho, a fantasia,
quase real, faltando apenas a forma física.
Mas és real.
Estás aqui.
Comigo!
Neste momento!
Adormeço...
começo a sonhar!
Contigo sinto-me bem.
Contigo, mesmo triste, estou feliz.
Uma felicidade interior
marcada por um semblante triste,
pois o mundo, está a cair todo ao meu redor.
Mas estou feliz, porque te amo.
Estou feliz pelo nosso amor.
Dou por mim sempre perdida em pensamentos.
Dou por mim a pensar em ti.
Estou só, mas sinto-me sempre contigo.
Absorves-me o pensamento.
Tornas-me o sonho, a fantasia,
quase real, faltando apenas a forma física.
Mas és real.
Estás aqui.
Comigo!
Neste momento!
Adormeço...
começo a sonhar!
5/01/1993 8:38 Mais este para mim...
Mais uma vez falámos
e amámo-nos;
Tu fazes-me sentir como ninguém o faz,
Verdadeiramente feliz!
Amo-te, Carla Maria!
...
e amámo-nos;
Tu fazes-me sentir como ninguém o faz,
Verdadeiramente feliz!
Amo-te, Carla Maria!
...
4/01/1993 4:28pm Né... Platónico - parte II
Sinto uma ânsia,
um desejo assustador.
Querer-te e não te ter.
Desejos incríveis,
fantasias cheias de loucura,
erotismo, ternura.
Descubro-me selvagem,
cheia de fome.
Uma fome insaciável,
que só tu a podes saciar.
À noite luto.
Luto contra o desejo de te ter
e de só te poder imaginar.
Sonho com o teu corpo
suado de encontro ao meu.
Molhado!
Deslizando pelo teu,
devagar,
descobrindo todas as partes, que eu desconheço.
Pondo a nu todo o teu ser,
que me excita,
que me pôe louca,
louca de vontade de te ter.
Tenho-te!
Amo-te!
Acordo com um gemido louco,
suada, molhada, cansada.
Foi apenas mais um sonho!!!
um desejo assustador.
Querer-te e não te ter.
Desejos incríveis,
fantasias cheias de loucura,
erotismo, ternura.
Descubro-me selvagem,
cheia de fome.
Uma fome insaciável,
que só tu a podes saciar.
À noite luto.
Luto contra o desejo de te ter
e de só te poder imaginar.
Sonho com o teu corpo
suado de encontro ao meu.
Molhado!
Deslizando pelo teu,
devagar,
descobrindo todas as partes, que eu desconheço.
Pondo a nu todo o teu ser,
que me excita,
que me pôe louca,
louca de vontade de te ter.
Tenho-te!
Amo-te!
Acordo com um gemido louco,
suada, molhada, cansada.
Foi apenas mais um sonho!!!
4/01/1993 4:05pm Tentei! Voltáste... o u t r a v e z ! !
Estou feliz!
Estou feliz, quero estar feliz.
Estou feliz, não com certezas.
Estou feliz, não sem problemas.
Estou feliz porque amo!
Estou feliz porque penso ser amada!
Mas estou infeliz!
Estou infeliz porque não posso amar.
Não me deixam amar.
Não querem quem eu quero,
mas não percebem que não têm que querer.
Não importa, não interessa se querem ou não,
se gostam ou não.
Eu vou lutar pelo que quero,
pelo que desejo.
Eu vou lutar pelo que amo.
Eu vou mandar em mim,
vou mandar na minha vida.
Quero ser feliz.
E não há-de ser,
quando eu a estou a alcançar,
que me vão impedir.
Eu não vou deixar.
Eu não vou deixar fugir a minha felicidade!
Estou feliz, quero estar feliz.
Estou feliz, não com certezas.
Estou feliz, não sem problemas.
Estou feliz porque amo!
Estou feliz porque penso ser amada!
Mas estou infeliz!
Estou infeliz porque não posso amar.
Não me deixam amar.
Não querem quem eu quero,
mas não percebem que não têm que querer.
Não importa, não interessa se querem ou não,
se gostam ou não.
Eu vou lutar pelo que quero,
pelo que desejo.
Eu vou lutar pelo que amo.
Eu vou mandar em mim,
vou mandar na minha vida.
Quero ser feliz.
E não há-de ser,
quando eu a estou a alcançar,
que me vão impedir.
Eu não vou deixar.
Eu não vou deixar fugir a minha felicidade!
4/01/1993 2:11am De ti! Para mim!
Este ano vai ser o meu ano de redenção. Vou vivê-lo pleno de força e determinação. Nada de desânimos. Cabeça erguida e pensamentos ao alto será o meu lema para 1993!
...
São quase horas de morrer
A ligação caiu no vazio
Sinto rancor a toda a minha volta
Amizade é coisa do passado
Não existe mais
Pelo menos como eu a vejo
Como eu a sinto
Nua e crua
Bela e profunda
Como o nascimento de uma criança
Já só tenho pensamentos positivos por ti
Tu que me satisfazes o ser
Mesmo não te tendo por completo
Tudo o mais é oco
Todos são ocos
Não consigo compreender a inutilidade dessas vidas
Chamam-me desiquilibrado
Dizem que estou fora do contexto
Quando eles próprios não o têm
Que ridículo é pensar dessa forma
Antes não pensar em nada
Mas eu penso
Penso em ti
em nós
Que bom seria mudarmos de planeta
longe desta merda toda
Filhos da Puta sem razão!
Como seria bom tomar-te nos meus braços
levar-te para o mundo que tenho na minha cabeça
E podermos ser estupidamente felizes.
...
São quase horas de morrer
A ligação caiu no vazio
Sinto rancor a toda a minha volta
Amizade é coisa do passado
Não existe mais
Pelo menos como eu a vejo
Como eu a sinto
Nua e crua
Bela e profunda
Como o nascimento de uma criança
Já só tenho pensamentos positivos por ti
Tu que me satisfazes o ser
Mesmo não te tendo por completo
Tudo o mais é oco
Todos são ocos
Não consigo compreender a inutilidade dessas vidas
Chamam-me desiquilibrado
Dizem que estou fora do contexto
Quando eles próprios não o têm
Que ridículo é pensar dessa forma
Antes não pensar em nada
Mas eu penso
Penso em ti
em nós
Que bom seria mudarmos de planeta
longe desta merda toda
Filhos da Puta sem razão!
Como seria bom tomar-te nos meus braços
levar-te para o mundo que tenho na minha cabeça
E podermos ser estupidamente felizes.
1/01/1993 2:24am Descobri este meu caderno com este escritos do Né, para mim
Conseguir voar sem tirar os pés da terra é um dom que muito pouca gente tem. Há que não desperdiçá-lo ou adormece-lo. Deve-se aproveitar ao máximo esse poder e viver com ele, ou seja, ter duas vidas, uma interior e uma exterior. Subir ao cimo da pirâmide do prazer. Ver todas as cores ao mesmo tempo, o perfeito silêncio. O que chamas o Nirvana. Nunca deixes de voar.
...
As pessoas loucas
As pessoas que correm
As pessoas que fingem
As pessoas que nada aceitam
Todas essas pessoas não sou eu
Não és tu
Não somos nós
Nós não somos iguais a elas
somos nós mesmos
Por isso nos amamos
E ninguém compreende
Nem quer aceitar
Nada disso interessa
Porque nós nos amamos!
...
Sinto-me perdido em mil pensamentos
A minha alma arde em luxúria
Quero possuir-te
Não só a tua alma
Mas também tudo o que ela envolve
O teu sorriso
o teu ar triste
Os teus sonhos
Quero possuir tudo
Possuir o teu corpo
Que me provoca sonhos depravadamente puros
Nas noites de solidão, que são todas
Quando não te tenho, sempre
Preciso do teu fogo para manter a minha fogueira acesa!
Desenho: Um foguetão com a inscrição "To the moon", 2 astronautas e com um balão "Me and You". Lembras-te?
...
As pessoas loucas
As pessoas que correm
As pessoas que fingem
As pessoas que nada aceitam
Todas essas pessoas não sou eu
Não és tu
Não somos nós
Nós não somos iguais a elas
somos nós mesmos
Por isso nos amamos
E ninguém compreende
Nem quer aceitar
Nada disso interessa
Porque nós nos amamos!
...
Sinto-me perdido em mil pensamentos
A minha alma arde em luxúria
Quero possuir-te
Não só a tua alma
Mas também tudo o que ela envolve
O teu sorriso
o teu ar triste
Os teus sonhos
Quero possuir tudo
Possuir o teu corpo
Que me provoca sonhos depravadamente puros
Nas noites de solidão, que são todas
Quando não te tenho, sempre
Preciso do teu fogo para manter a minha fogueira acesa!
Desenho: Um foguetão com a inscrição "To the moon", 2 astronautas e com um balão "Me and You". Lembras-te?
1993 A vida que se perde, no tempo que se passa
Passa-se o dia.
Passa-se a noite.
Passa-se o tempo.
Passa-se a vida!
Passa-se?
Foge?
Não sei!
Sei somente
que cada dia que passa,
não passa novamente.
Sei que cada noite que passa,
não volta a passar.
Sei somente
que a vida se vai perdendo.
Passa-se?
Foge?
Não!
Perde-se!
Passa-se a noite.
Passa-se o tempo.
Passa-se a vida!
Passa-se?
Foge?
Não sei!
Sei somente
que cada dia que passa,
não passa novamente.
Sei que cada noite que passa,
não volta a passar.
Sei somente
que a vida se vai perdendo.
Passa-se?
Foge?
Não!
Perde-se!
1993
O vento do Oeste vem.
A chuva miudinha cai.
Cristo, tenho o meu amor nos meus braços...
já posso voltar ao meu leito!
A chuva miudinha cai.
Cristo, tenho o meu amor nos meus braços...
já posso voltar ao meu leito!
12/12/1992
Sinto-me bem, porque, pela primeira vez, tenho inspiração para escrever sentindo-me bem.
Mas, sinceramente, não me apetece mais escrever... escrever.
Mas, sinceramente, não me apetece mais escrever... escrever.
11/12/1992 3:02pm Carlota
Como é que te pudeste ir embora?
Como é que pudeste deixar-me?
Tu eras alguém, que, de poucos,
realmente me compreendia.
Porque entráste?
Porque não ficáste?
Porque me deixáste?
Eu posso ver agora
o que a distância provoca.
Queria esperar por ti,
chamar o teu nome,
mas sei que não me podes responder.
Foste meu!
Fui a última que te beijou,
que esteve realmente contigo,
que te abraçou...
pela última vez!
Até que entráste.
Foi apenas a morte que nos separou.
Mais nada,
apenas a morte.
Mais é mais forte que nós,
mais poderosa.
Agora não se pode voltar atrás.
Morreste
e eu continuo aqui...
a chorar!!
Como é que pudeste deixar-me?
Tu eras alguém, que, de poucos,
realmente me compreendia.
Porque entráste?
Porque não ficáste?
Porque me deixáste?
Eu posso ver agora
o que a distância provoca.
Queria esperar por ti,
chamar o teu nome,
mas sei que não me podes responder.
Foste meu!
Fui a última que te beijou,
que esteve realmente contigo,
que te abraçou...
pela última vez!
Até que entráste.
Foi apenas a morte que nos separou.
Mais nada,
apenas a morte.
Mais é mais forte que nós,
mais poderosa.
Agora não se pode voltar atrás.
Morreste
e eu continuo aqui...
a chorar!!
17/11/1992 2:54pm A Bela e a Fritz
Todos querem ser o melhor.
Todos querem ser alguém.
Não por ser alguém,
mas apenas para ser alguém.
Para ser ser o maior.
Nem que para isso seja preciso pisar alguém.
Nem que para isso seja preciso afastar alguém,
quem já lhes deu a mão.
Egoísmo?
Cinísmo?
Não sei!
Não consigo encontrar palavras,
palavras que descrevam o que sinto,
palavras que descrevam o que se passa.
Criticam-se uns aos outros
e são todos iguais.
Tudo sempre pronto,
não, a dar a mão,
mas a dar o pontapé.
O pontapé de saída para o cinísmo.
É aí que começa o egoísmo, o cinísmo,...
tudo o que eu detesto nas pessoas.
Não vou ser a maior.
Vou apenas ser eu,
a Carla!
Todos querem ser alguém.
Não por ser alguém,
mas apenas para ser alguém.
Para ser ser o maior.
Nem que para isso seja preciso pisar alguém.
Nem que para isso seja preciso afastar alguém,
quem já lhes deu a mão.
Egoísmo?
Cinísmo?
Não sei!
Não consigo encontrar palavras,
palavras que descrevam o que sinto,
palavras que descrevam o que se passa.
Criticam-se uns aos outros
e são todos iguais.
Tudo sempre pronto,
não, a dar a mão,
mas a dar o pontapé.
O pontapé de saída para o cinísmo.
É aí que começa o egoísmo, o cinísmo,...
tudo o que eu detesto nas pessoas.
Não vou ser a maior.
Vou apenas ser eu,
a Carla!
26/10/1992 5:25pm Carlota-É a MINHA dor
Sinto a tua falta.
Falo contigo,
penso que me ouves,
mas eu não sei,
pois não te consigo ouvir.
Estou só.
Vou estar sempre só
enquanto tudo o que eu conseguir,
fugir-me,
Escapar-me por entre os dedos.
Sem eu querer,
sem ele querer.
Apenas porque morreu!
Mas doi,
doi tanto!!!
No fim apercebemo-nos que estamos sempre sós,
pois ninguém tem a dor que eu tenho.
Seja maior ou menor,
a minha dor é única!
Falo contigo,
penso que me ouves,
mas eu não sei,
pois não te consigo ouvir.
Estou só.
Vou estar sempre só
enquanto tudo o que eu conseguir,
fugir-me,
Escapar-me por entre os dedos.
Sem eu querer,
sem ele querer.
Apenas porque morreu!
Mas doi,
doi tanto!!!
No fim apercebemo-nos que estamos sempre sós,
pois ninguém tem a dor que eu tenho.
Seja maior ou menor,
a minha dor é única!
segunda-feira, 30 de março de 2009
26/10/1992 5:07pm Carlota... e foi tão pouco!
Quero sair daqui.
Quero fugir!
Vou explodir!
Vou matar tudo o que me rodeia.
Vou desaparecer.
Vou matar-me!
Estou a morrer.
Sinto-me desfalecer.
Não estou bem.
Tudo o que realmente quero, não tenho, não me dão, nem me deixam ter.
Perdi quem queria.
Mas não perdi apenas porque não queria mais.
Não perdi apenas porque não me queria mais.
Perdi porque mo tiraram.
Tiraram-lhe a vida e eu vou morrer também!
Sinto falta de alguém,
não que me deixou e que posso ver,
mas de alguém que,
por mais voltas que eu dê ao mundo,
nunca mais vou ver!
Morreu!
Apenas posso ver as flores que o cobrem.
Apenas posso ver a terra que o cobre.
Mas não o posso ver.
Apenas posso ver a sua imagem,
na minha cabeça.
Mas não o posso ter.
Apenas posso ver a sua imagem,
nos meus olhos.
Mas não lhe posso tocar.
Quero alguém que já não existe.
Quero alguém que me fez feliz.
Quero alguém que me deixava ser eu.
Quero alguém que gostava desse eu.
Mas esse alguém morreu!
Perdi-o para sempre.
Nunca mais o vou ver.
Nunca mais lhe vou falar.
Nunca mais lhe vou tocar.
Nunca mais o vou beijar.
Apenas recordá-lo.
Apenas recordar o que passámos.
E foi tão bom...
E foi tão pouco!!...
Quero fugir!
Vou explodir!
Vou matar tudo o que me rodeia.
Vou desaparecer.
Vou matar-me!
Estou a morrer.
Sinto-me desfalecer.
Não estou bem.
Tudo o que realmente quero, não tenho, não me dão, nem me deixam ter.
Perdi quem queria.
Mas não perdi apenas porque não queria mais.
Não perdi apenas porque não me queria mais.
Perdi porque mo tiraram.
Tiraram-lhe a vida e eu vou morrer também!
Sinto falta de alguém,
não que me deixou e que posso ver,
mas de alguém que,
por mais voltas que eu dê ao mundo,
nunca mais vou ver!
Morreu!
Apenas posso ver as flores que o cobrem.
Apenas posso ver a terra que o cobre.
Mas não o posso ver.
Apenas posso ver a sua imagem,
na minha cabeça.
Mas não o posso ter.
Apenas posso ver a sua imagem,
nos meus olhos.
Mas não lhe posso tocar.
Quero alguém que já não existe.
Quero alguém que me fez feliz.
Quero alguém que me deixava ser eu.
Quero alguém que gostava desse eu.
Mas esse alguém morreu!
Perdi-o para sempre.
Nunca mais o vou ver.
Nunca mais lhe vou falar.
Nunca mais lhe vou tocar.
Nunca mais o vou beijar.
Apenas recordá-lo.
Apenas recordar o que passámos.
E foi tão bom...
E foi tão pouco!!...
domingo, 29 de março de 2009
26/10/1992 Carlota
O fantástico da vida é estar com alguém,
que sabe fazer de um pequeno instante,
um grande momento!
que sabe fazer de um pequeno instante,
um grande momento!
25/10/1992 2:29am
...e a caneta desliza!
A força de vontade de ver algo acontecer.
Ver algo escrito,
numa simples folha de papel.
A força de vontade de ver algo acontecer.
Ver algo escrito,
numa simples folha de papel.
19-20/10/1992 0:42am Carlota-Momento de lucidez
Acordei!
Só agora me apercebi de que é verdade.
Ele morreu!
O Carlos morreu!
E eu estou só.
Nem que não durásse nada,
naqueles momentos,
estava a ser tudo para mim.
Estava a ser a minha metade,
o outro eu.
Mesmo que no dia seguinte,
tudo acabásse,
naquele fim-de-semana era meu.
Só meu!
As últimas horas da vida dele,
passou-as comigo.
Resta saber,
se iria ser assim!
Só agora me apercebi de que é verdade.
Ele morreu!
O Carlos morreu!
E eu estou só.
Nem que não durásse nada,
naqueles momentos,
estava a ser tudo para mim.
Estava a ser a minha metade,
o outro eu.
Mesmo que no dia seguinte,
tudo acabásse,
naquele fim-de-semana era meu.
Só meu!
As últimas horas da vida dele,
passou-as comigo.
Resta saber,
se iria ser assim!
19/10/1992 Eu ñ entendia, mas sei que querias o melhor para mim. Foi aquela fase.
Quero viver,
não me deixam.
Quer que eu seja perfeita,
não sou.
Não posso ser,
enquanto quiser que eu seja o que ele quer
e não aquilo que quero ser.
Quero ser alguém!
Alguém por prazer,
não por vaidade.
Alguém para viver,
não para sobreviver.
Alguém, não para ser alguém,
mas por ser alguém nesta vida.
Para não me submeter,
àquilo que todos se submetem.
Para viver a vida
e não deixá-la correr.
A vida é curta,
quero torná-la melhor,
aproveitar ao máximo.
não me deixam.
Quer que eu seja perfeita,
não sou.
Não posso ser,
enquanto quiser que eu seja o que ele quer
e não aquilo que quero ser.
Quero ser alguém!
Alguém por prazer,
não por vaidade.
Alguém para viver,
não para sobreviver.
Alguém, não para ser alguém,
mas por ser alguém nesta vida.
Para não me submeter,
àquilo que todos se submetem.
Para viver a vida
e não deixá-la correr.
A vida é curta,
quero torná-la melhor,
aproveitar ao máximo.
15-16/10/1992 2:18am A revolta habitual
Tu!
Porque foges?
Porque não lutas?
Não queres ser nada?
Queres ser igual,
usar uma máscara?
Eu não quero ser exótica!
Eu não quero ser diferente!
Eu não quero ser original!
Apenas não quero ser igual!!
Quero ser eu.
Quero ter a felicidade de poder ser eu.
Não quero ser mais uma,
igual a tantos outros!
Quero ser a Carla.
Apenas EU!
Porque foges?
Porque não lutas?
Não queres ser nada?
Queres ser igual,
usar uma máscara?
Eu não quero ser exótica!
Eu não quero ser diferente!
Eu não quero ser original!
Apenas não quero ser igual!!
Quero ser eu.
Quero ter a felicidade de poder ser eu.
Não quero ser mais uma,
igual a tantos outros!
Quero ser a Carla.
Apenas EU!
15-16/10/1992 2:10am Carlota-Começou nesta altura... todos os dias
Já te sentiste sozinho,
rodeado de gente?
Já te sentiste à parte?
Já sentiste vontade de fugir
e não teres para onde ir?
Já te sentiste triste
quando todos se riem?
Sabes o que é não teres nada?
Sabes o que é não encontrares ninguém,
no meio de tanta gente?
É como eu me sinto!
Refugiu-me na "stone"
e nem assim.
Sinto apenas uma alegria repentina,
um brilho momentâneo
e depois tudo se apaga
e tudo volta ao mesmo.
Tento-me enganar.
Tento fugir à realidade.
Mas é assim que eu consigo sobreviver,
no meio de tanto plástico,
de tantos rótulos e embalagens,
sem conteúdo nenhum.
É assim que falo sozinha,
com a mente mais aberta
e acreditando que o sonho é real!
rodeado de gente?
Já te sentiste à parte?
Já sentiste vontade de fugir
e não teres para onde ir?
Já te sentiste triste
quando todos se riem?
Sabes o que é não teres nada?
Sabes o que é não encontrares ninguém,
no meio de tanta gente?
É como eu me sinto!
Refugiu-me na "stone"
e nem assim.
Sinto apenas uma alegria repentina,
um brilho momentâneo
e depois tudo se apaga
e tudo volta ao mesmo.
Tento-me enganar.
Tento fugir à realidade.
Mas é assim que eu consigo sobreviver,
no meio de tanto plástico,
de tantos rótulos e embalagens,
sem conteúdo nenhum.
É assim que falo sozinha,
com a mente mais aberta
e acreditando que o sonho é real!
15-16/10/1992 2:15-16/10/1992 1:15am Carlota-Doeu muito, sendo tanto por tão pouco
Procuro algo,
não sei bem o quê.
Procuro uma utopia.
O sítio imaginário.
O palácio que sonhei,
mas que ninguém vê.
Sinto a tal vontade de fugir,
mas não sabendo para onde ir.
Não sei se o sítio pode existir.
Mas quero fugir!
Tenho uma dor,
que me faz medo.
Enfim, estou só.
Sei que nada do que procuro vou encontrar.
Acho que nada mais há a fazer.
Não acho um sentido para nada.
Ele morreu!
Eu continuo a viver,
mas cansei-me de procurar.
Já não faz sentido.
Procuro e perco logo de seguida.
Então porquê procurar?
Sinto-me com vontade de fazer...
NADA!!!
pois nada para mim agora faz sentido.
Perdi tudo.
Até o medo de morrer.
Porquê pensar na morte?
Quando virá?
Como virá?
Agora já não importa.
Agora já não vivo.
Sobrevivo.
Tiraram-me a alegria,
a vontade de sorrir.
Agora só choro interiormente.
Estou vazia de sentimentos
e de tanto chorar.
Dentro de mim, há raiva,
ódio de nada poder fazer.
Apenas esperar!
Esperar pelo dia em que te voltarei a ver.
Quanto tempo falta?
Não importa!
Agora sozinha,
faço aquilo que faríamos os dois:
viver!
não sei bem o quê.
Procuro uma utopia.
O sítio imaginário.
O palácio que sonhei,
mas que ninguém vê.
Sinto a tal vontade de fugir,
mas não sabendo para onde ir.
Não sei se o sítio pode existir.
Mas quero fugir!
Tenho uma dor,
que me faz medo.
Enfim, estou só.
Sei que nada do que procuro vou encontrar.
Acho que nada mais há a fazer.
Não acho um sentido para nada.
Ele morreu!
Eu continuo a viver,
mas cansei-me de procurar.
Já não faz sentido.
Procuro e perco logo de seguida.
Então porquê procurar?
Sinto-me com vontade de fazer...
NADA!!!
pois nada para mim agora faz sentido.
Perdi tudo.
Até o medo de morrer.
Porquê pensar na morte?
Quando virá?
Como virá?
Agora já não importa.
Agora já não vivo.
Sobrevivo.
Tiraram-me a alegria,
a vontade de sorrir.
Agora só choro interiormente.
Estou vazia de sentimentos
e de tanto chorar.
Dentro de mim, há raiva,
ódio de nada poder fazer.
Apenas esperar!
Esperar pelo dia em que te voltarei a ver.
Quanto tempo falta?
Não importa!
Agora sozinha,
faço aquilo que faríamos os dois:
viver!
15-16/10/1992 Carlota-A perfeição não existe, não pode existir
Morreu!
Nasceu e cresceu,
diferente dos outros.
Era único.
Igual por fora,
diferente por dentro.
Era ele!
Era tudo o que queria.
Era tudo o que eu queria.
Era o sonho que eu vivia.
Arrastaram-no,
ficou triste.
Estava quase só...
quando eu disse sim!
Mudou completamente.
Os olhos brilhavam;
mostrou-me o que de maravilhoso havia
e quando nos unimos...
morreu.
Fugiu-me sem ele querer.
Está longe.
Está na Terra e no Céu
e nunca mais o vou ver!
Morri por dentro!
Nasceu e cresceu,
diferente dos outros.
Era único.
Igual por fora,
diferente por dentro.
Era ele!
Era tudo o que queria.
Era tudo o que eu queria.
Era o sonho que eu vivia.
Arrastaram-no,
ficou triste.
Estava quase só...
quando eu disse sim!
Mudou completamente.
Os olhos brilhavam;
mostrou-me o que de maravilhoso havia
e quando nos unimos...
morreu.
Fugiu-me sem ele querer.
Está longe.
Está na Terra e no Céu
e nunca mais o vou ver!
Morri por dentro!
15-16/10/1992 1:02am Carlota Foi um Verão refrescante
Morreu!
Cresceu no Vale uma flor,
separada das outras.
Era diferente.
Era simples por fora,
mas rica por dentro.
Era linda!
Era de todas as cores.
Era a cor que eu queria.
Era a flor que eu vivia.
Deixaram de a regar,
pôs-se branca, pálida.
Estava quase murcha...
quando eu a colhi!
Abriu-se instantâneamente.
Brilhou,
mostrou-me a maravilha das cores
e quando a, e me preparava para num vaso a pôr...
roubaram-ma.
Tiraram-ma
e levaram-na para longe.
Para um jardim.
O Jardim do Éden
e nunca mais a vi!
Murchei!
Cresceu no Vale uma flor,
separada das outras.
Era diferente.
Era simples por fora,
mas rica por dentro.
Era linda!
Era de todas as cores.
Era a cor que eu queria.
Era a flor que eu vivia.
Deixaram de a regar,
pôs-se branca, pálida.
Estava quase murcha...
quando eu a colhi!
Abriu-se instantâneamente.
Brilhou,
mostrou-me a maravilha das cores
e quando a, e me preparava para num vaso a pôr...
roubaram-ma.
Tiraram-ma
e levaram-na para longe.
Para um jardim.
O Jardim do Éden
e nunca mais a vi!
Murchei!
15-16/10/1992 0:33am Carlota 3-05-1970 * 5-10-1992
Não consigo lhe tocar!
Tudo o que sinto é dor.
Posso ver... mas...
não consigo lhe tocar!
Está perto de mim
e tão longe...
Não consigo lhe tocar!
Sinto-o sempre ao pé de mim
e não está.
Não consigo lhe tocar!
Queria correr o mundo,
queria encontrar maneira,
de lhe conseguir tocar!
Tudo o que sinto é dor.
Posso ver... mas...
não consigo lhe tocar!
Está perto de mim
e tão longe...
Não consigo lhe tocar!
Sinto-o sempre ao pé de mim
e não está.
Não consigo lhe tocar!
Queria correr o mundo,
queria encontrar maneira,
de lhe conseguir tocar!
15-16/10/1992 0:25am Carlota-Tudo, no início, é mágico, muito mais quando acaba de uma maneira brutal
O mundo caíu-me em cima.
Tudo acabou para mim.
Aquilo que encontrei e amei,
morreu!
Ele morreu!
Arrancaram-me o que me estava a fazer feliz.
Arrancaram-me o que me estava a fazer sobreviver.
A loucura que me enchia, foi-se.
Deu lugar à loucura que me vaza.
Sentia-me louca de alegria.
Sentia-me um outro eu.
E perdi-me.
Agora sinto-me louca de tristeza.
Sinto-me um outro eu,
perdida, só.
Vazia.
Não tenho sentimentos.
Tudo me provoca angústia.
Tudo me parece inútil, fútil, sem sentido algum.
Não respeito nada.
Não quero saber de nada.
Estou vazia de sentimentos,
mas cheia de ódio por ver sorrir,
quando não há motivo para sorrir.
Ele morreu!
Tudo acabou para mim.
Aquilo que encontrei e amei,
morreu!
Ele morreu!
Arrancaram-me o que me estava a fazer feliz.
Arrancaram-me o que me estava a fazer sobreviver.
A loucura que me enchia, foi-se.
Deu lugar à loucura que me vaza.
Sentia-me louca de alegria.
Sentia-me um outro eu.
E perdi-me.
Agora sinto-me louca de tristeza.
Sinto-me um outro eu,
perdida, só.
Vazia.
Não tenho sentimentos.
Tudo me provoca angústia.
Tudo me parece inútil, fútil, sem sentido algum.
Não respeito nada.
Não quero saber de nada.
Estou vazia de sentimentos,
mas cheia de ódio por ver sorrir,
quando não há motivo para sorrir.
Ele morreu!
3/10/1992 8:15pm Ela... que sempre foi assim... que não demonstra, mas que gosta de mim!
Porquê?
Porque deixamos que nos atinjam?
Porque nos preocupamos?
Aquilo que nos quer atingir não tem valor,
não vale nada,
nem nunca pode valer!
Mas porque se valem eles da hipocrisia?
A pior arma que podem ter...
e todos a usam!
Tanto os de longe,
como os de perto.
Esses aí ainda nos atingem mais.
Humilham-nos perante tudo e todos.
Perante nós.
Perante o eu que temos, frágil e sensível.
Inseguro com medo de perder,
perder aquilo que nos atinge,
perder uma vida a perder tempo,
com algo que não o merece.
Mas não consigo fazer o mesmo jogo.
Não consigo pôr a máscara,
pois tenho medo de não a conseguir tirar.
Tenho medo de ter a mesma máscara...
e que a use sempre!
Não quero ser igual ao que nada me diz.
Quero sinceridade para viver.
Quero viver para ser sincera!
...
Mais vale sozinha a viver,
do que rodeada,
a tentar sobreviver!
Porque deixamos que nos atinjam?
Porque nos preocupamos?
Aquilo que nos quer atingir não tem valor,
não vale nada,
nem nunca pode valer!
Mas porque se valem eles da hipocrisia?
A pior arma que podem ter...
e todos a usam!
Tanto os de longe,
como os de perto.
Esses aí ainda nos atingem mais.
Humilham-nos perante tudo e todos.
Perante nós.
Perante o eu que temos, frágil e sensível.
Inseguro com medo de perder,
perder aquilo que nos atinge,
perder uma vida a perder tempo,
com algo que não o merece.
Mas não consigo fazer o mesmo jogo.
Não consigo pôr a máscara,
pois tenho medo de não a conseguir tirar.
Tenho medo de ter a mesma máscara...
e que a use sempre!
Não quero ser igual ao que nada me diz.
Quero sinceridade para viver.
Quero viver para ser sincera!
...
Mais vale sozinha a viver,
do que rodeada,
a tentar sobreviver!
3/10/1992 8:07pm Tu! É teu!
Olha para o lado,...
Repara!
Nada do que tu tens,
é realmente
teu! Meu! Nosso!
Nada nos pertence nunca.
Nem nunca irá pertencer.
Somos apenas os utilizadores, os utentes,
de algo que nos deram,
de algo que nos impuseram,
de algo que não gostamos!
Meu!
O que é meu?
O meu corpo?
Não! Não o sinto.
O teu corpo?
Não! Não o tenho.
A minha mente?
Não! Não a comando.
A minha fala, o andar?
Não! Não os ouço.
Se eu não for minha,
se o que é meu,
não me pertence,
então o que tenho?
Apenas a liberdade de pensar.
De querer que fosse meu.
De querer ter o que é meu.
De ser minha!!!
...
Nada é nosso.
Mas tudo é teu se souberes sonhar.
Não te deixes ser dos outros.
Não deixes de ser tua.
Não deixes de ser TU!
Repara!
Nada do que tu tens,
é realmente
teu! Meu! Nosso!
Nada nos pertence nunca.
Nem nunca irá pertencer.
Somos apenas os utilizadores, os utentes,
de algo que nos deram,
de algo que nos impuseram,
de algo que não gostamos!
Meu!
O que é meu?
O meu corpo?
Não! Não o sinto.
O teu corpo?
Não! Não o tenho.
A minha mente?
Não! Não a comando.
A minha fala, o andar?
Não! Não os ouço.
Se eu não for minha,
se o que é meu,
não me pertence,
então o que tenho?
Apenas a liberdade de pensar.
De querer que fosse meu.
De querer ter o que é meu.
De ser minha!!!
...
Nada é nosso.
Mas tudo é teu se souberes sonhar.
Não te deixes ser dos outros.
Não deixes de ser tua.
Não deixes de ser TU!
3/10/1992 7:48pm Não consigo!
Sinto-me perdida.
Sinto-me vaguear.
Vagueio ao sabor do vento
e sempre tentando o meu rumo...
mas não consigo!
Não o consigo achar!
Olho para tudo e para todos
e todos têm o seu rumo tomado.
Eu não consigo!
Quero algo que não tenho,
mas não sei o que quero.
Quero sair daqui,
mas não sei para onde ir.
Estou no escuro!
Quero sair!
Mas não consigo!
Quero alguém para amar,
até que as estrelas caiam do céu.
Quero que alguém me ame,
até que o dia não anoiteça.
Quero algo e nada tenho.
Estou longe!
Estou perdida!
Quero saber quem sou,
pois não sei o que sou.
Quero-me encontrar...
Mas não consigo!...
...
Quando o espírito está mais leve,
a mente torna-se mais aberta
e procura na escuridão,
o que nos faz sermos nós mesmos.
Tudo o que sou eu!
Sinto-me vaguear.
Vagueio ao sabor do vento
e sempre tentando o meu rumo...
mas não consigo!
Não o consigo achar!
Olho para tudo e para todos
e todos têm o seu rumo tomado.
Eu não consigo!
Quero algo que não tenho,
mas não sei o que quero.
Quero sair daqui,
mas não sei para onde ir.
Estou no escuro!
Quero sair!
Mas não consigo!
Quero alguém para amar,
até que as estrelas caiam do céu.
Quero que alguém me ame,
até que o dia não anoiteça.
Quero algo e nada tenho.
Estou longe!
Estou perdida!
Quero saber quem sou,
pois não sei o que sou.
Quero-me encontrar...
Mas não consigo!...
...
Quando o espírito está mais leve,
a mente torna-se mais aberta
e procura na escuridão,
o que nos faz sermos nós mesmos.
Tudo o que sou eu!
15/06/1992 1:23am Ontem... acabou tudo
Queria ser insensível,
para ter à parte de mim,
todas as dores.
Queria não sentir nada,
para não me magoar.
Queria ser de pedra,
uma estátua viva,
que vivia sem sentir.
Vivia sem viver.
Sentia sem sentir...
Não sentia em mim
a felicidade de gostar de alguém.
Não sentia em mim
a infelicidade de o perder.
para ter à parte de mim,
todas as dores.
Queria não sentir nada,
para não me magoar.
Queria ser de pedra,
uma estátua viva,
que vivia sem sentir.
Vivia sem viver.
Sentia sem sentir...
Não sentia em mim
a felicidade de gostar de alguém.
Não sentia em mim
a infelicidade de o perder.
26/05/1992 9:50am Óreganos
Pensar a existência é aboli-la para mim, na medida em que ao tomar consciência dela, perco-a! Tenho-a, mas perco a vivência por tanto idealizar e não passar disso mesmo!
1/04/1992 Bicho-do-Mato
Há um sentimento,
talvez mútuo,
mas há o medo de o demonstrar.
Porquê?
Porque tem que se ser frio,
quando cá dentro se ferve,
quando se quer explodir de tanto calor?
Tudo por causa da sinceridade que não há.
Havendo sinceridade,
não a há,
quando se tem medo de demonstrar o que se sente,
com medo de se ser troçado.
Porquê o cinísmo?
Não há necessidade.
Gosta-se, não se gosta.
Quer, não se quer.
Ninguém quer decidir,
pois todos estão contra,
mas todos se submetem.
E contra mim falo.
talvez mútuo,
mas há o medo de o demonstrar.
Porquê?
Porque tem que se ser frio,
quando cá dentro se ferve,
quando se quer explodir de tanto calor?
Tudo por causa da sinceridade que não há.
Havendo sinceridade,
não a há,
quando se tem medo de demonstrar o que se sente,
com medo de se ser troçado.
Porquê o cinísmo?
Não há necessidade.
Gosta-se, não se gosta.
Quer, não se quer.
Ninguém quer decidir,
pois todos estão contra,
mas todos se submetem.
E contra mim falo.
1/04/1992 Ter ou não ter? Eis a questão.
Estou feliz, sinto-me bem.
Tudo corre bem mas...
sem compromisso.
Não há compromisso.
Dá-nos uma sensação boa,
de liberdade.
Dá-nos a sensação de sermos livres.
Dá-nos a sensação de não ter nada.
Estou triste, sinto-me mal.
Tudo corre mal mas...
com compromisso.
Dá-nos uma sensação má,
de prisão.
Dá-nos a sensação de estar presa...
e eu quero ser livre!!!
Tudo corre bem mas...
sem compromisso.
Não há compromisso.
Dá-nos uma sensação boa,
de liberdade.
Dá-nos a sensação de sermos livres.
Dá-nos a sensação de não ter nada.
Estou triste, sinto-me mal.
Tudo corre mal mas...
com compromisso.
Dá-nos uma sensação má,
de prisão.
Dá-nos a sensação de estar presa...
e eu quero ser livre!!!
16/01/1992 Paulo V. vs Miguel Matos: Bicho-do-mato
Vou andando por um caminho que eu conheço.
Vou andando por um caminho sempre a direito.
Mas, porque mudou?
Ia andando pelo caminho
e encontrei uma ruela.
Eu que sempre soube por onde ir,
encontrei-me na mais profunda confusão.
Tu és a ruela por onde eu quero ir,
ele é o caminho por onde eu devo seguir.
Mas eu já não o sei.
Já não sei se quero continuar
e não sei se devo começar.
Agora encontro-me parada em frente ao muro...
Devo saltá-lo ou será melhor contorná-lo?
Sei que estou na escuridão.
Não sei se devo arriscar,
pois se erro vou magoar alguém...
e eu não quero magoar ninguém.
Mas estou a sofrer,
pois o desejo é mais forte que eu.
Estou-me a perder,
já não encontro nada.
O que fazer?
Andar pelo velho caminho
ou correr pela ruela que me chama?
É aquilo que sonhei,
é aquilo que procurei sempre.
Mas agora que encontrei,
não o posso ter...
Acho que, prefiro perder o que tenho,
pois o que sinto,
também estou a perder!!
Vou andando por um caminho sempre a direito.
Mas, porque mudou?
Ia andando pelo caminho
e encontrei uma ruela.
Eu que sempre soube por onde ir,
encontrei-me na mais profunda confusão.
Tu és a ruela por onde eu quero ir,
ele é o caminho por onde eu devo seguir.
Mas eu já não o sei.
Já não sei se quero continuar
e não sei se devo começar.
Agora encontro-me parada em frente ao muro...
Devo saltá-lo ou será melhor contorná-lo?
Sei que estou na escuridão.
Não sei se devo arriscar,
pois se erro vou magoar alguém...
e eu não quero magoar ninguém.
Mas estou a sofrer,
pois o desejo é mais forte que eu.
Estou-me a perder,
já não encontro nada.
O que fazer?
Andar pelo velho caminho
ou correr pela ruela que me chama?
É aquilo que sonhei,
é aquilo que procurei sempre.
Mas agora que encontrei,
não o posso ter...
Acho que, prefiro perder o que tenho,
pois o que sinto,
também estou a perder!!
16/01/1992 Miguel Matos: Bicho-do-mato
Olho em frente.
Algo me faz parar.
És tu que eu não conheço,
é contigo que eu quero falar.
Tu olhas, mas não o mostras.
Tu falas-me, mas não o sabes.
É contigo que eu quero estar.
É contigo, mas não te abres.
Todos o notam, menos tu.
Todos o sabem e querem ajudar.
Mas tu envolves-te num escudo
com o qual eu não consigo acabar.
Tu já deste o 1º passo,
eu também mas recuei.
Tenho a vida em 2 sentidos
e não sei qual já passei.
Algo me faz parar.
És tu que eu não conheço,
é contigo que eu quero falar.
Tu olhas, mas não o mostras.
Tu falas-me, mas não o sabes.
É contigo que eu quero estar.
É contigo, mas não te abres.
Todos o notam, menos tu.
Todos o sabem e querem ajudar.
Mas tu envolves-te num escudo
com o qual eu não consigo acabar.
Tu já deste o 1º passo,
eu também mas recuei.
Tenho a vida em 2 sentidos
e não sei qual já passei.
Tristeza (inacabada)
Tristeza!
Palavra triste, alegre, velha, nova.
Palavra cara, pobre,
que todos podem ter,
que todos podem sentir.
Tristeza!
Ninguém a quer, todos a têm.
Vai a quem a chama
e a quem não a chama também.
Perde-se pr todo o lado,
encontra-se em qualquer canto.
Corre todas as ruas, todas as casas...
Tristeza!!!...
Palavra triste, alegre, velha, nova.
Palavra cara, pobre,
que todos podem ter,
que todos podem sentir.
Tristeza!
Ninguém a quer, todos a têm.
Vai a quem a chama
e a quem não a chama também.
Perde-se pr todo o lado,
encontra-se em qualquer canto.
Corre todas as ruas, todas as casas...
Tristeza!!!...
Saio de mim e não consigo voltar. Perdi-me. Sair espontâneamente. O pensar é que me sai espontâneamente.
não sei quando, não sei como, mas sei porquê. Tava aki, no meio, perdida.
24/01/1991 Longe! Desculpa Paulo V.
Longe,
eu estou tão longe.
Longe,
longe de tudo.
De todos os que me rodeiam,
de tudo o que me cerca.
Longe tão longe,
sem ter nenhuma ideia.
Queria correr lado a lado,
sentindo no calor,
a vontade de estar perto de algo.
Tão perto e tão longe ao mesmo tempo.
Sinto frio quando o que me tenta aquecer,
não me diz nada,
quando não pertence ao meu mundo.
Futilidades que aquecem
e ardem todos os cérebros.
É a tortura!!
Todos são torturados com a chama da frieza.
O Fogo-Frio.
Não sei como ajudar.
Não sei como não me atingir.
Longe tão longe,
sem sequer saber,
como apanhar uma boleia.
eu estou tão longe.
Longe,
longe de tudo.
De todos os que me rodeiam,
de tudo o que me cerca.
Longe tão longe,
sem ter nenhuma ideia.
Queria correr lado a lado,
sentindo no calor,
a vontade de estar perto de algo.
Tão perto e tão longe ao mesmo tempo.
Sinto frio quando o que me tenta aquecer,
não me diz nada,
quando não pertence ao meu mundo.
Futilidades que aquecem
e ardem todos os cérebros.
É a tortura!!
Todos são torturados com a chama da frieza.
O Fogo-Frio.
Não sei como ajudar.
Não sei como não me atingir.
Longe tão longe,
sem sequer saber,
como apanhar uma boleia.
1991 Algures no tempo, no espaço e na mente...
Hoje vem-me à cabeça pensamentos alegres pois ao contrário dos outros dias, tudo, na globalidade me está a correr bem.
Mas vou falar de algo, a que dou bastante importância e que cada vez mais me repugna e revolta, o desinteresse, a insignificância que todos lhes dão.
A Sinceridade, a Amizade, a Liberdade e o Amor.
Seria bonito, maravilhoso, se existisse a Sinceridade, se não existisse a hipocrisia, a qual, todos usam, todos levam sempre dentro do bolsinho, para chegar à rua e despejá-la em todos, em tudo.
A Amizade, essa é outra que fazem questão de não dar a ninguém (talvez por nos seus interiores, esse sentimento puro, não existir), nem de retribuí-la, quando a, mais honestamente, recebem.
A Liberdade!!! O Homem tem-na para se limitar, o que é irónico. Apenas temos liberdade de pensar, pois toda a restante que temos, é-nos imposta por outros. Então não pode ser a minha Liberdade, é a Liberdade dos que a dão. É o nosso limite.
Amor? Para esta utopia depravadamente pura existir, é preciso termos tudo o que escrevi, interiormente e isso só tenho no meu mundo!
E o que é o meu mundo, onde está o meu mundo? Não é este. É o real que vai no nosso imaginário. No meu mundo sou feliz, consigo ser feliz. Consigo, no meu mundo, atingir o clímax da felicidade. Neste é-me impossível. Mas vou tentando e consigo-o não me submetendo ao que me impõem, não porque é melhor para mim, para nós, mas sim ao que está correcto para eles. Não se pode fugir aos padrões normais pois somos logos considerados loucos.
Crise existencial? Talvez! Problemática demais? Talvez, mas é assim que consigo viver e não sobreviver. É assim que consigo ser EU e não o que os outros querem que eu seja.
Talvez nisto tudo haja uma ingenuidade. Se há, estou ciente dela, o que me faz, afinal, não ser tão ingénua.
Quero ser apenas a...
Anónima!
Mas vou falar de algo, a que dou bastante importância e que cada vez mais me repugna e revolta, o desinteresse, a insignificância que todos lhes dão.
A Sinceridade, a Amizade, a Liberdade e o Amor.
Seria bonito, maravilhoso, se existisse a Sinceridade, se não existisse a hipocrisia, a qual, todos usam, todos levam sempre dentro do bolsinho, para chegar à rua e despejá-la em todos, em tudo.
A Amizade, essa é outra que fazem questão de não dar a ninguém (talvez por nos seus interiores, esse sentimento puro, não existir), nem de retribuí-la, quando a, mais honestamente, recebem.
A Liberdade!!! O Homem tem-na para se limitar, o que é irónico. Apenas temos liberdade de pensar, pois toda a restante que temos, é-nos imposta por outros. Então não pode ser a minha Liberdade, é a Liberdade dos que a dão. É o nosso limite.
Amor? Para esta utopia depravadamente pura existir, é preciso termos tudo o que escrevi, interiormente e isso só tenho no meu mundo!
E o que é o meu mundo, onde está o meu mundo? Não é este. É o real que vai no nosso imaginário. No meu mundo sou feliz, consigo ser feliz. Consigo, no meu mundo, atingir o clímax da felicidade. Neste é-me impossível. Mas vou tentando e consigo-o não me submetendo ao que me impõem, não porque é melhor para mim, para nós, mas sim ao que está correcto para eles. Não se pode fugir aos padrões normais pois somos logos considerados loucos.
Crise existencial? Talvez! Problemática demais? Talvez, mas é assim que consigo viver e não sobreviver. É assim que consigo ser EU e não o que os outros querem que eu seja.
Talvez nisto tudo haja uma ingenuidade. Se há, estou ciente dela, o que me faz, afinal, não ser tão ingénua.
Quero ser apenas a...
Anónima!
4/01/1990 Grande Touca.
Revolta!!
Hoje estou feliz.
Sinto-me contente, radiante.
Mas tudo apenas porque estou bem comigo mesma.
De resto lá fora continua tudo a mesma merda.
As mesmas pessoas,
Os mesmos “amigos”…
Amigos??!?!!!
Pessoas que se dizem amigas mas q no fundo ñ sabem
o verdadeiro significado da palavra.
Mas por quanto tempo irei ficar feliz,
mesmo que só seja interiormente,
se o que se passa lá fora não m agrada?!
Cada vez tenho mais nojo das pessoas.
Da maneira como falam, como ajem.
Da maneira como pensam.
Pensar?
Será que pensam mesmo?
Ou têm apenas na sua cabeça
coisas que lhes passam pela frente dos olhos.
Não vêm nada, só olham.
É como estarem horas e horas em frente a um objecto
e no fim só saberem o seu nome.
Nem a imaginação lhes serve.
Assim como poderei estar feliz?
Nunca, enquanto existirem pessoas assim.
Mas… estou feliz.
Hoje, só hoje, estou feliz!!!!
Hoje estou feliz.
Sinto-me contente, radiante.
Mas tudo apenas porque estou bem comigo mesma.
De resto lá fora continua tudo a mesma merda.
As mesmas pessoas,
Os mesmos “amigos”…
Amigos??!?!!!
Pessoas que se dizem amigas mas q no fundo ñ sabem
o verdadeiro significado da palavra.
Mas por quanto tempo irei ficar feliz,
mesmo que só seja interiormente,
se o que se passa lá fora não m agrada?!
Cada vez tenho mais nojo das pessoas.
Da maneira como falam, como ajem.
Da maneira como pensam.
Pensar?
Será que pensam mesmo?
Ou têm apenas na sua cabeça
coisas que lhes passam pela frente dos olhos.
Não vêm nada, só olham.
É como estarem horas e horas em frente a um objecto
e no fim só saberem o seu nome.
Nem a imaginação lhes serve.
Assim como poderei estar feliz?
Nunca, enquanto existirem pessoas assim.
Mas… estou feliz.
Hoje, só hoje, estou feliz!!!!
2/11/1990 Solidão!
Solidão é tudo aquilo que não se vê
e que se sente.
É dor que se sente, sem doer.
É o caminhar por ruas cheias de gente,
sozinha, desconhecida,
sem um bom dia para dizer.
Solidão é ter amizade para dar,
sem amigos para a receber.
É andar torta por ruas direitas,
pois não tem ninguém que conhecer.
Solidão é então,
estar só, rodeada de gente,
ter uma paz interior
e uma alegria descontente.
Solidão é então,
tristeza e encanto.
e que se sente.
É dor que se sente, sem doer.
É o caminhar por ruas cheias de gente,
sozinha, desconhecida,
sem um bom dia para dizer.
Solidão é ter amizade para dar,
sem amigos para a receber.
É andar torta por ruas direitas,
pois não tem ninguém que conhecer.
Solidão é então,
estar só, rodeada de gente,
ter uma paz interior
e uma alegria descontente.
Solidão é então,
tristeza e encanto.
2/11/1990 Ironia
Como a natureza é bela.
Os altos e grandes prédios,
o chilrear dos carros,
música nos nossos ouvidos.
O belo fumo negro da poluição.
Tudo, tudo é belo.
O acordar de manhã,
lindo cantar dos martelos e das picaretas,
das obras em casa do vizinho.
O almoçar ao som do rádio,
do vizinho de baixo.
As bichas para o comboio,
as bichas do Banco, do supermercado,
dos autocarros, do médico,
onde todas as pessoas
falam alegremente umas com as outras.
As viagens de autocarro
ao H. Santa Maria, em consulta,
que nos dão maravilhosas oportunidades
de, em 2 horas, podermos apreciar,
as ínfimas coisas de Lisboa.
Que pena não haver bichas todos os dias.
Que bom podermos andar de metro,
nas horas de ponta.
Dá-nos a óptima oportunidade
de conhecermos as pessoas.
Os seus maravilhosos cheiros a suor,
Os seus belos e sebosos, perdão, sedosos cabelos
que, para os mais baixos, lhe passa pela boca
e para os mais altos, lhes fazem cócegas nos peitos.
Falo dos maravilhosos cabelos e das ágeis mãos.
Que bom todos podermos comer.
Até naquelas maravilhosas caixas verdes,
aquelas de parede, alguns podem comer.
Que bom que é, à noite,
podermos andar descansados na rua
e termos, nem que por 5 segundos,
a companhia de um simpático cavalheiro,
que nos pede a nossa carteira,
para não nos cansarmos,
enquanto nos mostra a sua bela ponta-e-mola.
Que linda é a natureza.
Só espero que nunca deitem abaixo
os nossos novos e seguros prédios,
para construírem
aquelas árvores feias
e sem nenhuma utilidade!
Os altos e grandes prédios,
o chilrear dos carros,
música nos nossos ouvidos.
O belo fumo negro da poluição.
Tudo, tudo é belo.
O acordar de manhã,
lindo cantar dos martelos e das picaretas,
das obras em casa do vizinho.
O almoçar ao som do rádio,
do vizinho de baixo.
As bichas para o comboio,
as bichas do Banco, do supermercado,
dos autocarros, do médico,
onde todas as pessoas
falam alegremente umas com as outras.
As viagens de autocarro
ao H. Santa Maria, em consulta,
que nos dão maravilhosas oportunidades
de, em 2 horas, podermos apreciar,
as ínfimas coisas de Lisboa.
Que pena não haver bichas todos os dias.
Que bom podermos andar de metro,
nas horas de ponta.
Dá-nos a óptima oportunidade
de conhecermos as pessoas.
Os seus maravilhosos cheiros a suor,
Os seus belos e sebosos, perdão, sedosos cabelos
que, para os mais baixos, lhe passa pela boca
e para os mais altos, lhes fazem cócegas nos peitos.
Falo dos maravilhosos cabelos e das ágeis mãos.
Que bom todos podermos comer.
Até naquelas maravilhosas caixas verdes,
aquelas de parede, alguns podem comer.
Que bom que é, à noite,
podermos andar descansados na rua
e termos, nem que por 5 segundos,
a companhia de um simpático cavalheiro,
que nos pede a nossa carteira,
para não nos cansarmos,
enquanto nos mostra a sua bela ponta-e-mola.
Que linda é a natureza.
Só espero que nunca deitem abaixo
os nossos novos e seguros prédios,
para construírem
aquelas árvores feias
e sem nenhuma utilidade!
2/11/1990 Inspirado num poema de Adrian Mole
A sociedade é um nojo!
As escolas fedem, as ruas também.
Tudo o que me rodeia me enoja.
As pessoas, as cidades, as mentes...
tudo.
Tudo é nojento.
Gostava de ter vivido nos tempos que não conheci!!!
Já agora o original, que é muito melhor, que conheci em 87/88
"A sociedade é um nojo,
um ignóbil vómito.
Sob a bandeira inglesa,
o Sid era vicioso,
o Johnnie está arrumado.
Morto, morto, morto.
Morto de tédio.
A Inglaterra fede,
esgoto do mundo,
fossa da Europa.
Salvé PUNKS,
reis e rainhas das ruas."
As escolas fedem, as ruas também.
Tudo o que me rodeia me enoja.
As pessoas, as cidades, as mentes...
tudo.
Tudo é nojento.
Gostava de ter vivido nos tempos que não conheci!!!
Já agora o original, que é muito melhor, que conheci em 87/88
"A sociedade é um nojo,
um ignóbil vómito.
Sob a bandeira inglesa,
o Sid era vicioso,
o Johnnie está arrumado.
Morto, morto, morto.
Morto de tédio.
A Inglaterra fede,
esgoto do mundo,
fossa da Europa.
Salvé PUNKS,
reis e rainhas das ruas."
2/10/1990 5:59pm Amor errante
Amor errante, onde tu andas?
Há tanto tempo, onde tu estás?
Perdi o senso, não sou capaz.
Este momento, já foi para trás...
Por aí no caminho,
Vou andando, vou caíndo.
Por aí às escondidas,
Vou chorando, vou sorrindo.
Amor errante,
Volta para mim.
Há tanto tempo, que me perdi.
Ouço no vento,
o teu sorrir,
o teu lamento...
Vou-te pedir,
o teu amor!
Há tanto tempo, onde tu estás?
Perdi o senso, não sou capaz.
Este momento, já foi para trás...
Por aí no caminho,
Vou andando, vou caíndo.
Por aí às escondidas,
Vou chorando, vou sorrindo.
Amor errante,
Volta para mim.
Há tanto tempo, que me perdi.
Ouço no vento,
o teu sorrir,
o teu lamento...
Vou-te pedir,
o teu amor!
13-14/09/1990 1:45am Num dia em que ñ te esperava encontrar...
Encontrei-te onde mil e tal pessoas estavam.
Foste o único que vi,
foste quem não pensei ver.
Vi-te!
Falei-te!
Falaste comigo mas não me viste.
Viste pedras, pedras, pedras.
Estavas pedrado.
Eu não te conheci, não eras o Né!
Eras o Mota, como te chamam os teus amigos,
que te levaram para longe de mim...
Foste o único que vi,
foste quem não pensei ver.
Vi-te!
Falei-te!
Falaste comigo mas não me viste.
Viste pedras, pedras, pedras.
Estavas pedrado.
Eu não te conheci, não eras o Né!
Eras o Mota, como te chamam os teus amigos,
que te levaram para longe de mim...
3/09/1990 Depois do Verão
Olhas para mim com um olhar vazio,
pois não vejo a mensagem.
Mas enches-me a alma com a esperança,
de só te poder ver.
Querer-te ter e não poder.
pois não vejo a mensagem.
Mas enches-me a alma com a esperança,
de só te poder ver.
Querer-te ter e não poder.
26/07/1990 Tu... Ser Humano... Dependente
O que o ser humano faz,
não depende dele,
mas sim do meio em que vive.
Tudo o que faças, sintas ou penses,
não depende de ti.
És vulnerável e variável
e dependes da acção do meio.
não depende dele,
mas sim do meio em que vive.
Tudo o que faças, sintas ou penses,
não depende de ti.
És vulnerável e variável
e dependes da acção do meio.
17/05/1990 ???
Porquê cortar esta imensa cortina de sentimentos e de dor,
que a todos nos uniu?
Porquê o dilema de uma paixão platónica?
Será que é mesmo platónica?
Então porque nos uniu?
que a todos nos uniu?
Porquê o dilema de uma paixão platónica?
Será que é mesmo platónica?
Então porque nos uniu?
5/05/1990 Insistente mente... Né
Repito o teu nome
e em vez do eco
só queria ganhar o teu corpo,
a tua voz,
a tua imagem...
mas não vou deixar que estas palavras,
valham mais que o desejo inteiro.
Gostava de te poder descobrir.
e em vez do eco
só queria ganhar o teu corpo,
a tua voz,
a tua imagem...
mas não vou deixar que estas palavras,
valham mais que o desejo inteiro.
Gostava de te poder descobrir.
22/04/1990 Para o Né... Platónico - parte I
"Espero que os nossos lábios em breve se juntem,
que as nossas línguas se toquem
e que os nossos corpos fiquem como nunca ficaram.
É isto que a distância provoca:
Desejo!!!"
que as nossas línguas se toquem
e que os nossos corpos fiquem como nunca ficaram.
É isto que a distância provoca:
Desejo!!!"
22/04/1990 Adaptado para o Né
"Aqui tens as minhas mãos para te sentirem.
Gritos, arquejos, mortos de encontro aos lábios sequiosos.
Febre, delírio...
Vem-me à lembrança o refúgio perdido da tua alma...
caminhos sinuosos sem sentido.
Horas iguais a tantas outras.
E a noite?...
A noite é agora mais noite companheira.
Felizes os olhos que se podem fechar para uma noite eterna.
Quero ganhar asas para recomeçar o vôo depois do adeus."
Gritos, arquejos, mortos de encontro aos lábios sequiosos.
Febre, delírio...
Vem-me à lembrança o refúgio perdido da tua alma...
caminhos sinuosos sem sentido.
Horas iguais a tantas outras.
E a noite?...
A noite é agora mais noite companheira.
Felizes os olhos que se podem fechar para uma noite eterna.
Quero ganhar asas para recomeçar o vôo depois do adeus."
22/04/1990 Sempre Né
Querer-te tocar e não tocar.
Querer-te beijar e não beijar.
Querer-te sentir e não te conseguir ver...
...
O tempo é de espera, o desespero impera...
a incerteza mantém.
Doloroso é o tempo, o tempo de espera...
quando se espera alguém!
...
O sol brilhava,
a água fresca molhava todo o meu corpo.
Senti-me feliz por poder sonhar o meu paraíso!
Querer-te beijar e não beijar.
Querer-te sentir e não te conseguir ver...
...
O tempo é de espera, o desespero impera...
a incerteza mantém.
Doloroso é o tempo, o tempo de espera...
quando se espera alguém!
...
O sol brilhava,
a água fresca molhava todo o meu corpo.
Senti-me feliz por poder sonhar o meu paraíso!
22/04/1990 Né
"Estás distante!
Corres em mim, nas minhas veias,
tal e qual como este sangue que me corre pelo corpo fora.
És real,
és verdadeiro,
mas... estás longe.
As noites são lutas contra a tua imagem,
mas trouxeste-me um outro eu!"
Corres em mim, nas minhas veias,
tal e qual como este sangue que me corre pelo corpo fora.
És real,
és verdadeiro,
mas... estás longe.
As noites são lutas contra a tua imagem,
mas trouxeste-me um outro eu!"
3/03/1990 11:39pm Sempre 1 passo atrás
Às vezes lembro-me de ti.
Às vezes lembro-me que já senti algo por ti.
Às vezes sei que sinto muito por ti,
mas não consigo saber bem, o quê...?
Às vezes lembro-me que já senti algo por ti.
Às vezes sei que sinto muito por ti,
mas não consigo saber bem, o quê...?
3/03/1990 1ª página do livro em branco para onde passei os poemas
O que sinto...
O que penso...
O que quero...
O que não tenho...
Nada?!...
Tudo?!...
O que penso...
O que quero...
O que não tenho...
Nada?!...
Tudo?!...
5/02/1990 Paulo Ventura, 1 outro amor?... ???
Vejo-te olhar!
Vejo-te rir, mas não te consigo perceber.
Não consigo saber o que sentes e tenho medo.
Não sei qual a tua reacção,
o que vais pensar sobre tudo
e é por isso que eu até tenho medo de te dizer...
de te demonstrar até!!!
(Aula de Filosofia)
Vejo-te rir, mas não te consigo perceber.
Não consigo saber o que sentes e tenho medo.
Não sei qual a tua reacção,
o que vais pensar sobre tudo
e é por isso que eu até tenho medo de te dizer...
de te demonstrar até!!!
(Aula de Filosofia)
4/01/1990 Grande Touca!
(Revolta!)
Hoje estou feliz.
Sinto-me contente, radiante.
Mas tudo apenas pq estou bem comigo mesma.
De resto lá fora continua tudo a mesma merda.
As mesmas pessoas,
Os mesmos “amigos”…
Amigos??!?!!!
Pessoas q se dizem amigas mas q no fundo ñ sabem o verdadeiro significado da palavra.
Mas por quanto tempo irei ficar feliz,
Mesmo q só seja interiormente,
Se o q se passa lá fora ñ m agrada?!
Cada vez tenho mais nojo das pessoas.
Da maneira como falam, como agem.
Da maneira como pensam.
Pensar? Será q pensam mesmo?
Ou têm apenas na sua cabeça coisas q lhes passam pela frente dos olhos.
Ñ vêm nada, só olham.
É como estarem horas e horas em frente a 1 objecto e no fim só saberem o seu nome.
Nem a imaginação lhes serve.
Assim como poderei estar feliz?
Nunca, enquanto existirem pessoas assim.
Mas… estou feliz.
Hoje estou feliz!!!!
Hoje estou feliz.
Sinto-me contente, radiante.
Mas tudo apenas pq estou bem comigo mesma.
De resto lá fora continua tudo a mesma merda.
As mesmas pessoas,
Os mesmos “amigos”…
Amigos??!?!!!
Pessoas q se dizem amigas mas q no fundo ñ sabem o verdadeiro significado da palavra.
Mas por quanto tempo irei ficar feliz,
Mesmo q só seja interiormente,
Se o q se passa lá fora ñ m agrada?!
Cada vez tenho mais nojo das pessoas.
Da maneira como falam, como agem.
Da maneira como pensam.
Pensar? Será q pensam mesmo?
Ou têm apenas na sua cabeça coisas q lhes passam pela frente dos olhos.
Ñ vêm nada, só olham.
É como estarem horas e horas em frente a 1 objecto e no fim só saberem o seu nome.
Nem a imaginação lhes serve.
Assim como poderei estar feliz?
Nunca, enquanto existirem pessoas assim.
Mas… estou feliz.
Hoje estou feliz!!!!
sábado, 28 de março de 2009
26/12/1989 9:54pm
Lá longe,
entre os verdes prados e o imenso céu azul,
vê-se o semelhante de alguém.
Ouve-se o tiritar dos pássaros
como fundo para um choro suave, fino.
Alguém chora!!!
Lágrimas correm pela face,
como a água que vem do riacho
e passa por entre as pedras
caindo na cachoeira.
Dos seu olhos castanhos
vê-se o brilhar da mais límpida água,
mas um brilho não de alegria,
de tristeza.
Tristeza...
será que até aos imensos campos,
onde tudo parece alegre, chegou?
"Porque choras?"
Estou cansada!
Cansada de ver o tempo passar
e não o saber aproveitar.
Cansada de correr, correr
e não sair do mesmo lugar.
Correr por rios e montes,
ver a alvorada na maré,
correr vales a fundo,
procurando saber quem se é.
É amá-lo perdidamente,
dizê-lo a toda a gente.
É ser tudo para mim
e por não o ter,
sentir um enorme vazio cá dentro.
É por isso que choro.
- Afastei-me.
Os seus olhos castanhos esverdiados,
fecharam-se com vontade,
de nunca mais se abrirem.
10:05pm
entre os verdes prados e o imenso céu azul,
vê-se o semelhante de alguém.
Ouve-se o tiritar dos pássaros
como fundo para um choro suave, fino.
Alguém chora!!!
Lágrimas correm pela face,
como a água que vem do riacho
e passa por entre as pedras
caindo na cachoeira.
Dos seu olhos castanhos
vê-se o brilhar da mais límpida água,
mas um brilho não de alegria,
de tristeza.
Tristeza...
será que até aos imensos campos,
onde tudo parece alegre, chegou?
"Porque choras?"
Estou cansada!
Cansada de ver o tempo passar
e não o saber aproveitar.
Cansada de correr, correr
e não sair do mesmo lugar.
Correr por rios e montes,
ver a alvorada na maré,
correr vales a fundo,
procurando saber quem se é.
É amá-lo perdidamente,
dizê-lo a toda a gente.
É ser tudo para mim
e por não o ter,
sentir um enorme vazio cá dentro.
É por isso que choro.
- Afastei-me.
Os seus olhos castanhos esverdiados,
fecharam-se com vontade,
de nunca mais se abrirem.
10:05pm
26/12/1989 9:49pm
Sinto tanto a tua falta.
Não és capaz de me telefonar porquê?
Sinto-me só,
não me consigo integrar em lado algum.
E tenho que o fazer.
Contigo isso não seria preciso
pois tu sabias onde era o teu e o meu lugar.
Eu não o sei.
Não me consigo imaginar com mais ninguém,
só contigo,
só a teu lado.
Porque não me telefonas??
Não és capaz de me telefonar porquê?
Sinto-me só,
não me consigo integrar em lado algum.
E tenho que o fazer.
Contigo isso não seria preciso
pois tu sabias onde era o teu e o meu lugar.
Eu não o sei.
Não me consigo imaginar com mais ninguém,
só contigo,
só a teu lado.
Porque não me telefonas??
Agosto de 87 Descobri há pouco este "poema" do Né para mim, da K7 gravada às escondidas
Chego a casa, depois de uma noite fora,
estou cansado só me apetece ir embora.
Saio de casa a voar, quero ir ter com a minha paixão,
não consigo lhe contar, nem entendo a razão.
Ela é especial, não sei o que fazer,
estou quase louco, preciso de a ter.
Tem o cabelo cor-de-rosa, os olhos como ...
e não posso contar o resto. O meu punk maluko tinha mt piadinha... A Sof, a Mary e a Fernanda lembram-se de certeza.
Longe tão longe,
sem ter nenhuma ideia,
sem seker saber,
como apanhar uma boleia!
Queria correr contigo lado a lado,
sentindo no calor,
a vontade de ser amado.
estou cansado só me apetece ir embora.
Saio de casa a voar, quero ir ter com a minha paixão,
não consigo lhe contar, nem entendo a razão.
Ela é especial, não sei o que fazer,
estou quase louco, preciso de a ter.
Tem o cabelo cor-de-rosa, os olhos como ...
e não posso contar o resto. O meu punk maluko tinha mt piadinha... A Sof, a Mary e a Fernanda lembram-se de certeza.
Longe tão longe,
sem ter nenhuma ideia,
sem seker saber,
como apanhar uma boleia!
Queria correr contigo lado a lado,
sentindo no calor,
a vontade de ser amado.
25/12/1989 11:50 Transpiro o que sinto por todos os poros do meu corpo
Queria neste preciso momento, estar junto a ti.
Queria abraçar-te com tanta força, que pudesse sentir-te.
Queria ter-te para mim, só para mim
e ter a certeza de que eras só meu.
Queria estar só contigo
Queria poder dizer que me amavas.
Queria que me amásses.
É triste errar e não o poder, não o saber remediar.
Arrependimento é tudo o que consegui,
para descrever o que sinto.
Mas também sinto tristeza, solidão e saudade.
Saudades de ti, do teu amor.
Nunca vi amor como o nosso
e no entanto soubemos estragá-lo!
Porquê?? Estava tudo a correr tão bem.
Porque mudáste de repente?
Não percebi, não percebo nada...
Queria abraçar-te com tanta força, que pudesse sentir-te.
Queria ter-te para mim, só para mim
e ter a certeza de que eras só meu.
Queria estar só contigo
Queria poder dizer que me amavas.
Queria que me amásses.
É triste errar e não o poder, não o saber remediar.
Arrependimento é tudo o que consegui,
para descrever o que sinto.
Mas também sinto tristeza, solidão e saudade.
Saudades de ti, do teu amor.
Nunca vi amor como o nosso
e no entanto soubemos estragá-lo!
Porquê?? Estava tudo a correr tão bem.
Porque mudáste de repente?
Não percebi, não percebo nada...
25/12/1989 11:44pm Hoje, só hoje, vou fingir!
Hoje, só hoje,
vou fingir!
Vou fingir que está tudo bem entre nós.
Vou fingir que estamos juntos, que somos felizes.
Vou fingir que estou contigo, junto a ti
e que tu me abraças com toda a tua força.
Será que seria melhor fingir que não...,
que não existes, que nunca exististe?!
Com qual sofro menos?
Fingir que te tenho e depois cair na dura realidade,
ou fingir que não te conheço,
que tudo de maravilhoso que passei contigo,
foi pura ilusão!?...
Talvez tenha sido mesmo!
Fingir...
Hoje, só hoje,
vou fingir!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
vou fingir!
Vou fingir que está tudo bem entre nós.
Vou fingir que estamos juntos, que somos felizes.
Vou fingir que estou contigo, junto a ti
e que tu me abraças com toda a tua força.
Será que seria melhor fingir que não...,
que não existes, que nunca exististe?!
Com qual sofro menos?
Fingir que te tenho e depois cair na dura realidade,
ou fingir que não te conheço,
que tudo de maravilhoso que passei contigo,
foi pura ilusão!?...
Talvez tenha sido mesmo!
Fingir...
Hoje, só hoje,
vou fingir!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
25/12/1989 11:40pm De vez em quando vens-me à memória...
Hoje tenho pensado muito em ti.
Talvez devido às saudades que tenho.
Telefonei-te mas não tive coragem para falar.
Ouvi mal a tua voz, mas soube tão bem!...
Tu não sabes o que significas para mim!
Estamos os 2 neste mundo louco,
só que eu não vou estar cá para sempre.
Por isso, enquanto estiver,
deixa-me ajudar-te!...
Talvez devido às saudades que tenho.
Telefonei-te mas não tive coragem para falar.
Ouvi mal a tua voz, mas soube tão bem!...
Tu não sabes o que significas para mim!
Estamos os 2 neste mundo louco,
só que eu não vou estar cá para sempre.
Por isso, enquanto estiver,
deixa-me ajudar-te!...
4/12/1989 16:20 O pensamento da revolução começa na revolução do pensamento. A merda está na cabeça de quem a vê!
"Tu ontem sentias-te bem?"
Porquê?
Eu nunca me sinto bem.
Eu estou sempre rodeada de pessoas cínicas,
pessoal falsas que eu conheço,
mas que no fundo, no fundo, não as conheço.
Gostava de perceber o que não percebo,
pois sinto-me sempre longe de tudo, à parte.
Será que não as percebo,
ou são elas que não fazem parte do meu mundo?
Elas é que não me percebem,
porque têm a cabeça cheia de merda,
imposta por esta sociedade de merda.
Elas não percebem, nem tentam perceber,
alguém que não pensa como elas,
alguém que não se submeteu ao que elas, cegas,
pensam que é melhor.
Elas não compreendem que,
nunca vão ser nada se continuarem...
(Aula de Filosofia)
Porquê?
Eu nunca me sinto bem.
Eu estou sempre rodeada de pessoas cínicas,
pessoal falsas que eu conheço,
mas que no fundo, no fundo, não as conheço.
Gostava de perceber o que não percebo,
pois sinto-me sempre longe de tudo, à parte.
Será que não as percebo,
ou são elas que não fazem parte do meu mundo?
Elas é que não me percebem,
porque têm a cabeça cheia de merda,
imposta por esta sociedade de merda.
Elas não percebem, nem tentam perceber,
alguém que não pensa como elas,
alguém que não se submeteu ao que elas, cegas,
pensam que é melhor.
Elas não compreendem que,
nunca vão ser nada se continuarem...
(Aula de Filosofia)
4/12/1989 15:50
Hoje sinto-me mal.
Não sei o que sinto, mas consigo descrevê-lo no papel.
É incrível ver até que ponto uma pessoa pode chegar.
Odiar tudo.
Tentar desligar-se de tudo.
Mas, quanto mais desprezo tudo,
mas ligada e incomodada com as coisas fico.
É muito estúpido estar-se mal,
quando não se quer mas porque se quer,
pois desistir era a solução.
Mas porquê fugir às coisas,
se podemos e até devemos enfrentá-las?!...
(Aula de Filosofia)
Não sei o que sinto, mas consigo descrevê-lo no papel.
É incrível ver até que ponto uma pessoa pode chegar.
Odiar tudo.
Tentar desligar-se de tudo.
Mas, quanto mais desprezo tudo,
mas ligada e incomodada com as coisas fico.
É muito estúpido estar-se mal,
quando não se quer mas porque se quer,
pois desistir era a solução.
Mas porquê fugir às coisas,
se podemos e até devemos enfrentá-las?!...
(Aula de Filosofia)
4/12/1989 EU!
Sinto-me tão longe e estou tão perto de tudo.
Talvez por sentir que não pertenço a lado algum.
Talvez porque tudo o que me rodeia, é meu e não me pertence.
Talvez por não ter nada mesmo.
Por não me conhecer
e este eu que sou e não quero ser eu,
não muda para o eu que não sou e que quero ser.
Quem sou eu? O que sou eu?
Como todos, sou mais um instrumento,
mais uma peça desta sociedade.
Só que eu sou um instrumento que não trabalha,
porque precisa ser concertado.
Sou uma peça solta, móvel,
que não sabe bem onde tem que encaixar.
Sinto-me mal, porque não quero ser o eu que sou, como sou.
O nojo instála-se por todo o lado.
Ninguém é capaz de lutar contra isto.
Todos se submeteram.
Mas eu, eu vou ser o eu que quero ser.
Eu vou fazer o que o eu que não sou e que quero ser,
quer que eu faça.
Eu não me vou entregar!!!
(aula de Antropologia Cultural)
Talvez por sentir que não pertenço a lado algum.
Talvez porque tudo o que me rodeia, é meu e não me pertence.
Talvez por não ter nada mesmo.
Por não me conhecer
e este eu que sou e não quero ser eu,
não muda para o eu que não sou e que quero ser.
Quem sou eu? O que sou eu?
Como todos, sou mais um instrumento,
mais uma peça desta sociedade.
Só que eu sou um instrumento que não trabalha,
porque precisa ser concertado.
Sou uma peça solta, móvel,
que não sabe bem onde tem que encaixar.
Sinto-me mal, porque não quero ser o eu que sou, como sou.
O nojo instála-se por todo o lado.
Ninguém é capaz de lutar contra isto.
Todos se submeteram.
Mas eu, eu vou ser o eu que quero ser.
Eu vou fazer o que o eu que não sou e que quero ser,
quer que eu faça.
Eu não me vou entregar!!!
(aula de Antropologia Cultural)
5/10/1989 Acabo sempre por falar dele...
Sinto-me longe,
longe de tudo e de todos.
Às vezes tenho a estranha sensação,
de que não pertenço a lado algum
e que ninguém me compreende.
Não sei o que fazer.
Ponho-me de parte, a um canto e choro,
um choro interior que ninguém vê.
Mudar era a melhor solução,
era a maneira mais fácil para me sentir bem, mas...
não a mais acertada.
Porquê mudar se é assim que eu sou.
Se ninguém me compreende,
ninguém me aceita, paciência.
Talvez ainda haja alguém que me compreenda.
Esse alguém existe, mas não,
esse alguém está mais preocupado com outras coisas.
Coisas importantes para ele
e que só a ele dizem respeito.
Desistir era a maneira mais fácil,
mas não a mais acertada.
Porquê desistir, se é com ele que eu gosto de estar!?
Se não o percebe, hei-de lutar para que o entenda
e então aí, é que eu desitirei,...
ou não!!...
longe de tudo e de todos.
Às vezes tenho a estranha sensação,
de que não pertenço a lado algum
e que ninguém me compreende.
Não sei o que fazer.
Ponho-me de parte, a um canto e choro,
um choro interior que ninguém vê.
Mudar era a melhor solução,
era a maneira mais fácil para me sentir bem, mas...
não a mais acertada.
Porquê mudar se é assim que eu sou.
Se ninguém me compreende,
ninguém me aceita, paciência.
Talvez ainda haja alguém que me compreenda.
Esse alguém existe, mas não,
esse alguém está mais preocupado com outras coisas.
Coisas importantes para ele
e que só a ele dizem respeito.
Desistir era a maneira mais fácil,
mas não a mais acertada.
Porquê desistir, se é com ele que eu gosto de estar!?
Se não o percebe, hei-de lutar para que o entenda
e então aí, é que eu desitirei,...
ou não!!...
1989 Algures depois do Verão e daquele dia
Há sempre um olhar,
um olhar disfarçado,
que aquece o coração
e nos lembra o passado.
Aquele Verão!
Aquele Verão!
Há sempre a lembrança,
de um sorriso sincero,
que aumenta o meu amor,
por aquele que espero.
Recordação,
daquele Verão!
Sem saber bem porquê,
perdi quem eu quero.
O que aconteceu,
não tem explicação.
Não telefonei,
não tive coragem,
para saber o porquê, a razão!
Há sempre a palavra,
a palavra sincera,
que nos diz, sim ou não,
e nos faz estar à espera.
A sua vontade,
naquela verdade!
Para ele aquelas férias,
serão sempre as mesmas férias,
que não consigo esquecer,
sinto vontade de morrer.
Não fui eu que me enganei...
se eu soubesse o que hoje sei...
Tenho muito medo...
Será sempre assim?
Poderá o sofrer,
nunca ter um fim?
Não sei o que dizer,
vou talvez sempre lembrar,
houve alguém,
que um dia,
me fez chorar.......................................................
um olhar disfarçado,
que aquece o coração
e nos lembra o passado.
Aquele Verão!
Aquele Verão!
Há sempre a lembrança,
de um sorriso sincero,
que aumenta o meu amor,
por aquele que espero.
Recordação,
daquele Verão!
Sem saber bem porquê,
perdi quem eu quero.
O que aconteceu,
não tem explicação.
Não telefonei,
não tive coragem,
para saber o porquê, a razão!
Há sempre a palavra,
a palavra sincera,
que nos diz, sim ou não,
e nos faz estar à espera.
A sua vontade,
naquela verdade!
Para ele aquelas férias,
serão sempre as mesmas férias,
que não consigo esquecer,
sinto vontade de morrer.
Não fui eu que me enganei...
se eu soubesse o que hoje sei...
Tenho muito medo...
Será sempre assim?
Poderá o sofrer,
nunca ter um fim?
Não sei o que dizer,
vou talvez sempre lembrar,
houve alguém,
que um dia,
me fez chorar.......................................................
23/09/1989 Droga...tanta droga! 125 azul
Foi, sem mais nem menos,
que eu me vim embora,
deixando-o lá ficar.
Foi, sem medo,
que eu saí dali para fora,
deixando-o a chorar.
Talvez, ainda o encontre.
Um dia, talvez o encontre.
Meu Deus, que vontade que eu tenho de desatar,
a chorar!
Meu Deus, que vontade que eu tenho de fugir,
sem ter para onde ir.
Talvez, o volte a abraçar,
e aí, para não acabar!!
que eu me vim embora,
deixando-o lá ficar.
Foi, sem medo,
que eu saí dali para fora,
deixando-o a chorar.
Talvez, ainda o encontre.
Um dia, talvez o encontre.
Meu Deus, que vontade que eu tenho de desatar,
a chorar!
Meu Deus, que vontade que eu tenho de fugir,
sem ter para onde ir.
Talvez, o volte a abraçar,
e aí, para não acabar!!
17/09/1989
Sabes que tudo o que faço,
é porque sou egoísta
e, se calhar,
ainda não me apercebi bem,
da relação que estamos a construir!!!
é porque sou egoísta
e, se calhar,
ainda não me apercebi bem,
da relação que estamos a construir!!!
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