terça-feira, 26 de outubro de 2010

20/10/2010 13:32 Muito...ainda!!!

Valerá a pena tudo o que se sofre aqui?
Não será apenas um compasso de espera...
para uma vida melhor?
Eu choro por ti todos os dias.
Valerá a pena este sofrimento?
Será que me esperas para essa vida melhor?
Será que o pano desce aqui,
mas não continuará, ou começará, o espectáculo,
noutra sala maior?
Com um público diferente,
mais experiente,
consciente do que se passou
e pronto para o que vem a seguir...
Todas estes pensamentos me assolam,
desde sempre.
Desde que partiste então...
as dúvidas, os porquês, aumentaram.
A ânsia de te voltar a ver...
A tristeza que a incerteza me provoca...
o medo de que seja impossível.
Custa-me muito se aqui for o final.
É injusto.
Tenho tanto para te dizer...
tenho tanto para te contar...
E por mais que pense positivo,
por mais que pense que o amor,
não se divide e que se multiplica
e que posso vir a amar alguém,
ainda mais que o que te amo a ti,
não me conforta em nada,
pois tu não és substituível...
És, foste e serás sempre o meu Miguel.

Tenho muito,
muitas saudades tuas,
muitas vezes ainda!

P.S.: Não te quero deixar de amar...

domingo, 17 de outubro de 2010

17/10/2010 21:16 Não me estou a esquecer...

Não te estou a apagar.
Não me estou a querer esquecer.
Estou a querer continuar...
por isso deitei fora o Nestum, o chocolate e o chá.
Deitei fora os cremes e o shampo.
Não me servem para nada.
Não me fazem ter-te mais perto.

Não te estou a apagar.
Não me estou a querer esquecer.
Estou a querer continuar...
Por isso coloquei a toalha da praia para lavar,
onde estiveste tu no nosso último dia de praia.
Lavei a toalha do banho,
onde limpaste o teu corpo,
naquela última manhã.
Não me fazem ter-te mais perto.
Não encurtam a distância que nos separa,
por mais que as abrace e cheire.

Não te estou a apagar.
Não me estou a querer esquecer.
Estou a querer continuar...
Por isso tirei algumas fotos,
algumas apenas... são ainda tantas!
Mas não me fazem ter-te mais perto.
Não me fazem não te esquecer.
Fazem-me lembrar que não estás cá...
aumentam um pouco mais a minha dor
pela constatação permanente de que não voltas...
e eu não preciso destas lembranças.
Não preciso que me lembrem
o que não consigo esquecer...

E quando te quiser ter um bocadinho mais perto,
mais perto ainda que o facto de morares no meu coração,
mais perto ainda que consiga sentir o teu cheiro...
tenho ainda tantas lembranças tuas!
Tenho o teu blusão, guardado, que ainda te tem muito presente
pois não foi lavado (nem o será),
a tua camisola de lã, que te fazia ainda mais bonito
e que ainda guarda o teu cheiro.
Os teus calções de praia,
os ténis que te dei e que sei que adoravas,
basta ver o uso deles.
As botas da mota, os patins...
Tantos kilómetros fizemos os 2, de patins...

E não,
não te estou a apagar,
da minha vida, da minha memória.
Não me estou a querer esquecer.
Estou a querer continuar...

P.S. Continua a visitar-me no meus sonhos!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

5/10/2010 19:17 * 11 meses... JÁ!??!!?!?!

Sim. Faz hoje 11 meses.
Não dá para esquecer.
É impossível.
Quase tudo o que me rodeia me faz não me esquecer de ti.
Este blogue, por exemplo,
foste tu que me ensináste a criar.
E foste o meu 1º seguidor.
A minha conta do gmail para entrar aqui,
lembra-me sempre de ti...
foste tu que criáste a minha password!
O meu PC que configuraste.
Este portátil que fomos comprar.
Os cd's que oiço e que me gravaste, maioritariamente.
O meu carro, que me ajudaste a escolher.
A mota, que ainda não tenho, mas que sonhámos para mim.
A minha casa, com as nossas coisas.
A minha vida, tão cheia de ti.
E por mais que eu tente ultrapassar,
pois tento-o, pois tenho que o fazer,
há sempre dias que são horríveis.
Há dias que passam e que já consigo não chorar,
mas são tão poucos... perante o pranto em que começo,
quando me dói e não consigo aguentar.
Quando me sento e me sinto.
Quando te sinto tão longe,
tão inalcansável.
Tão definitivo.
Para sempre!
Que triste não te poder dizer que já encontrei,
encontrei a música que procurámos naquele dia.
E fez-me sorrir,
mas queria-te dizer e não sabia se me conseguias ouvir
e fez-me chorar,
triste, impotente, frustrada.
É assim que muitas vezes me sinto!!!
Mas também me dás muita força às vezes...
muitas vezes, pois já passaram 11 meses
e eu ainda estou por aqui,
a seguir em frente,
a chorar por não te ter
e a sorrir por poder recordar tudo o que tu passáste na minha vida!!!