segunda-feira, 29 de março de 2010

29/03/2010 00:01 Livre!

Ontem fui ver Ena Pá ao Maxime.
Fartei-me de cantar,
de dançar,
de moshar até (muito soft, claro, afinal estavamos nas mesas).
Enfim, fui uma perfeita adolescente
e nestas ocasiões gosto de ser assim...
como me apetece
e sem me reger por regras que não entendo, nem aceito.
É bom não deixar que os 36 anos
me impeçam de ser quem sou na realidade:
uma eterna criança
e livre, muito livre.
A noite de ontem também foi isso:
libertadora de todos estes últimos meses
e o meu amor não deixou de estar comigo por isso.
Sempre!

domingo, 28 de março de 2010

28/03/2010 23:48 Lúcidez...

Gosto quando me sinto assim... lúcida.
Sem aditivos, nem corantes ou conservantes.
Quando me sinto apta para agir...
ou reagir.
Quando me sinto com capacidades...
(só preciso me organizar)
Gostava de conseguir colocar em prática,
muito dos meus desejos...
Gostava de conseguir também,
agir como o meu amor me ensinou,
pôr em prática tudo o que o meu amor me ensinou.
Validar o facto de ele ter aparecido na minha vida,
por alguma razão.
E tenho pena que o meu estado de loucura,
habitual,
não me tenha permitido reter
muito mais de tudo o que me tentou ensinar.
De tudo o que me ensinaste...
"Aprender é ouvir mais que falar Karlota.
Se tu só falas não aprendes nada,
só transmites o que já sabes.
Se ouvires, aprendes sempre coisas novas..."
mesmo que por vezes não seja tão interessante,
tão importante
ou até que nem se concorde.
Isto pelo menos aprendi...
estava lúcida!!!

28/03/2010 18:12 E para sempre!

E embora todos os dias da minha vida chore,
por ti, por nós, por mim,
vou tentar ser feliz.
Quero, sempre o quis.
E sei que é isso que queres para mim.
Sei que não estás zangado comigo.
Sei que me compreendes.
Sei que preferes que não chore tanto.
Sei que preferes que me ria mais,
como o tenho feito.
E sabes que me desculpo sempre a seguir,
por amor a ti.
Pelo amor que hei-de sempre sentir por ti Mick...
mas sei que entendes a necessidade.
Acho que até és tu que me ajudas
e que colocas no meu caminho estas portas,
meio abertas...
e sei que conto com a tua ajuda
embora, e tu sabes,
queria tanto que fosses tu,
aqui,
a fazer-me rir,
a passear comigo,
a levar-me sem destino,
só para aproveitar o dia,
o tempo,
este tempo que passa por nós
e que por vezes nos deixa tristes...
Por isso adorávamos os dias de Sol,
mas sabes que sempre me confortou
um dia de chuva acolhedor,
para estarmos em casa,
debaixo dos cobertores,
agarradinhos,
a aquecermo-nos...
Amo-te tanto ainda...

28/03/2010 18:09 Sempre!

Pode até aparecer alguém...
e eu quero que aconteça...
mas não significa que eu te esqueça nunca.
Nós não acabámos,
fomos apenas abruptamente interrompidos.
Este amor que eu sinto tão forte,
só está adormecido,
para sempre
e para sempre vai ficar aqui...
Mas não me vai impedir de amar outra vez...
Quem teve 2 grandes amores,
concerteza vai ter 3
e fechar o ciclo que dizem
ser este o nº de grandes amores
que se podem ter numa vida.
Nunca te vou esquecer Miguel,
apenas vais adormecer dentro de mim,
e ficar aqui no meu coração,
sempre!

28/03/2010 17:58 Just a thought...

Se Deus mo permitísse,
eu não contava nada a ninguém...

terça-feira, 16 de março de 2010

16/03/2010 00:53 Cabo da Roca

Fui ao Cabo no Domingo.
Eles foram de mota,
nós fomos as 2 de carro.
Levei-te uma flor...
eras tu que também ias
ou então já lá estavas...
no meio daquelas motas todas,
ou na viagem com o Mega.
Foi estranho,
foi triste,
mas foi bom.
Foi uma homenagem,
foi o perpétuar de uma tradição...
mas foi estranho ir sem ti.
Foi estranho não te ver lá,
na tua moto.
Pensei muito no quanto irias gostar,
depois destes dias todos de chuva,
do dia ensolarado que estava.
O Domingo perfeito para ir ao Cabo da Roca.
Lembro-me como ias logo à janela da sala,
aos Domingos de manhã,
olhar para a serra de Sintra,
para o palácio da Pena,
ver como estava o tempo para irem.
Lembro-me da última vez que foste
e que fizeste precisamente isso.
Só que o palácio enganou-te
e tu e o Mega apanharam uma grande molha.
Telefonaste-me ao meio dia... já cá estavam.
As calças ficaram no chão do quarto um dia inteiro,
completamente encharcadas.
Mas rimo-nos bastante com isso,
como ultimamente nos ríamos de tudo.
Estava tudo tão bem...
tal como este Domingo estava perfeito.
Perfeito para irmos os 2 ao Cabo, de mota.
Dia perfeito tal como tu gostavas...
e acho que todos sentimos isso...

15/3/2010 18:25 A caminho da Psico...presa no trânsito


Fui ao Cabo ontem,
Levei-te uma flor...
eras tu...
Levei a nossa flor,
o nosso Sol.
Não, não foi um girassol.
Levei uma geribéria, laranja,
quente como o Sol,
o nosso Sol..
Aquele que tomávamos à janela.
Aquele que apanhávamos aos Sábados,
na varanda dos teus pais,
ou na praia, depois do almoço
em pleno Inverno que fosse,
bastava o Sol espreitar.
Aquele que fazia do teu dia,
o dia ideal.
Levei a geribéria laranja,
aquela que me davas nas datas especiais,
aquela que te dei e que foi contigo.
Aquela que te levo, quando te vou ver,
para te aquecer,
com o meu amor,
com o calor do nosso Sol...
e como tu adoravas um belo dia de Sol.
Levei a geribéria laranja
e atirei ao mar,
com a força dos nossos amigos,
que se uniram a mim, no meu gesto,
que se uniram a ti, no sentimento que lhes dói.
Foste leve, até ao mar,
num dia de Sol,
num Domingo perfeito para se ir ao Cabo.

5/1/2010 11:21 (escrita atrasada)

terça-feira, 9 de março de 2010

09/03/2010 00:34 Dias bons e dias maus

Hoje foi 1 dia particularmente, menos bom.
Foi dia da mulher!
E eu senti-me incrivelmente só,
mesmo com todo o carinho que recebi,
de colegas e colegas.
Mas inevitavelmente senti-me só.
Não que tu desses muito importância a estas datas...
mas davas importância aos meus dias
e só de pensar na diferença que farias,
torna os meus dias, actualmente, inúteis
e sem significado algum.
É assim, há dias bons
e dias maus... muito maus...