quinta-feira, 2 de abril de 2009

9-10/01-1993 Foste...a cavalo!

Apetece-me chorar, gritar.
Partir tudo,
de raiva, de ódio...
por amar.
Queria pôr no papel, toda a ira que tenho,
tudo o que sinto.
Não pensas como estou neste momento.
Não sabes como estou,
nem queres saber.
Estou triste.
Estou só entre 4 paredes.
Lá fora está a noite,
escura, fria.
Está o mundo,
vermelho, quente,
esplodindo nos 4 cantos...
Mas eu não quero saber.
Neste momento nada me interessa,
nada me preocupa.
Apenas o medo de não te ter.
O amor que sinto por ti,
absorve todos os meus outros pensamentos...
mas tu não queres saber.
Esperei, mais uma vez, por um telefonema apenas.
O desejo de te ter e não te ter
leva à satisfação enorme de te poder ouvir.
De poder ouvir,
a tua voz que me aquece,
que me acalma a ira,
que me pôe louca
e com mais vontade ainda de te ter.
Mas tu não queres saber.
O que interessa o que eu sinto?
O que vale um sentimento meu?
Nada!
Merda!
Sinto-me como tal.
Estou cansada,
sem forças e sem ninguém que me consiga ajudar,
pois só tu o sabes fazer.
Mas... mais uma vez...
não queres.
Eu queria só uma noite,
só uma noite para te poder amar,
como nunca amei com ninguém.
Queria pôr fora de mim,
Esta loucura que me tortura,
que dá mil voltas dentro de mim
querendo sair para te amar.
Sem ti nada interessa,
nada tem sentido.
Sem ti quero, vou morrer!!!

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