sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

28/12/09 3:06 Poema sem(ti)do

Sinto falta do teu pé
encostado ao meu, enquanto dormimos.
A ancorar-me, neste barco que é a nossa cama.
Mergulho de um lado para o outro
e já não te sinto mergulhar comigo,
quando me viro e me agarrávas.
Sinto o teu braço à minha volta,
imagino que te viras
e que é a minha vez de mergulhar contigo...
mas nem me mexo,
não consigo.
Tenho medo de cair, sozinha,
desamparada.
Sinto o teu peito nas minhas costas, quando me aquecias.
Consigo sentir as tuas costas quentes no meu peito.
Consigo sentir-te nas minhas mãos,
quando penso como dormíamos agarrados.
A minha mão no teu peito, a passear...
juro, consigo sentir-te na ponta dos meus dedos.
É incrível como te sinto tão vivo em mim,
na minha mente
e sim, nas minhas mãos.
Sinto os teus beijos no meu pescoço
que me arrepiavam quando te dizia "Pára"
e que sabias que, sim, queria mais.
Estou do teu lado da cama,
que é o mais perto que consigo estar de ti.
Sinto a falta que me fazes
por não te sentir.
E sinto, se sinto,
esta dor tão grande
de uma vazio imenso,
que a minha vida se tornou
por não te ter aqui comigo Mick,
pois sem ti,
a minha vida não tem sentido
e eu não (te) tenho sentido, sem ti!

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