terça-feira, 9 de junho de 2009

24/02/1994 – 0:50 K e muito "óreganos"

Sinto-me deslocada
Todos aqueles que me rodeiam,
Perdem o significado ao pé de ti

...

Eu não consigo!
Já não consigo ser eu.
Digo eu,
pois tudo o que digo é pensado primeiro não conseguindo ser natural.
Não para os outros mas para mim.
E, se eu, do que sai de mim não sei o que é verdade...
então não me conheço ou, não sou eu.
E tudo, por medo de não me aceitarem,
E me gozem,
E me ridicularizem
E o façam pelas costas,
Sem hipótese de me defender.
Apenas me quero defender das mentiras.
A verdade, boa ou má
Não interessa.
Se é, é porque eu assim a quis ou fiz.
E, é por isso que preciso de um tal tempo
Um tempo para ‘tar comigo,
Um tempo para me encontrar.
Um tempo para me descobrir,
Um tempo para ser eu.
Dizes que não me ajudas
Ou que não quero a tua ajuda.
Só não me ajudas
Por não o fazeres.
Não basta uma simples palavra
Para todas as dúvidas desaparecerem.
Se calhar é preciso muito mais.
Se calhar eu preciso muito mais.
E também preciso de ti.
As dúvidas desaparecem
Quando tudo fica mais claro.
Quando do teu lado não as há,
Tens mais força para me ajudar
E tens mais poder para me fazer acreditar.
Acredita “querido”
Muito está por tua decisão
Vamos ser cúmplices no nosso jogo,
E não deixarmos,
Nada nem ninguém,
Apagar o nosso sonho,
As nossas vontades
Amo-te!

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